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Empresas chinesas querem captar na Bolsa brasileira – MegaExpresso – edição das 7h

O Valor Econômico informa que empresas chinesas que investiram no setor elétrico e portuário do país nos últimos anos estudam acessar o mercado de capitais local e vender ações na Bolsa. Uma das motivações é liberar parte do dinheiro investido em aquisições.

Além da CPFL Energia, controlada pela State Grid, que na última terça-feira (02/03) anunciou a intenção de reestrear na Bolsa, outras duas empresas têm mantido conversas com bancos de investimento, segundo o jornal. Uma delas é a TCP, que opera o terminal de contêineres em Paranaguá, comprada em 2017 pela China Merchants Port. A outra é a China Three Gorges, dona de ativos de geração no país.

No caso da CPFL, a companhia informou a intenção de emitir novas ações e também vender parte dos papéis dos controladores. De acordo com a reportagem, o preço pago pela State Grid pelo controle da CPFL Energia em julho de 2016, de R$ 25 por ação, deve ser uma das referências da companhia na decisão de avançar ou não com a oferta subsequente de ações, anunciada com o objetivo de aumentar o volume de ações em negociação.

Plano para reerguer a CEB

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O Correio Braziliense informa que a diretoria da Companhia Energética de Brasília (CEB) aprovou ontem (03/04) um plano de negócios para os próximos quatro anos. A reunião foi convocada para divulgar o balanço administrativo referente a 2018. Apesar do resultado positivo observado no conjunto do grupo CEB, o segmento de distribuição registrou prejuízos de R$ 33,7 milhões.

De acordo com a reportagem, os dados representam um desafio para a equipe administrativa da CEB e para o governo do Distrito Federal (GDF), que detém 80,2% do capital da companhia. Os conselheiros da empresa analisaram os índices apresentados na reunião e readequaram o plano de negócios da concessionária. Entre as medidas previstas até 2023 estão a venda de terrenos da CEB Distribuição e a cessão de ativos da CEB Geração.

Governo não tem previsão de quando a pauta de energia será debatida na Câmara

O Ministério de Minas e Energia (MME) não tem previsão de quando conseguirá resolver a disputa entre o governo e os geradores de energia, que há anos deixa um rombo bilionário no setor elétrico, devido ao chamado risco hidrológico. A possível solução para o problema depende da aprovação de um projeto de lei já aprovado no Senado Federal e que aguarda votação da Câmara.

O secretário de energia elétrica do MME, Ricardo Cyrino, disse ontem (03/04) que a articulação com os parlamentares é o único fator que falta para aprovar as medidas, que já são consenso no setor elétrico. Ao ser perguntado se a aprovação do projeto terá que esperar a reforma da Previdência, o secretário disse que não conhecia ao certo a “fila” de pautas do Congresso. “Essas outras pautas (Previdência e pacote de segurança) são prioritárias para o governo, e a pauta prioritária para o MME é o risco hidrológico. O ministro (Bento Albuquerque) tem se empenhado para alocar essa prioridade junto com as demais.” As informações foram publicadas pelo site Bem Paraná.

Subcomissão vai fiscalizar conclusão das obras da Usina de Belo Monte, no Pará

A Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado aprovou ontem (03/04) a criação de uma subcomissão composta por três senadores para fiscalizar a conclusão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O pedido partiu do senador Zequinha Marinho (PSC-PA). Ele lembrou que o cronograma prevê a implantação total da usina até dezembro desde ano. A notícia foi publicada à página 7 da edição de hoje do Jornal do Senado, publicado na internet em formato pdf.

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez ontem defesa veemente da proposta de reforma da Previdência e do regime de capitalização para quem entrar no mercado de trabalho depois da aprovação das mudanças. O destaque é do jornal Valor Econômico, em sua edição de hoje (04/04). Foram seis horas e meia de debates na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que decide se a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) é admissível. A reportagem informa que a CCJ também pode recusar todo o texto ou trechos e tem prerrogativa de alterá-lo.

A Folha de S. Paulo também traz matéria em primeira página sobre a audiência do ministro Paulo Guedes na CCJ do Senado. O jornal informa que a reunião foi encerrada antes que todos os parlamentares tivessem apresentado suas dúvidas, por causa de uma discussão no plenário. A Folha destacou, ainda, em primeira página, a nova exposição do Museu de Arte de S. Paulo (Masp), com obras da pintora modernista Tarsila do Amaral.

O Estado de S. Paulo também traz em primeira página uma chamada para a exposição de Tarsila do Amaral, no Masp. Estão expostas 50 pinturas da artista, entre elas o famoso Abaporu. A mostra estreia amanhã e vai até julho. A manchete do jornal, no entanto, é sobre dívida de R$ 2,3 bilhões de Cuba e Venezuela junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As dívidas referem-se a empréstimos tomados durante a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT).

O jornal O Globo informa que o presidente Jair Bolsonaro articula base de apoio com representante de nove partidos. O objetivo é aprovar a reforma da Previdência.

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