O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que a carga de energia verificada no Sistema Interligado Nacional (SIN) bateu novo recorde no subsistema Sul. O submercado atingiu a marca histórica de 18.936 MW às 14h15 de ontem, 31 de janeiro, superando o volume aferido de 18.883 MW no dia anterior. Ainda segundo o ONS, também ontem foi necessário importar 1000 MW de energia da Argentina, no período entre 12h25 e 17h21, por causa de indisponibilidades do Polo 1 do circuito Porto Velho / Araraquara 2 e de algumas turbinas da hidrelétrica São Simão. A informação foi publicada no site Canal Energia.
Hidrelétrica de Jirau inunda parque, é punida e protesta
Uma decisão tomada pelo governo do ex-presidente Michel Temer é foco de polêmica envolvendo a hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Em dezembro de 2018, Temer homologou um plano de manejo (exploração comercial e sustentável da mata) de uma área de 4.047 hectares que fica embaixo d’água durante quase metade do ano, por causa do grande volume das vazões do Rio Madeira, onde Jirau foi construída. A área está localizada nos fundos do reservatório da usina. Segundo o portal Ambiente Energia, a decisão publicada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) revoltou a concessionária Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dona da usina, que foi multada pelo instituto em R$ 48 milhões por inundar parte do Parque Nacional Mapinguari. A concessionária argumenta que se trata de uma imposição absurda, uma vez que o parque só passou a existir em Rondônia depois do leilão da usina, realizado em 2008, ou seja, o reservatório da hidrelétrica e sua área de inundação já estavam previstos antes da existência do parque. Em carta enviada ao Ministério de Minas e Energia, ao ICMBio e ao ONS, a ESBR critica a decisão do governo Temer de não rever a delimitação da área. Em vez disso, alega a empresa, aprovou um plano de exploração que ignora a operação de Jirau.
Estação chuvosa garante bandeira tarifária verde em fevereiro
A bandeira tarifária de energia elétrica para fevereiro de 2019 será verde. Mesmo com a elevação do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) provocada pela diminuição das chuvas em janeiro, a estação chuvosa está em curso, propiciando elevação gradativa da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e melhora do nível dos reservatórios, com a consequente recuperação do risco hidrológico (GSF). O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada. A notícia foi publicada pelo site Conjuntura On-Line, de Mato Grosso do Sul.
Medida do governo deve resultar em avanços para o mercado livre de energia
O site do jornal O Globo destaca que a portaria 514, publicada no Diário Oficial da União no dia 27 de dezembro, ampliará a participação de mais empresas no mercado livre de energia, reduzindo a barreira de entrada de 3 para 2 megawatts (MW). Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), serão beneficiadas 1.197 empresas, que poderão contratar energia de qualquer concessionária, pelo mercado livre. Anteriormente, a modalidade era restrita, nesse segmento, às fontes incentivadas (usinas eólicas, solares, de biomassa e pequenas hidrelétricas). A medida terá duas etapas para entrar em vigor, sendo a primeira para empresas com consumo de até 2,5 MW a partir de 07/07/2019, e 01º/01/2020 para as que consomem 2 MW.
Em 15 anos, projeto de eficiência da Light ajuda mais de 190 mil famílias
A iniciativa contempla ações como palestras, eventos educativos sobre uso eficiente de energia e até a substituição de geladeiras, lâmpadas e chuveiros. Objetivo é atingir mais 70 mil famílias nos próximos dois anos. O projeto Comunidade Eficiente foi criado em 2003 para populações de baixa renda em comunidades do Rio de Janeiro. A iniciativa integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel e, hoje, beneficia consumidores dos 31 municípios da área de concessão da Light. A notícia é do site Canal Energia.
Comercializadora quebra e rombo vai a 200 mi
O site Paranoá Energia destaca que uma comercializadora de energia do mercado livre “deixou um rombo no montante de R$ 200,3 milhões. A metade do rombo é carregada por apenas quatro comercializadoras, em um total de R$ 107,4 milhões. Dezenas de agentes de comercialização estão sendo afetados.” O site não informa o nome da comercializadora.
PANORAMA DA MIDIA
Ministro do STF nega foro privilegiado a F. Bolsonaro e reabre investigação
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta sexta-feira, foro privilegiado ao senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), em investigação sobre movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar. O ministro determinou, ainda, que as investigações sejam retomadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Marco Aurélio entende que o filho do presidente Jair Bolsonaro não está protegido pelas regras do foro privilegiado porque, na época dos fatos sob suspeita, ele era deputado estadual no RJ. Mais informações no portal de notícias UOL.