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Crise na Venezuela faz blecaute virar rotina em Roraima – MegaExpresso – edição das 10h

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra como Roraima tem convivido, nos três últimos anos, com a instabilidade no fornecimento de energia elétrica feito pela Venezuela, país com o qual o estado brasileiro faz fronteira. Por não estar conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), Roraima depende, em até 80%, da energia importada do país vizinho. O consumo é suprido, também, por usinas térmicas brasileiras.

De acordo com a reportagem, nos últimos três anos, o número de blecautes ocorridos em Roraima bateu recordes sucessivos. Os apagões no Estado mais do que triplicaram entre 2016 e 2018, chegando a uma média de dois desligamentos por dia, entre agosto e dezembro do ano passado. Em 2019, a situação se agravou. No dia 7 de março, por exemplo, três apagões afetaram Roraima. Desde então, o estado tem sido atendido, exclusivamente, pela geração térmica brasileira.

PANORAMA DA MÍDIA

A renda obtida com trabalho informal e com pensões, aposentadorias e outros benefícios pagos pelo governo respondem por 40% do orçamento das famílias brasileiras, informa o jornal O Estado de S. Paulo, em matéria de primeira página. Em 2014, antes de o país entrar em crise econômica, esses rendimentos respondiam por um terço da renda familiar.

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Apesar de a economia ter retomado o crescimento em 2017, o desemprego continua em níveis elevados. Com isso, a participação do salário vem diminuindo no orçamento familiar. De acordo com a reportagem, em 2014 o salário formal respondia por 63% da renda dos domicílios. No ano passado, a fatia recuou para 56%.

A manchete da Folha de S. Paulo é a crise política aberta na cúpula do governo por atritos entre o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e setores do bolsonarismo, incluindo o próprio presidente Jair Bolsonaro e um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). O presidente atribui o atrito ao que chama de ‘velha política’. Maia rebateu dizendo que não usa as redes sociais para agredir ninguém. Enquanto isso, a articulação política para agilizar a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso segue indefinida.

Outro destaque na edição de hoje (24/03) da Folha de S. Paulo é o comportamento do mercado de trabalho para os jovens. De acordo com a reportagem, o número de vagas formais no setor privado entre os jovens de até 24 anos recuou mais de 25% de 2012 a 2018. A redução de postos de trabalho com carteira assinada nesse período foi de 1,9 milhão para esse segmento da população.

Os jornais Correio Braziliense e O Globo também destacam o impacto da crise política em Brasília e o andamento da reforma da Previdência no Congresso. O Globo informa, ainda, que governadores como João Doria (PSDB-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Wilson Witzel (PSC-RJ) têm adotado posições pragmáticas, que se descolam do discurso de campanha eleitoral e se aproximam de diferentes forças políticas nas assembleias legislativas de seus estados, na tentativa de consolidar uma base política que vá além da “onda Bolsonaro” vista nas eleições de 2018.

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