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Subsídio à energia elétrica do produtor rural será regulado – MegaExpresso – edição das 7h

A questão dos subsídios à energia elétrica concedidos a produtores rurais e setores como irrigação e saneamento volta à pauta. O jornal O Estado de S. Paulo informa, em sua edição desta quinta-feira (07/03), que o governo prepara um novo decreto para regulamentar o fim do desconto. De acordo com a reportagem, o benefício custa R$ 3,4 bilhões por ano e é pago pelos demais consumidores de energia do país.

A reportagem lembra que há um decreto em vigor, assinado no fim de 2018 pelo então presidente Michel Temer. O documento determina a redução gradativa do subsídio ao longo dos próximos cinco anos, até ser zerado. No entanto, desde o início do atual ano legislativo, o decreto de Temer tem sido alvo de críticas por parte da bancada ruralista no Congresso. O novo texto seria uma resposta a essas críticas.

Ainda para diminuir a resistência do agronegócio, o novo decreto voltará a permitir que produtores que fazem uso de irrigação acumulem dois descontos até a extinção dos benefícios. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá fiscalizar a concessão do benefício. De acordo com a reportagem, o documento será enviado à Casa Civil nos próximos dias, para ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele foi elaborado pelos Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Regional, Economia, Minas e Energia, Casa Civil e pela Aneel.

AES Tietê não está ‘desesperada’ por ativos, diz presidente

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Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da AES Tietê – empresa de geração de energia elétrica do grupo AES Brasil -, Ítalo Freitas, afirmou que o cumprimento da meta de diversificação do portfólio de geração de energia da companhia vai depender de ativos que ofereçam retornos adequados. Com o objetivo de reduzir a exposição ao risco hidrológico, a AES Tietê iniciou um processo de diversificação das suas fontes, com investimentos em geração eólica e solar fotovoltaica.

De acordo com a reportagem, a meta oficial é que 50% do seu Ebitda (sigla em inglês para resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sejam gerados por fontes não hídricas em 2020. Até o fim do ano passado, a companhia tinha atingido um terço da geração não hídrica. “Quero cumprir a meta, por uma questão de equilíbrio de fontes, mas não tenho desespero de comprar qualquer coisa no mercado”, afirmou Freitas.

Universidade do Amazonas lança fórum permanente de energia

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) lançará, no dia 14 de março, o Fórum Permanente de Energia, por meio do Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico (CDEAM) da Universidade. De acordo com o Diretor do CDEAM, professor Rubem Cesar, o fórum é um ambiente para reflexão sobre a problemática energética estadual e, principalmente, para gestar parcerias e políticas capazes de promover o desenvolvimento do setor energético estadual associado ao desenvolvimento socioeconômico sob a perspectiva da sustentabilidade. As informações são do site G1.

PANORAMA DA MÍDIA

A retórica anti-China do presidente Jair Bolsonaro travou o primeiro desembolso do fundo criado pelos dois países para impulsionar a cooperação econômica bilateral, informa o jornal Valor Econômico, em matéria de primeira página na edição de hoje (07/03). O Fundo de Cooperação Brasil-China para Expansão da Capacidade Produtiva foi lançado em 2015, depois de três anos de discussões para ser estruturado e para definir os candidatos aos primeiros aportes.

A reportagem do Valor apurou que a linha de transmissão responsável pelo escoamento de energia da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA) até o Rio de Janeiro estava praticamente definida para receber o primeiro desembolso decorrente do acordo. Orçado em quase R$ 10 bilhões, o linhão vem sendo financiado pelo BNDES. “A intenção era usar recursos do fundo para a compra de uma fatia acionária de até 40% no empreendimento, controlado pela chinesa State Grid. Na reta final das tratativas, declarações de Bolsonaro sobre os investimentos chineses no país, antes e durante a campanha eleitoral, levaram Pequim a colocar um freio na liberação dos recursos”, informa o jornal.

A polêmica criada em torno de dois tuítes do presidente Jair Bolsonaro durante o carnaval, incluindo um vídeo com cenas obscenas, é a manchete do Estado de S. Paulo. O jornal informa que os tuítes do presidente provocaram desconforto e críticas no núcleo central do governo. Ainda de acordo com o jornal, aliados alertaram o presidente de que o vídeo foi considerado “desapropriado” e “chocante”. Monitoramento das redes sociais indicou que 69% das mensagens referentes ao episódio foram negativas. Esse também é o tema da manchete do Correio Braziliense.

A Folha de S. Paulo volta à pauta das candidaturas-laranjas do PSL nas eleições de 2018. A candidata a deputada estadual pelo partido em Minas Gerais, Zuleide Oliveira, afirma que o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a chamou pessoalmente para participar do esquema, com o compromisso de devolver ao PSL parte do dinheiro público do fundo eleitoral. O ministro tem negado envolvimento desde que o caso foi revelado pelo jornal, em fevereiro.

A Estação Primeira de Mangueira é a campeã do carnaval carioca. O jornal O Globo deu destaque à vitória da escola de samba que levou para a avenida o enredo “História para ninar gente grande”. De acordo com análise do jornal, o resultado foi “justo e esperado”.

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