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Eletrobras vai à Justiça por indenizações – MegaExpresso – edição das 7h

O jornal Valor Econômico informa que a Eletrobras entrará na Justiça para buscar o recebimento de uma quantia bilionária relativa à remuneração da indenização por investimentos feitos e não amortizados em ativos antigos de transmissão. Esses ativos tiveram a concessão renovada pela Medida Provisória (MP) 579, de 2012.

De acordo com a reportagem, a empresa responde por 13% do total de R$ 9 bilhões relativos a juros que incidiram sobre o valor da indenização, cobrado dos consumidores, mas que foi questionado judicialmente por grandes indústrias. O caso remete à decisão do governo federal em 2012 de renovar antecipadamente e de maneira onerosa as concessões de transmissão, para obter uma redução de 20% nas tarifas de energia.

O Valor explica que, durante o processo, não foram reconhecidos investimentos feitos e não amortizados nessas linhas. Em 2016, o governo aprovou a forma de pagamento de indenização sobre esses valores, via tarifa de energia de todos os consumidores do país, em um valor de R$ 60 bilhões.

Eletrobras quer segurar parte dos dividendos

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A Eletrobras pedirá aos seus acionistas para guardar parte dos dividendos obrigatórios sobre o lucro de R$ 13,3 bilhões de 2018. A companhia alega não ter recursos para pagar os R$ 3,5 bilhões devidos. A lei obriga as empresas a distribuírem aos acionistas um valor equivalente a 25% do lucro, após alguns descontos. No caso da Eletrobras, a conta referente ao resultado de 2018 soma R$ 3,5 bilhões. A notícia foi publicada na Folha de S. Paulo.

CPFL vê tendência de retomada de crescimento do consumo

Depois de registrar crescimento de 2,5% na energia distribuída em 2018, a CPFL Energia vê espaço para continuidade da recuperação do mercado de distribuição, disse Gustavo Estrella, presidente da companhia, em entrevista ao jornal Valor Econômico. “Temos visto um crescimento de mercado acima de 2% ao ano, sinal de recuperação da demanda. Não é [uma recuperação] acelerada, mas é importante e consistente”, afirmou.

Estrella informou que as vendas totais de energia subiram 2,5%, para 67.213 GWh em 2018. No mercado cativo houve alta de 0,5%, para 45.589 GWh. No mercado livre, a alta foi mais expressiva, de 7%, para 21.624 GWh. “Conseguimos combinar crescimento de demanda com melhoria de indicadores operacionais”, disse o presidente da CPFL.

O lucro líquido da companhia foi de R$ 670 milhões no quarto trimestre do ano passado, aumento de 34,7% em relação ao resultado obtido no mesmo intervalo de 2017. O resultado é atribuído, em parte, à redução da taxa de juros, uma vez que 75% da dívida da companhia é indexada ao CDI.

Copel registra Ebitda de R$ 757 milhões no quatro trimestre

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) também divulgou os resultados do quarto trimestre de 2018. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 756,6 milhões – 45% superior aos R$ 521,7 milhões registrados em igual período de 2017. A informação foi publicada pelo portal da revista Exame.

Entre os motivos que levaram a esse aumento estão a melhoria nas condições hidrológicas do último trimestre de 2018 em relação a 2017; o menor montante registrado em provisões e reversões; e o aumento de 6,1% no volume de energia vendida aos consumidores finais, o que elevou a receita de fornecimento de energia elétrica. A Copel fará hoje, a partir das 10 horas, a sua teleconferência de resultados.

Capitalização continua indefinida

O jornal DCI trouxe hoje (29/03) uma matéria sobre o modelo que será adotado para a capitalização da Eletrobras, tema que vem sendo abordado com frequência pela imprensa, nos últimos dias. Segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr., o governo federal e a Eletrobras estão avaliando diversos possíveis modelos, sem nenhuma decisão até o momento. A afirmação foi feita ontem, durante teleconferência com investidores.

Ferreira Jr. Informou que o Ministério de Minas e Energia (MME) vem defendendo proposta semelhante à apresentada no governo do ex-presidente Michel Temer, em que a Eletrobras seria capitalizada por meio da emissão de novas ações, em operação que diluiria a fatia do governo na companhia para uma posição minoritária.

Eletronuclear consultará potenciais parceiros para concluir Angra 3

Em comunicado ao mercado, a Eletrobras informa que a Eletronuclear, controlada pela estatal elétrica, irá consultar possíveis parceiros para concluir a construção da Usina Angra 3. Entre os requisitos de qualificação exigidos estão o domínio da tecnologia de usinas nucleares e água pressurizada (PWR), experiência em construção de usinas desse tipo e capacidade de gerenciamento de empreendimentos desse porte e de financiamento. A informação foi publicada pelo site da revista IstoÉ.

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vão liderar a articulação política para a discussão e votação da reforma da Previdência na Casa. Este é o destaque das edições de hoje (29/03) dos jornais O Estado de S. Paulo e Valor Econômico. O Estado informa que, em reunião, o ministro e o deputado definiram como “eixo de governabilidade” a agenda econômica liberal. “Pesaram na decisão os apelos de empresários e de lideranças políticas preocupados com os sinais desencontrados que o presidente Jair Bolsonaro tem passado à sociedade, com os rumos da economia e com o aumento das incertezas após o abalo provocado pelos bate-bocas públicos entre os presidentes da República e da Câmara”, informa o jornal.

As manchetes da Folha de S. Paulo, do Correio Braziliense e do Globo foram sobre a trégua estabelecida entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O Globo traz um artigo sobre o cenário e os bastidores da política nacional, de autoria do jornalista Merval Pereira, em que ele vê novos pontos de atrito entre o Executivo e o Legislativo a caminho.

“Deputados federais de diversos partidos já estudam, entre outras medidas, retomar os termos de uma emenda constitucional proposta em 2000 pelo falecido senador Antonio Carlos Magalhães, muito mais rigorosa com relação ao orçamento impositivo, que hoje abrange apenas as emendas individuais dos parlamentares e passará a abranger também as emendas de bancadas com a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada na Câmara”, analisa Pereira.

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