A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para o período entre 16 e 22/02 caiu 7% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul ao ser fixado em R$ 472,96/MWh. No Nordeste, o preço também foi reduzido, ficando em R$ 164,36/MWh, enquanto no Norte, voltou ao piso de R$ 42,35/MWh. A informação foi publicada pelo site Paranoá Energia.
A queda no PLD é explicada pela previsão mais otimista de afluências, verificação de níveis de armazenamento dos reservatórios mais altos que os estimados e pela expectativa de redução na carga.
Importação de energia pelo Brasil em 2018 é a maior em 17 anos
O Brasil importou 1.131 GWh da Argentina e do Uruguai em 2018, recorde dos últimos 17 anos, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Nesse total não está incluída a energia adquirida da Venezuela, que abastece o estado de Roraima.
Um dos motivos para o aumento da importação foi o baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas no Brasil, que obriga o acionamento de termelétricas e encarece o insumo. O volume importado em 2018 equivale a 0,24% de toda a energia consumida no Brasil no ano passado (474.242 GWh). Antes de 2018, a maior importação foi a registrada em 2001: 3.917 GWh. Naquele ano, o país passou por um racionamento devido à falta de chuvas. As informações foram publicadas pelo portal G1.
PANORAMA DA MÍDIA
O desfecho para a crise gerada entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, será a exoneração do ministro, destacam os principais jornais neste domingo (17/02). Na sequência da crise política que envolve denúncias de irregularidades praticadas pelo PSL nas eleições de 2018, o jornal O Estado de S. Paulo informa que o “clã Bolsonaro planeja deixar o PSL” e migrar para a União Democrática Nacional (UDN), legenda que está em fase final de criação. A ideia seria “fundar o maior partido de direita do país”.
Dividindo o espaço da primeira página da edição de hoje com a política, o Globo traz ampla reportagem sobre a situação irregular em que se encontram imóveis históricos do Rio de Janeiro, como o Teatro Municipal e diversos museus, que não têm o certificado obrigatório do Corpo de Bombeiros contra incêndio.
Já a Folha de S. Paulo preparou uma matéria sobre os projetos de dessalinização da água existentes há pelo menos 30 anos no sertão nordestino. Com custo unitário de cerca de R$ 150 mil, os sistemas tratam a água salobra retirada de poços e separam a água potável da água salgada. Cada equipamento produz cerca de 400 litros de água potável por hora, o equivalente a 30% da água bruta retirada do poço.
Entre outros assuntos que seguem na mídia estão as barragens da Vale. Ontem, cerca de 200 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, depois que auditores atestaram instabilidade em duas barragens da Vale na região. Segundo a empresa, foi uma medida preventiva. A estrutura em Nova Lima tem, aproximadamente, 3 milhões de m³ de rejeitos de minério e estão entre as dez que a Vale prometeu desativar, informa o site do Globo.