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GSF e questões ambientais dificultam novas hidrelétricas em leilões – MegaExpresso – edição das 15h

O site Brasil Energia publicou declarações feitas recentemente à imprensa pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, sobre o baixo interesse de investidores em projetos hidrelétricos que não sejam os de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e de Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). O comentário foi feito em relação aos leilões de energia nova A-4 e A-6, marcados para os próximos meses de junho e setembro, respectivamente.

Segundo Barral, as dificuldades derivam do que ele chama de “preconceito ambiental”, que tem dificultado o licenciamento de novos empreendimentos, além de incertezas em relação às disputas envolvendo o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado de curto prazo.

Brasil precisa diversificar fontes de energia sem gerar ineficiências, afirma EPE

O site Ambiente Energia também publicou declarações feitas recentemente pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Thiago Barral, favorável ao avanço da energia eólica e solar e à diversificação dos recursos energéticos brasileiros. Ele entende, no entanto, que há necessidade de aperfeiçoamento do modelo de avaliação da segurança energética do país em relação ao novo cenário e que a solução deve ter razoabilidade econômica, para não onerar consumidores nem prejudicar investidores.

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Segundo Barral, a diversificação da matriz elétrica agrega resiliência ao sistema, para lidar com fenômenos climáticos ou choques de oferta de determinado combustível, entre outros eventos. Ele defende, no entanto, a necessidade de garantir a eficiência econômica no uso dos recursos energéticos, “para que não acabemos criando reservas de mercado que levem à ineficiência no uso desses recursos, o que acaba prejudicando a própria competitividade e produtividade da economia brasileira”.

Thiago Barral é responsável pela coordenação dos estudos que subsidiarão o planejamento energético do governo de Jair Bolsonaro.

Cemig deve publicar seus resultados financeiros ainda hoje

A Agência Estado informa que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) adiou a entrega de seus resultados financeiros do último trimestre de 2018 e de todo o ano passado, de domingo (31/03), para esta segunda-feira (01/04). De acordo com o calendário de eventos reapresentado pela empresa, a teleconferência sobre os resultados de 2018 está mantida para 3 de abril, próxima quarta-feira, às 14h.

Cade aprova venda de fatia da Eletrobras em TME para Alupar

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição, pela empresa do setor elétrico Alupar, da participação de 49% da Eletrobras na Transmissora Matogrossense de Energia (TME). A Alupar já detinha 46% do capital social da empresa e, com o novo negócio, passará a ter o controle acionário da transmissora. O aval do Cade foi publicado hoje (01/04) no Diário Oficial da União e divulgado por diversos canais de internet, entre eles a Agência Estado.

A TME explora o sistema de transmissão de energia elétrica no Estado de Mato Grosso, cobrindo aproximadamente 348 km por meio da linha de transmissão Jauru-Cuiabá e da subestação 500 kV / 750 MVA Jauru.

Copel reforça caixa para relicitação da usina Foz do Areia

O Valor Econômico informa que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) está avaliando novos projetos de geração de energia e transmissão, mas que o grande objetivo da companhia é reter caixa para ser competitiva em uma eventual relicitação da hidrelétrica Foz do Areia, maior ativo da estatal, cuja concessão vence em 2023.

“Vamos preparar a companhia do ponto de vista econômico e financeiro para enfrentar o leilão de Foz do Areia”, disse Daniel Slaviero, presidente da companhia, em entrevista ao Valor. Segundo ele, a estimativa é que a outorga mínima em um leilão de relicitação fique entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico destaca, em seu site, que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência ganhou adesões, mas a data de votação ainda é incerta. De acordo com a reportagem, a Câmara dos Deputados tem hoje (01/04) 171 parlamentares inclinados a votar pela aprovação da reforma da Previdência. Nesse grupo, 93 são francamente favoráveis ao texto. Outros 78 manifestam apoio parcial à proposta (defendem grande parte da redação, mas têm restrições a alguns aspectos). O maior contingente continua sendo dos indefinidos (199 nomes). Os opositores da proposta somam 143 votos. Os dados são do “Termômetro da Previdência”, monitoramento diário feito pela consultoria Atlas Política e publicado pelo Valor.

O jornal O Estado de S. Paulo está realizando nesta segunda-feira, com transmissão ao vivo pela internet, um debate sobre corrupção. O evento conta com o apoio do Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP). Participam do encontro o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol. De acordo com a reportagem, Moro garantiu que, enquanto estiver no cargo de ministro, o governo não permitirá retrocessos nos avanços contra a corrupção no país.

O portal de notícias UOL publicou informações obtidas a partir de um estudo do Instituto de Justiça Fiscal (IJF), organização formada por economistas e auditores da Receita Federal, mostrando que a mineradora Vale usou uma manobra comercial para deixar de pagar pelo menos R$ 23 bilhões em impostos nas exportações de minério de ferro entre 2009 e 2015. Dois anos depois da análise do instituto, investigadores da Receita Federal disseram à reportagem que a companhia está na mira dos fiscais. A Vale nega irregularidades.

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