Distribuição

Rejeição de PLC abre risco de liquidação de distribuidoras, alerta ministério

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Segundo Ministério do Planejamento, decisão do Senado pode onerar Eletrobras e causar riscos de fornecimento 

Horas depois de ver o Plenário do Senado rejeitar o PLC 77/2018, sobre a privatização das distribuidoras da Eletrobras, o Ministério do Planejamento emitiu alerta para os efeitos da decisão, especialmente sobre a Amazonas Energia e a Ceal. A autarquia ressaltou que as empresas podem ser liquidadas após 31 de dezembro, último dia de operação pela Eletrobras como empresa designada, sendo licitadas separadamente a partir do ano que vem, além de ter riscos de fornecimento de energia.

De acordo com o ministério, a dissolução da distribuidora de energia do Amazonas podem implicar num custo de liquidação que poderá ser suportado pela Eletrobras acima dos R$ 13 bilhões, “sem levar em consideração todos os passivos possíveis (não provisionados)”.

A votação foi de 18 senadores a favor do PLC e 34 contrários, além de uma abstenção. “Registre-se que embora a Eletrobras Holding seja uma empresa estatal não dependente do Tesouro Nacional, o custo de liquidação desta distribuidora, além de impactar o balanço da holding, prejudica o processo de recuperação empresarial e sua capacidade de investimento no curto e médio prazo, podendo ainda trazer reflexos diretos ao seu caixa”, disse o ministério.

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