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NOTÍCIAS DO SETOR  Aprovação na infraestrutura Especialistas e agentes do setor de infraestrutura estão satisfeitos com a agenda liberal anunciada pelos ministros da área. A garantia da privatização da Eletrobras é comemorada por todo o setor elétrico, principalmente pela permanência de Wilson Ferreira na presidência da estatal. Para Mario Menel, presidente do Fórum das Associações do Setor de Energia Elétrica (Fase), o governo pode até discutir o modelo da capitalização, mas precisa vender a Eletrobras. Para Miguel Neto, sócio sênior do Miguel Neto Associados, a permanência de Ferreira atendeu ao mercado: “Ele privatizou seis distribuidoras quando ninguém acreditava que seria possível”. As informações são do jornal Correio Braziliense. Barra limpa Segundo estudo anual da Climatescope sobre investimentos e políticas de energia limpa, publicado pela Bloomberg NEF, o Grupo Enel é o maior investidor em energia limpa em mercados emergentes da última década. Com aportes da ordem de US$ 7,2 bilhões em energia renovável, especialmente eólica e solar, a empresa superou agentes como o Banco Mundial e a Agência de Cooperação Internacional do Japão. O jornal O Estado de S. Paulo noticia que os investimentos no Brasil e em demais países da América Latina impulsionaram o grupo italiano para o primeiro lugar da lista de investidores em energia limpa em países de economia em desenvolvimento. Governo herda R$ 292 bi em investimentos engatilhados Os projetos de infraestrutura já contratados ou encaminhados têm um potencial de investimento de R$ 339 bilhões nos próximos anos. Do total, R$ 291,6 bilhões devem se concentrar em cinco anos, ou seja, a maior parte durante o governo Jair Bolsonaro. O levantamento, feito pelo banco Itaú BBA com exclusividade para a Folha de S. Paulo, considera concessões de infraestrutura no âmbito federal. Segundo informa o jornal, o setor de energia elétrica é o principal responsável pelos investimentos já mapeados. Do valor total, R$ 202 bilhões deverão ser investidos em novas usinas geradoras e linhas de transmissão. Para Claudio Frischtak, presidente da Inter.B, especializada em infraestrutura, o valor está longe do ideal e uma retomada significativa ocorrerá apenas a partir de 2022. Os setores de energia e rodovias deverão se manter fortes motores de crescimento. PANORAMA DA MÍDIA A manchete da Folha de S. Paulo destaca que o governo Jair Bolsonaro planeja enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória que revê regras previdenciárias e prepara um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A MP estabelecerá o pagamento de um bônus de R$ 57,50 a técnicos e analistas do seguro social que identificarem irregularidades em aposentadorias e pensões e será apresentada pelo governo como um conjunto de ações para aperfeiçoamento e modernização da legislação. A expectativa é que as novas regras possam gerar uma economia de R$ 9,3 bilhões em um ano. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos estão “muito entusiasmados” com a guinada à direita da América do Sul, liderada pelo governo Jair Bolsonaro no Brasil. Pompeo agradeceu particularmente a oferta do novo presidente para a instalação de uma base militar em solo brasileiro no futuro, disse que a recondução de Nicolás Maduro na Venezuela é “inaceitável” e alertou contra a “atividade predatória” da China. Para aprovar a reforma da Previdência no primeiro semestre de 2019, o governo de Jair Bolsonaro dará prioridade máxima ao tema e deixará em segundo plano outras propostas tratadas como importantes durante a campanha. Na tentativa de acelerar a revisão das regras de aposentadoria, os ministros receberam a orientação de fazer um levantamento sobre as ações possíveis em suas pastas por meio de decreto, eliminando a necessidade de recorrer ao Legislativo. Com esse foco, o governo conseguiu o compromisso do principal candidato à presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de dar prioridade à agenda econômica do ministro Paulo Guedes. No Senado, os principais candidatos ao comando da Casa também sinalizaram disposição de dar prioridade à proposta de reforma da Previdência. Os dados são manchete do jornal O Globo. O Correio Braziliense destaca em sua capa entrevista com Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, a maior instituição financeira do Brasil. Bracher diz estar bastante otimista em relação ao governo de Jair Bolsonaro, ressalta que o diagnóstico econômico traçado pela equipe do ministro Paulo Guedes é correto e que, se colocado em prática, removerá os principais entraves para o crescimento do país. “As reformas estruturais, em especial a fiscal, são imprescindíveis para que isso ocorra de forma sustentável”, destaca o presidente.

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