Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP)

O que é: uma organização de direito privado, constituída sob a forma de associação de fins não econômicos. O IBP é um representante institucional do setor de petróleo, gás e biocombustíveis. A sede do IBP localiza-se na cidade do Rio de Janeiro e conta atualmente com uma lista com mais de 240 associados.

Nas áreas regulatória e institucional, o IBP atua em defesa da indústria em fóruns e audiências públicas em que se discutem a regulamentação, a tributação e a fiscalização do setor. O instituto tem sua participação e representatividade reconhecidas nas agências reguladoras e nas instâncias governamentais.

Como funciona: O IBP é composto por um conselho de administração formado por um presidente, 11 conselheiros associados patrimoniais, dois conselheiros associados setoriais e quatro conselheiros eméritos. A diretoria executiva conta com um presidente e sete diretores, indicados por empresas associadas.

Além disso, pela importância do setor de E&P, o instituto possui um conselho de administração, um conselho consultivo, uma diretoria executiva e outra consultiva, todas voltadas para o segmento. Além disso, a entidade possui um comitê executivo de gás natural.

O IBP possui também comissões técnicas como base do seu capital intelectual. As comissões técnicas do instituto fornecem insumos para publicações, estudos, normas e ajudam a identificar os principais desafios da indústria de energia para a geração de treinamento e eventos.

Segundo o artigo 3º do Estatuto Social 2018 do instituto, “constituem objetivos estratégicos do IBP”:

  1. Sustentabilidade da indústria - zelar para que sejam priorizados a segurança, a qualidade, o meio ambiente e a responsabilidade social nos fóruns de discussão, produtos e serviços;
  2. Sustentabilidade do IBP – garantir a continuidade do instituto, considerando o autofinanciamento de suas atividades e a gestão responsável de seus recursos;
  3. Representação - representar a indústria nos principais fóruns nacionais e internacionais que tratem de temas relevantes para os setores de petróleo, gás e biocombustíveis;
  4. Gestão do conhecimento - fomentar, desenvolver, organizar e disseminar novos conhecimentos, gerando valor para a indústria de forma a torná-la mais inovadora, competitiva e sustentável;
  5. Desenvolvimento da indústria - Fomentar a inovação, proporcionando um ambiente que viabilize as ações colaborativas e o intercâmbio das melhores práticas, por meio de fóruns de discussão, produtos e serviços;
  6. Melhoria do ambiente regulatório - influenciar políticas públicas e a regulamentação visando melhorar o ambiente de negócio, a livre competição, a atratividade dos investimentos e minimizar os riscos da indústria ao longo da cadeia de valor;
  7. Ética e transparência - zelar para que sejam asseguradas a ética e a transparência nos fóruns de discussão, produtos e serviços, de maneira a fortalecer o ambiente ético e a conformidade na indústria.

Histórico: O IBP foi fundado em 21 de novembro de 1957, cerca de três anos depois do decreto que criou a Petrobras, com o objetivo de disseminar o conhecimento técnico sobre a nascente indústria petrolífera nacional. Na época, a Petrobras detinha o monopólio da exploração do petróleo, o país produzia 27 mil barris por dia e o IBP reunia 20 associados.

No ano seguinte, em 1958, a entidade estruturou a primeira comissão técnica permanente, de refinação. Também naquele ano foram criadas as comissões de armazenamento de petróleo e de laboratório. Já em 1961, o instituto realiza seu primeiro seminário, sobre corrosão. No início da década de 1970, a entidade decide reestruturas suas comissões, ao passar a contar com oito grupos, com atuação permanente.

Anos depois, em 1981, o IBP cria a comissão de Exploração & Produção (E&P) e realiza, em 1982, a sua primeira feira voltada para a área de petróleo e gás natural, que se transformou na Rio Oil & Gas.

Na fundação, a empresa apresentava apenas o petróleo no nome (Instituto Brasileiro do Petróleo), mas em 2000, com o crescimento da importância do gás natural, a entidade incorporou o insumo no nome. Já em 2006, com a introdução de uma política de incentivo aos biocombustíveis, o IBP também os incorporou à nomenclatura.

É bom saber também: para mais informações, acesse www.ibp.org.br.