Levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indica que o ambiente de livre contratação representa hoje 30% da carga do setor elétrico do país e que o principal incentivo para os clientes tem sido o preço do insumo. Este é o foco de ampla matéria publicada hoje (11/02) pelo Estado de S. Paulo na editoria de Economia. Comercializadores ouvidos pela reportagem apontam que é possível economizar entre 20% a 30% na contratação de “energia livre”.
Atualmente, podem escolher o fornecedor de energia clientes que consomem mais que 3 MW. Além disso, uma lei permite que clientes com consumo entre 500 kW e 3 MW migrem para o mercado livre, desde que eles comprem energia proveniente de fontes alternativas. Portaria publicada no fim de 2018 pelo governo alterou os limites e vai ampliar o acesso ao mercado livre já neste ano. A partir de 01/07º, a migração será permitida para quem consome 2,5 MW, e a partir de 01º/01, o limite cairá para 2 MW. A matéria foi reproduzida pelo portal de notícias Terra.
Carga de energia pode ter alta de 7,1% em fevereiro
A carga de energia elétrica no Brasil em fevereiro deverá atingir 73.341 MW médios, um crescimento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2018, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que também apresentou previsões de chuvas mais pessimistas para fevereiro na principal área de hidrelétricas do país. A notícia é de sexta-feira (08/02) e foi publicada na edição de hoje do jornal DCI.
Cledorvino Belini é o novo presidente da Cemig
O Valor Econômico publica hoje um perfil de Cledorvino Belini, o novo presidente da Cemig, e a reação do mercado à sua indicação, feita na semana passada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). De acordo com a reportagem, na sexta-feira (08/02), as ações preferenciais da companhia operavam em queda ao longo de todo o pregão, mas quando os rumores do anúncio de Belini começaram a circular elas mudaram de tendência e acabaram fechando em leve alta de 0,9%, a R$ 13,40. Além da presidência, ele acumulará de forma interina as diretorias jurídicas e de gestão de pessoas da estatal elétrica mineira. O executivo fez carreira na Fiat Brasil, onde trabalhou durante 44 anos e chegou à presidência.
PANORAMA DA MÍDIA
“Oposição da Venezuela já prepara plano econômico”. Esta é a manchete de hoje do Valor Econômico. De acordo com a análise do jornal, a equipe de Juan Guaidó, presidente autoproclamado da Venezuela e que quer liderar uma eventual transição política, terá dois desafios emergenciais, caso chegue ao poder de fato: fazer chegar alimentos e remédios aos venezuelanos e estancar a hiperinflação de sete dígitos. A equipe de Guaidó já acordou uma ajuda de US$ 2 bilhões com países que o reconhecem como presidente interino e negocia outros US$ 2 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a serem disponibilizados no primeiro dia de transição, para estabilização cambial. O deputado opositor José Guerra, que assessora Guaidó no plano de transição, afirmou ao Valor que países que reconhecem Guaidó como presidente legítimo — como Brasil, Colômbia, EUA e parte da União Europeia — concordaram em deixar de prontidão US$ 2 bilhões para ajuda humanitária. Essa quantia poderá ser utilizada nos primeiros 90 dias de transição.
O jornal O Globo dedica todo o espaço da primeira página a grandes tragédias ocorridas no país nos últimos 12 anos e aos desdobramentos do incêndio que matou dez jovens atletas no Centro de Treinamento (CT) do Flamengo, na semana passada. Segundo levantamento feito pelo jornal, 1.774 pessoas morreram em acidentes que poderiam ter sido evitados. Sobre o CT do clube carioca, o jornal informa que vistorias do Corpo de Bombeiros não incluíram o contêiner que pegou fogo.
A Folha de S. Paulo informa que o CT do Flamengo recebeu R$ 10 milhões de renúncia fiscal do estado do Rio de Janeiro. O jornal também publicou editorial sobre o RJ. “Rio das tragédias” é o título. O texto cita três tragédias que abalaram a cidade nos últimos dias: a tempestade na noite de quarta para quinta-feira (06 e 07/02), o incêndio no centro de treinamento do clube e uma ação da Polícia Militar, no morro do Fallet, região central da cidade, que resultou na morte de 14 pessoas.
O Estado de S. Paulo traz matéria de capa com críticas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao que ela chama de “desmame radical” de subsídio para o setor, ou seja, os planos da área econômica do governo de cortar as linhas de crédito com taxas subsidiadas para o agronegócio.