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Aneel cobra planos de segurança de barragem de 62 hidrelétricas – MegaExpresso – edição das 10h

O jornal O Estado de S. Paulo informa que desde o início de 2016, poucos meses após o rompimento da barragem de rejeitos de minérios da Samarco, em Mariana (MG), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passou a enviar notificações às 673 hidrelétricas do Brasil, pedindo que apresentassem os Planos de Segurança de Barragem (PSB) e os Planos de Ações de Emergência (PAE). Os dois documentos estabelecem medidas práticas que devem ser tomadas para prevenir incidentes ou, em casos de emergência, as ações que devem ser executadas.

Passados três anos, o balanço da Aneel obtido pela reportagem indica que 62 usinas hidrelétricas de médio e grande porte estão devendo à agência seus estudos de segurança de barragens, com todos os requisitos exigidos pela lei e previstos para serem entregues em 2017 e 2018 (os prazos de entrega variavam de dois a quatro anos). Se forem consideradas as hidrelétricas de pequeno porte, o problema se agrava: 86 unidades não entregaram a documentação.

A reportagem esclarece que as regras de segurança não são opcionais. Elas estão previstas na Lei de Segurança de Barragens, sancionada em 2010. Problemas no cumprimento da norma envolvem desde empresas privadas até companhias públicas, como a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, do Grupo Eletrobras, que foi autuada em R$ 780 mil por não ter entregado, até dezembro de 2017, os planos de segurança e emergência relacionados a sete hidrelétricas da estatal, todas elas de grande porte, como o Complexo Paulo Afonso, no Rio São Francisco. Os documentos tinham uma série de pendências e só chegaram à agência em maio do ano seguinte, informa o Estado.

Petrobras planeja aumento de vendas de ativos e PDV

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Em comunicado divulgado ontem (08/03), a Petrobras informou a aprovação de um “Plano de Resiliência”, com ações adicionais ao Plano de Negócios e Gestão (PNG) para o período 2019-2023.

O plano está baseado em três pilares: (1) ampliação do programa de desinvestimentos, com a inclusão de mais campos maduros de petróleo e gás localizados em terra e águas rasas, além de ativos de refino e logística; (2) redução de gastos operacionais gerenciáveis, entre eles cortes com pessoal e anúncio de programa de demissão voluntária (PDV); (3) liberação do excesso de capital que consta nas disponibilidades de caixa, realocando os recursos para usos mais produtivos. Mais informações, no site da revista IstoÉ Dinheiro.

Petrobras reduz dívida, mas perde produção

O site da revista IstoÉ Dinheiro traz matéria sobre os esforços feitos pela Petrobras para recuperar caixa depois que a Lava-Jato revelou um esquema de corrupção na empresa, com impacto negativo em sua rentabilidade. A reportagem explica que a recuperação do caixa está custando à petroleira a sua produção de petróleo e gás. Para reduzir dívidas, a companhia vendeu campos produtores e cortou investimento. Hoje, a empresa gasta com exploração e produção menos que há uma década.

PANORAMA DA MÍDIA

A jornalista Míriam Leitão analisa, em sua coluna de hoje (09/03) no jornal O Globo, o cenário econômico mundial e os reflexos adversos sobre a recuperação da economia brasileira. “O crescimento mundial está perdendo fôlego, e isso fica mais claro a cada nova rodada de projeções por organismos internacionais. Esta semana, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) cortou novamente os números, e no dia seguinte o Banco Central Europeu (BCE) alertou sobre o crescimento da zona do euro. Itália, Turquia e Argentina devem fechar 2019 com retração. Alemanha e Canadá vão desacelerar fortemente. O Brasil será afetado pelo comércio mundial mais fraco, pela pressão no dólar e o impacto nos vizinhos argentinos, que são os principais compradores da nossa indústria.”

A matéria de capa do Globo é sobre a Caixa Econômica Federal, que espera arrecadar ao menos R$ 15 bilhões com a abertura de capital de quatro de suas subsidiárias que atuam nas áreas de cartões, seguros, loterias e gestão de ativos. Em entrevista ao jornal carioca, o presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou que essas operações estão previstas para ocorrer entre o segundo semestre de 2019 e o primeiro semestre de 2020.

A Folha de S. Paulo abre espaço na primeira página da edição de hoje para manifestações pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado ontem (08/03). O destaque é a Argentina, país onde as mulheres passarão a ter direito a metade das cadeiras no Congresso. O jornal informa que o governo argentino publicou a regulamentação da lei de paridade de gênero para o Congresso, elevando de 30% para 50% a cota destinada às mulheres.

Ainda na primeira página da edição de hoje, a Folha publicou chamada para uma matéria sobre o fechamento da fábrica da Ford no ABC paulista, anunciado para o fim do ano. De acordo com a reportagem, o governo federal quer que a Ford arque com os efeitos negativos provocados pelo fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Em uma reunião entre representantes da empresa, do governo federal, do estado e da prefeitura, realizada na última quinta-feira, a Ford foi cobrada por ter se beneficiado de subsídios que, só na esfera da União, somaram R$ 7,5 bilhões nos últimos cinco anos. O fechamento da unidade da Ford deverá desempregar 2.800 funcionários diretos e 22 mil indiretos, segundo o sindicato local.

O destaque do jornal O Estado de S. Paulo é sobre a segurança de barragens no Brasil. A Aneel cobra plano de segurança de 62 usinas hidrelétricas no país. O resumo da matéria é o primeiro texto, na abertura deste post.

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