CEA terá R$ 12,5 mi em setembro e outubro para serviço de distribuição

Natália Bezutti

Autor

Natália Bezutti

Publicado

09/Set/2021 13:14 BRT

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou o valor mensal de R$ 12.474.898,80 a ser recebido pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) nos dias 10 de setembro e 10 de outubro para a realização da prestação temporária do serviço público de distribuição de energia elétrica.

A Equatorial Energia foi a única empresa interessada no leilão de privatização da distribuidora de energia do Amapá, realizado em 25 de junho, adquirindo a empresa sem oferecer o índice combinado de deságio na flexibilização tarifária e outorga de zero - ou seja, sem desconto.

Em junho e agosto, o montante de repasse à distribuidora foi de R$ 11.153.392,5. Os montantes são oriundos do Fundo da Reserva Global de Reversão (RGR). A CEA foi a última distribuidora a ser privatizada no país e não estava conseguido manter os índices de qualidade no fornecimento de energia, econômicos e financeiros.

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Geração 

Para início de operação em teste, a Aneel liberou as UG2 e UG6, de 5,5 MW cada, da eólica Tacaicó II, em Pernambuco; e a UG2, de 3,55 MW, da eólica Farol de Touros, no Rio Grande do Norte.

DRO

A agência ainda registrou o requerimento de outorga (DRO) de usinas solares fotovoltaicas e eólicas, respectivamente instaladas, nos estados da Bahia e do Ceará.

Da fonte solar, o pedido engloba 12 usinas, somando 281,84 MW de potência e que visam à autoprodução de energia elétrica. No registro, foram contempladas as UFVs Serra de Gentio do Ouro I a Serra de Gentio do Ouro IV; Serra de Gentio do Ouro VII a Serra de Gentio do Ouro IX; e as Serra de Gentio do Ouro XVIII, Serra de Gentio do Ouro XXV, Serra de Gentio do Ouro XXVI, Serra de Gentio do Ouro XXVIII e Serra de Gentio do Ouro XXIX.

Já na cidade de Carnaubal, o DRO foi solicitado para a eólica Santa Clara VII, com 27 MW de capacidade instalada.

Autorização revogada

A Alfa Comercializadora Energia teve a revogada a sua autorização de atuação no mercado livre no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O motivo não pode ser consultado, uma vez que o processo junto à Aneel está classificado como restrito.