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Megaexpresso 30/01/2019 07:00:00

NOTÍCIAS DE SETORVenda da Eletrobras é uma necessidade, diz presidente da estatal Nesta terça-feira (29) o presidente da Eletrobras afirmou que o modelo de privatização da Eletrobras ainda está em análise pelo novo governo, mas para se manter competitiva no mercado, a companhia deverá se capitalizar. “O objetivo da capitalização colocado por este governo é que a companhia tenha capacidade de investimento. É importante que a companhia tenha como aumentar sua competitividade para participar da expansão futura”, disse o executivo. Ferreira afirma que ainda está em “processo de entendimento” com o novo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e que não foi definido se a atual gestão vai aproveitar o projeto de lei encaminhado pelo governo Michel Temer sobre o tema. Em relação à conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3, Ferreira afirmou que uma concorrência internacional deverá ser feita no segundo semestre deste ano. A publicação está na Folha de S. Paulo. Governo só quer ficar com BB, Caixa e Petrobras O jornal O Globo revela que o governo Bolsonaro pretende reduzir muito o portfólio de estatais. De acordo com o secretário especial de Privatizações e desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, em até quatro anos a administração federal terá sob seu controle apenas Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e mais enxutos. Para completar, afirmou que toda a carteira de ações que a BNDESpar, subsidiária de investimentos do BNDES, possui atualmente deverá ser vendida até o fim do governo. O governo federal controla atualmente 134 estatais que empregam 500 mil pessoas, segundo Mattar. O valor dessas empresas é estimado entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões, que segundo o secretário, poderiam ser usados para abater parte da dívida pública. Cemig avalia retomar oferta da Light nos próximos meses A estatal mineira Cemig pode retomar o processo de capitalização e venda do controle da Light nos próximos meses, aproveitando a janela de mercado depois da divulgação dos resultados do quarto trimestre e do exercício de 2018, disse Maurício Fernandes Leonardo Junior, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia. A decisão de retomada de venda depende do novo governo de Minas Gerais, sob comando de Romeu Zema (Novo). “Mas o novo controlador está falando que quer desinvestir, o ativo está pavimentado para isso”, disse Leonardo, se referindo ao novo governo mineiro. O executivo participou ontem, acompanhado de Antonio Carlos Veléz Braga, superintendente de relações com investidores da Cemig, de conversas reservadas com investidores durante o evento Latin America Investment Conference, do Credit Suisse. A reportagem é do Valor Econômico. Privada, Cesp não prevê crescer no médio prazo Segundo reportagem do Valor Econômico os novos acionistas controladores da companhia paulista de energia Cesp – Votorantim Energia e o fundo canadense CPPIB – não têm intenção de fazer novos investimentos no crescimento da companhia no curto e no médio prazo, disse ontem Fábio Zanfelice, presidente da empresa, no primeiro evento com investidores e analistas desde a privatização. O foco da nova administração é melhorar a gestão da companhia e sanear problemas, como as contingências judiciais bilionárias que afetam seu balanço a cada ano. No longo prazo, a intenção é que a Cesp cresça por meio de investimentos, mas não há previsão para quando isso vai acontecer. Governo quer vistoriar 3,3 mil estruturas Foi anunciado ontem pelo governo que órgãos federais fiscalizarão 3.386 barragens que se encontram em alto risco ou têm grande possibilidade de dano. Dessas, 205 são de resíduos de mineração e terão prioridade. Porém, o governo não soube informar qual o prazo necessário para a ação. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, existem hoje no Brasil mais de 20 mil barragens cadastradas. O ministro também não soube precisar o número de fiscais necessários para a ação nem o montante de recursos necessários para este trabalho. São responsáveis por fiscalizar barragens de todo tipo no País órgãos como Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Mineração (ANM) e agências estaduais. Os dados estão no jornal O Estado de S. Paulo. PANORAMA DA MÍDIA O jornal Folha de S. Paulo destaca que quase um terço das 175 barragens da Vale podem causar grandes perdas humanas e ambientais em caso de ruptura, de acordo com relatório da ANA (Agência Nacional de Águas) com dados de 2017. Segundo o texto, 56 barragens são de “alto dano potencial associado”, em classificação que avalia possíveis perdas de vidas humanas e danos sociais, econômicos e ambientais, caso se rompam. A relação inclui a de Brumadinho, em Minas Gerais. Ainda sobre o assunto, o jornal O Globo aponta que o governo começou a conversar com acionistas sobre uma eventual troca no comando da Vale, caso as investigações concluam que a empresa é culpada pela tragédia. O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, negou a possibilidade de haver uma intervenção na empresa, porque seria uma sinalização ruim para o mercado. O Estado de S. Paulo destaca que estados em má situação financeira têm as contas mais maquiadas. Goiás, Minas e Rio, em calamidade financeira, estão entre os cinco Estados cujas contas apresentadas ao governo têm mais discrepância em relação aos dados apurados pela União. Para tentar interromper essa prática, o Tesouro passará a cobrar contabilidade mais detalhada. O jornal Valor Econômico aponta que o objetivo do governo Bolsonaro é privatizar a maior parte das estatais e preservar apenas Petrobras, Banco do Brasil e Caixa, afirmou ontem o secretário especial de Desestatização e Desenvolvimento do Ministério da Economia, Salim Mattar. O secretário disse, ainda, que está nos planos acabar com a BNDESPar, braço de participações do BNDES, vendendo todos os ativos ao longo dos próximos quatro anos. A Eletrobras também contratou o BofA Merrill Lynch e o Bradesco para fazer a rolagem de US$ 1 bilhão em bônus que vencem em julho e deve vir com uma nova emissão. Operação da Polícia Federal prende ex-dirigentes do BRB (Banco de Brasília). Ação batizada de Circus Maximus deteve 14 pessoas e cumpriu mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo e em São Paulo. Segundo o Ministério Público Federal, os acusados receberam R$ 40 milhões em propina para liberar investimentos em empreendimentos imobiliários. O tema é dos destaques na capa do jornal Correio Braziliense.

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