MegaCast Convida: Transição energética e ESG na indústria de petróleo e gás

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Publicado

22/Set/2021 13:43 BRT

O MegaCast Convida está de volta para sua terceira temporada. 

Com o tema "Qual o caminho da energia?", queremos descobrir e traçar junto de executivos e especialistas do setor esse momento. Fala-se muito em transição energética, e nessa temporada a MegaWhat propõe discutir como chegar nesse novo futuro. Quais ferramentas serão necessárias? O que é o futuro da energia? Quais os impactos econômicos dessa transformação? 

Este segundo episódio fala sobre transição energética e o conceito ESG, sigla em inglês para a relação das empresas com cuidado do meio ambiente, a responsabilidade ambiental e a adoção das melhores práticas de governança. Para falar sobre o assunto, o jornalista Rodrigo Polito conversou com Décio Oddone, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e atualmente diretor-presidente da Enauta, uma das principais petroleiras independentes do país.

Especialista com longa trajetória na indústria de energia e de óleo e gás, Oddone aprofunda a discussão sobre a transição energética e explica que esse processo vai se dar em um cenário de aumento do consumo de energia, já que ainda é preciso promover bem-estar social para uma parte significativa da população do planeta que ainda não tem acesso a recursos básicos, como serviço de energia elétrica de qualidade. Por isso, ele entende que o caminho da transição energética passará pela eficiência energética e a inovação.

A Enauta, por sua vez, tem feito o dever de casa. Segundo Oddone, entre 2019 e 2020, a companhia reduziu as emissões em suas operações em 7%. No ano passado, a empresa contabilizou uma média de 15,2 kg de CO2 por barril de óleo equivalente (boe) produzido, volume bem inferior à média das grandes petroleiras internacionais, da ordem de 21 kg de CO2 por boe produzido.

“A transição energética vai se dar com maior oferta de energia. O petróleo e o gás natural vão ser importantes ao longo de muito tempo ainda na matriz energética global. E a empresa de petróleo bem-sucedida vai ser aquela que for capaz de operar em duas linhas: eficiência de custos e também uma emissão de carbono por barril produzido menor”, contou Oddone.

Confira na íntegra: