O site Jornal Cana informa que o valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) valia 8% mais há um ano no submercado Sudeste/Centro-Oeste do país. De acordo com matéria publicada no site, na semana entre os dias 17 a 23 de março de 2018, o PLD médio valia R$ 221,87 o megawatt-hora (MWh). No mesmo período deste ano, a média é de R$ 204,78/MWh.
“A redução do PLD na semana vigente é explicada pela estimativa de afluências mais positivas, ou seja, de maior presença de água nos reservatórios das hidrelétricas, responsáveis por mais de 60% do abastecimento de energia elétrica do país”, explica a matéria.
Alupar recebe licença prévia para linha de transmissão no Sudeste
O Canal Energia informa que a Transmissora Serra da Mantiqueira, subsidiária da Alupar, empresa do setor de geração e transmissão de energia elétrica, recebeu licença prévia do Ibama para o projeto da linha de transmissão de 500 kV, Fernão Dias – Terminal Rio. Trata-se de uma etapa importante no âmbito do licenciamento ambiental.
Assim, a Alupar concluiu a obtenção das licenças prévias dos oito ativos em implantação no Brasil. Desse total, a companhia ainda está aguardando a licença de instalação de quatro projetos. A extensão total dessas linhas é de pouco mais de 2 mil quilômetros.
Subsídio de energia: quem paga para quem?
A Folha de S. Paulo publicou hoje (18.03), em seu portal de notícias, um artigo sobre subsídio de energia assinado por Clauber Leite, mestre em energia e pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), e Michel Roberto de Souza, doutor em direito e advogado do Idec.
De acordo com o artigo, mais de 40% do valor pago, mensalmente, nas contas de luz, não corresponde à energia consumida, mas, sim, a encargos (16%) – nos quais se inserem os subsídios – e tributos (28%). “Só o fato de os subsídios virem mascarados na conta de luz como ‘encargos’ já pode ser considerado um problema”, afirmam os autores.
“Mas existem outros. Nessa cota de subvenções, a grande parte do dinheiro do consumidor vai para a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Seu objetivo é custear políticas públicas do setor, como a universalização do acesso à energia, a concessão de descontos tarifários a setores econômicos estratégicos e o fomento à competitividade de fontes alternativas.”
Os autores do artigo ressaltam que, no ano passado, o governo federal editou o decreto 9.642/2018, que reduz progressivamente os benefícios concedidos por meio da conta, mas que, o atual governo federal “cede à pressão da bancada ruralista para revogá-lo, contrariando por completo o interesse público”.
Apagão em três cidades no Rio após temporal
Os municípios de Resende, Itatiaia e Porto Real, no sul do Rio de Janeiro, ficaram sem luz por, aproximadamente, uma hora, após forte temporal na noite de ontem (17/03). Em nota, a Enel, concessionária que fornece energia elétrica nos municípios, informou que uma falha na subestação de Retiro Saudoso foi a causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica. As informações foram divulgadas pelo portal de notícias G1.
Incêndio em subestação de Itajubá deixa 11 cidades mineiras sem energia elétrica
Um incêndio na subestação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em Itajubá (MG), deixou pelo menos 11 cidades sem energia elétrica na noite de ontem. Um transformador foi atingido e foi preciso interromper a distribuição de energia na região para combater as chamas. O fogo foi controlado pelos bombeiros por volta das 21h15 e não houve feridos. Às 22h30, o fornecimento de energia foi restabelecido. De acordo com informação do portal G1, as causas do incêndio serão investigadas.
Aneel verifica situação da PCH Mello
Fortes chuvas ocorridas na madrugada de sábado (16/03) inundaram a galeria de drenagem da Pequena Central Hidrelétrica Mello, em Rio Preto (SP), o que provocou a elevação do nível de segurança da barragem. A Vale, proprietária da usina, acionou o plano de ação emergencial e evacuou, preventivamente, 29 moradores da região. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que ainda não tem informações atualizadas sobre a situação da usina.
Na semana passada, a Aneel divulgou o resultado da força-tarefa, realizada em conjunto com as agências reguladoras estaduais, para fiscalizar as barragens de usinas hidrelétricas. A conclusão inicial não encontrou anomalias graves nos 43 empreendimentos vistoriados nesse primeiro mês de atuação, incluindo a PCH Mello. Mais informações no site da Aneel.
Reforma do setor de gás seria mais rápida fora do Congresso, diz Brookfield
A reforma regulatória que o governo federal pretende fazer no setor de gás natural deveria ser resolvida fora do Congresso, pois assim seria possível dar mais celeridade ao assunto. A opinião é de Luiz Ildefonso Lopes, presidente da gestora de ativos Brookfield no Brasil. A empresa adquiriu 90 % da unidade de gasodutos Nova Transportadora Sudeste (NTS) da Petrobras, em 2016, em um negócio de aproximadamente US$ 5,2 bilhões. O ativo concentra cerca de 2,5 mil quilômetros de gasodutos no Sudeste do Brasil.
Conforme noticiado na semana passada, o governo está discutindo a revisão nas regras da indústria de gás com o objetivo de aumentar a competição e reduzir custos para os consumidores. As medidas retomariam, em parte, um programa esboçado durante a gestão de Michel Temer, chamado “Gás Para Crescer”, que deu origem no ano passado a um projeto de lei que acabou não sendo deliberado pelo Congresso Nacional. A informação foi publicada pelo site do jornal DCI.
PANORAMA DA MÍDIA
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), afirmou que a reforma da Previdência poderá ser votada no colegiado por volta do dia 3 de abril. “Eu já havia dito que a data mais otimista seria dia 28 (março), mas previa alguns percalços”, afirmou. Francischini deve indicar o relator da reforma no colegiado ainda nesta semana, logo após o envio da proposta pelos militares ao Congresso. A notícia foi publicada pelo portal UOL.
