Produção da União no campo de Búzios deve alcançar 6 mil barris/dia nos próximos seis meses, diz PPSA

Rodrigo Polito

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Rodrigo Polito

Publicado

02/Set/2021 17:55 BRT

Categoria

Óleo e Gás

Entrou em vigor na última quarta-feira, 1º de setembro, o acordo de coparticipação do campo gigante Búzios no pré-sal da Bacia de Santos. Com isso, passou a ser contabilizada a produção dos volumes excedentes da cessão onerosa da área.

De acordo com a Pré-sal Petróleo (PPSA), estatal que representa os interesses da União nos contratos de partilha de produção no polígono do pré-sal, pelo contrato, a União terá direito a uma parcela de produção de Búzios pelos próximos 35 anos, aumentando a sua arrecadação com a exploração de petróleo no polígono do pré-sal. A estimativa é que a produção inicial alocada à União, como excedente em óleo, seja em torno de 6 mil barris/dia nos primeiros seis meses, aumentando gradativamente ao longo dos anos.

O campo de Búzios possui hoje quatro sistemas de produção instalados, com produção atual em torno de 550 mil barris/dia de óleo. Nos próximos anos, estão previstos oito sistemas de produção, atingindo uma capacidade de produção de 2 milhões de barris/dia.

A Petrobras é a operadora do contrato de partilha de produção de Búzios, com participação de 90%, tendo como parceiros as chinesas CNODC (5%) e CNOOC (5%). Com a vigência do acordo de coparticipação, porém, a participação na jazida de compartilhada passa a ser de 92,6594% da Petrobras e 3,6703% de cada um dos parceiros asiáticos, já considerando os ajustes na estimativa de produção.