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Adiamento de capitalização da Eletrobras deve prejudicar setor – Megaexpresso – edição das 15h

O provável adiamento do plano de capitalização da Eletrobras para 2020, indicado pela secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Pereira, tem impacto negativo para os papéis da companhia e para o setor elétrico em geral. A informação, dada em entrevista à Folha de S. Paulo e divulgada na edição de hoje do jornal, é tema de análise publicada no início da tarde pelo site do Valor Econômico.

“A notícia prejudica diretamente as ações da elétrica, dado que o mercado já havia incluído no preço dos papéis a possibilidade de capitalização com provável privatização ainda neste ano”, explica o Valor Online. A reavaliação do atual plano de capitalização da companhia elevaria o risco de o governo Bolsonaro optar por um modelo de capitalização que busque apenas retirar usinas da Eletrobras do modelo de cotas, pagando um bônus para a União, sem implicar necessariamente na transferência do controle da estatal.

A análise menciona, ainda, outra questão para a qual o mercado estaria atento: a possibilidade de revisão de projetos elaborados pela gestão anterior do MME, que não foram implantados por diferentes motivos. Entre esses projetos estariam a solução para o risco hidrológico e a reforma do setor elétrico.

Aneel determina CDE de 12/2018 em R$ 44,8 milhões para transmissoras

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu os valores das cotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de dezembro de 2018 para as transmissoras que atendem o consumidor livre e/ou autoprodutores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo o Canal Energia, que publicou a notícia, são R$ 44.212.806,05 divididos entre 17 concessionárias, que devem recolher o encargo até o dia 10 de março.

Ainda segundo a informação publicada pelo site, a Aneel também fixou os valores das cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para abril, relativos às transmissoras com o mesmo perfil, ou seja, que atendam o consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada ao SIN. O valor, segundo a agência, é de R$ 30.834.116,53 e deve ser recolhido à Eletrobras, também até o dia 10 de março.

Paraíba inaugura gasoduto e liga termoelétrica a gás natural

O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), participou ontem (18/02), do ato de ligação da termoelétrica Epasa ao gasoduto da PBGás. Na ocasião, também foi entregue 1,5 km da rede de gasoduto no Distrito Industrial de João Pessoa, que poderá atender ao aterro sanitário e a outras indústrias que venham a se instalar no entorno dessa área. A informação foi publicada pelo site Tn Petróleo.

João Azevedo destacou que a ligação das caldeiras para geração de vapor é um primeiro passo para que, no futuro, quando os motores a óleo forem substituídos, a usina possa funcionar unicamente com gás natural e servir, também, para a geração de energia.

Eneva antecipa início das obras da usina de Parnaíba V

O site Petronotícias informa que a empresa Eneva, que atua no setor elétrico, antecipou em seis meses o início das obras da usina térmica a gás Parnaíba V, que integra o Complexo Parnaíba, no Maranhão. A Eneva conseguiu habilitar a Parnaíba V no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), o que garante a suspensão da exigência do PIS e Cofins incidentes sobre os bens, serviços e locações incorporados na obra.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje o pacote anticrime, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a ser enviado ao Congresso Nacional ainda hoje. O portal G1, um dos canais de internet que deram a notícia, destaca que o pacote foi dividido em três projetos, que estabelecem ações contra corrupção, crime organizado e crimes violentos.

O site da Folha de S. Paulo informa que o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi preso na manhã desta terça-feira, em São Paulo, durante a Operação Fantoche, desencadeada pela Polícia Federal para investigar esquema de corrupção envolvendo contratos entre empresas ligadas a uma mesma família, o Ministério do Turismo e o Sistema S, no valor total de R$ 400 milhões. Na mesma operação, foram presas outras nove pessoas.

Outra operação policial, esta última ligada à Lava-Jato em Curitiba, cumpriu mandado de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, suposto operador de propinas do PSDB, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Também foi alvo da investigação o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDBSP), chanceler do governo Michel Temer e atual presidente do Investe SP, agência paulista de promoção de investimentos do governo João Doria (PSDB-SP). Mais detalhes, no site do Valor Econômico.

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