GSK investe R$ 4 milhões em UFV e prevê reduzir em 5% consumo de fábrica

Natália Bezutti

Autor

Natália Bezutti

Publicado

05/Out/2021 12:33 BRT

Categoria

EmpresasSolar

A farmacêutica britânica GSK anunciou o início da operação de uma usina solar fotovoltaica em sua sede, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A empresa investiu R$ 4 milhões na implantação e sua geração será utilizada em processos de produção de produtos de saúde e medicamentos, destinados ao mercado nacional e latino-americano.

A usina conta com 760 painéis fotovoltaicos, totalizando 450 MWh/ano, que devem reduzir em 5% o consumo de energia elétrica e 54 toneladas de emissão de CO2 ao ano. O Brasil é o primeiro país da América Latina, de atuação da multinacional, a implementar o projeto que usa como recurso a energia solar no processo produtivo, estando alinhado a uma série de práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), já adotadas pela multinacional britânica pelo mundo.

Ainda no Brasil, a farmacêutica prevê alcançar 100% de energia de fonte limpa até 2025, e uma redução de 20% no consumo de água e emissões líquidas de Gases do Efeito Estufa (GEE) até 2030. No ano passado, a companhia já alcançou a marca de 95% de resíduos beneficiados por meio da reciclagem e compostagem; e em 2019, zerou o envio de resíduos industriais para aterros sanitários.

"Reconhecemos a importância de investir em fontes renováveis de energia em benefício do planeta e da sociedade. Estamos em busca de aprimoramento e esperamos servir de exemplo para outras iniciativas sustentáveis", afirma o presidente da GSK no Brasil, André Vivan.

O projeto da usina fotovoltaica, iniciado em 2020, será implementado em fases em razão de suas proporções. Em agosto, foi concluída a primeira delas e, nos próximos anos, o espaço para incorporar mais placas de captação será ampliado, gerando maior disponibilidade de energia e redução significativa nos impactos ambientais.

Em uma década, a multinacional alcançou reduções de 34% nas emissões de gases do efeito estufa, de 78% no despejo de resíduos em aterros sanitários e de 31% no consumo de água, sendo apontada como umas das indústrias farmacêuticas com melhor desempenho da área pelo Dow Jones Sustainability Index 2020.

Além disso, a GSK tem investido num programa com objetivo de utilizar 100% de energia renovável, de 100% de materiais de origem sustentável e a transição da frota de veículos da força de vendas por veículos elétricos.