O consumo de energia verificado no Sistema Interligado Nacional (SIN) bateu recorde na região Nordeste pelo segundo dia consecutivo. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o subsistema atingiu a marca histórica de 13.121 MW às 15h11 de ontem (05/02), superando o volume de 13.110 MW aferido no dia anterior. A notícia foi publicada no Canal Energia.
Engie tem autorização para iniciar operação de usinas eólicas na Bahia
A Engie Brasil Energia, do grupo francês Engie, recebeu autorização para iniciar operação comercial de três usinas do complexo de energia eólica Umburanas, na Bahia. A informação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (06/02). As liberações são para os parques Umburanas 12, Umburanas 14 e Umburanas 6, que somam uma capacidade instalada de 72,5 megawatts. A notícia foi divulgada hoje, por diversos canais de internet, entre eles o portal UOL.
GWEC divulga estatísticas 2018 de energia eólica nas Américas
Países das Américas representam cerca de 25% do total da nova capacidade de energia eólica instalada no mundo, em 2018. Os dados são do Global Wind Energy Council (GWEC) e foram divulgados hoje. A capacidade total instalada na região é de 135 GW. Entre os principais países do ranking estão Brasil, Estados Unidos e México. De acordo com o Canal Bioenergia, que publicou a notícia, os dados mundiais do GWEC deverão ser divulgados em 26/02.
Biogás: a preocupação com a matéria-prima
O Canal Bioenergia publicou uma entrevista com Alessandro Gardemann, presidente da Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (ABiogás), na qual ele fala sobre as expectativas do setor de geração de energia renovável em relação ao governo Bolsonaro, as medidas de incentivo esperadas para 2019, o mercado livre de energia, entre outros temas. “A ABiogás tem a expectativa de que mercado do biogás/biometano mantenha o processo de crescimento acelerado que vem vivendo. Um ponto de confiança no crescimento do setor é o fato de o biogás estar inserido no planejamento das agências reguladoras, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, afirmou.
Quanto às medidas de incentivo esperadas para 2019, Gardemann acredita que a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) será o grande impulsionador do uso de biometano, principalmente como substituto do diesel em frotas pesadas e em transporte de passageiros. Ele mencionou, ainda, a inserção do biogás no Plano Decenal de Expansão de Energia 2027 (PDE 2027) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). “Assim, agora faz sentido termos um leilão dedicado ao biogás, como ocorre com outras fontes renováveis, para inserir de maneira definitiva esta fonte renovável na matriz elétrica brasileira.”
Sobre o mercado livre de energia, o presidente da ABiogás defende a ampliação do acesso a uma ampla faixa de consumidores, o que aumentaria a competitividade entre os fornecedores. “É importante ressaltar que ter acesso a informação do preço horário de energia é essencial para a viabilidade e sustentabilidade desse novo modelo.”
Um governo mais técnico para o setor de bioenergia
O Canal Bioenergia entrevistou, também, o presidente da União dos Produtores de Bioenergia (UDOP), Amaury Pekelman, sobre expectativas com o novo governo para o setor de geração de energia renovável. “Acreditamos que este novo governo, com perfil bem mais técnico, possa construir um alicerce mais forte para a bioenergia”, afirmou. “Para isso, temos que ter oportunidades de diálogo com o primeiro escalão do governo para mostrarmos a importância do setor na geração de empregos, nas questões que envolvem o meio ambiente e o papel da bioenergia na mitigação da emissão de gases de efeito estufa, no desenvolvimento social no interior do Brasil, na geração e distribuição de energia limpa (bioeletricidade), entre outras pautas”, enfatizou.
PANORAMA DA MÍDIA
Número de mortos confirmados em Brumadinho (MG), em decorrência do rompimento da barragem da Vale, sobre para 142. Desse total, 122 foram identificados e 20 estão sem reconhecimento. As informações foram atualizadas pela Defesa Civil de Minas Gerais e representam a posição à zero hora desta quarta-feira (06/02). Segundo boletim do órgão, ainda há 194 desaparecidos, sendo 61 da listagem da Vale e 133 de trabalhadores terceirizados ou pessoas da comunidade. Já os localizados totalizam 392, sendo 223 da lista da mineradora e 169 terceirizados ou da comunidade. Os dados da Defesa Civil atualizam também desabrigados e hospitalizados. No primeiro grupo, encontram-se 103 pessoas, que foram deslocadas para alojamentos temporários, como hotéis. Entre as pessoas em tratamento em hospitais restam três vítimas. Notícia publicada no Valor Econômico.
O portal UOL também trouxe informações sobre a tragédia – “Sirenes em Brumadinho estão intactas, ao contrário de discurso inicial da Vale”. Este é o título da reportagem, segundo a qual, elas soaram dois dias após o rompimento da barragem, quando a Vale suspeitou que outra empresa poderia ruir.