Leilões A-1 e A-2 negociam 137 MW médios e contam com deságios baixos

Camila Maia

Autor

Camila Maia

Publicado

03/Dez/2021 13:30 BRT

Categoria

Leilões

Os leilões A-1 e A-2 realizados na manhã dessa sexta-feira, 3 de dezembro, negociaram um total de 137 MW médios. Enquanto o A-1 teve deságio de 12,81%, o A-2 teve deságio quase nulo, de 0,02%. Com exceção de Alupar e Eletronorte, as vendas de energia foram concentradas em comercializadoras, como é comum nesse tipo de leilão, no qual as distribuidoras têm a oportunidade de ajustar a demanda prevista no curto prazo. O certame foi operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A-1 

O A-1, que envolve contratos com início em janeiro de 2022 e término em dezembro de 2023 negociou 66 MW médios, com preço médio de R$ 209,25/MWh, deságio de 12,81% em relação ao preço teto, de R$ 240/MWh. No total, o certame negociou 1.156 GWh, envolvendo R$ 241,9 milhões.

Só duas distribuidoras compraram no certame: Celpa e a Cemar, ambas da Equatorial Energia. A Celpa, do Pará, negociou 290,6 GWh, enquanto a Cemar, do Maranhão, contratou 865,6 GWh.

No lado vendedor, as maiores negociações vieram da Brasil Comercializadora, que negociou 350,4 GWh ao preço de R$ 209/MWh e a Safira Comercializadora, que também vendeu 350,4 GWh, mas ao preço de R$ 210/MWh.

Completam o quadro de vendedores a Alupar, que negociou 332,8 GWh a R$ 210/MWh, e a Copel Comercializadora, com 122,6 GWh, a R$ 205,80/MWh.

A-2

O leilão A-2, que negociou contratos com vigência entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, negociou 71 MW médios, ao preço de R$ 199,97/MWh, com deságio praticamente nulo ante o preço máximo, que era de R$ 200/MWh.

Cemar e Celpa também figuraram entre as compradoras, com, respectivamente, 384,2 GWh e 397,9 GWh. A terceira compradora foi a CPFL Jaguari, que adquiriu 463,4 GWh. Com isso, o certame negociou um total de 1.245 GWh.

O leilão podia negociar contratos por disponibilidade, voltados para as fontes termelétricas a gás natural, gás de processo, carvão mineral nacional e biomassa, mas só foram negociados contratos por quantidade, sem distinção da fonte. 

A Kroma vendeu por meio de duas unidades, do Nordeste, que negociou 175,4 GWh, e do Norte, que vai entregar 87.72 GWh, ambas pelo preço de R$ 199,88/MWh. A Máxima Energia vendeu 52,6 GWh, a R$ 199,9/MWh, e a Vivaz Energia entregará 35,1 GWh, a R$ 199,98/MWh. 

Por fim, a Eletronorte contratou 894,7 GWh, ou 51 MW médios, por R$ 200/MWh. 


(Atualizado em 03/12/2021, às 11h20)