O anúncio havia sido feito no início da semana, durante viagem do presidente Jair Bolsonaro e equipe a Israel. Ontem (05/04), a notícia foi confirmada: 2019 não terá horário de verão.
Estudos técnicos apontam para a “eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população”.
A notícia vinha sendo divulgada desde ontem à tarde pela imprensa. O jornal O Globo ressalta que o fim do horário de verão estava em estudo pelo governo desde meados de 2017. Por enquanto, a extinção só vale para 2019. Mas estudos continuarão em pauta para avaliar se a medida pode ser adotada de forma definitiva.
Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, o Ministério de Minas e Energia (MME) realizou pesquisas de opinião que apontaram que 53% da população são a favor do fim do horário especial. O horário de verão é adotado no Brasil há 35 anos, de forma ininterrupta.
Petrobras vende rede de gasodutos à Engie
O consórcio formado pela empresa francesa Engie, do setor de energia, e o fundo canadense Gaisse de Depot e Placement du Quebec (CDPQ) venceu a disputa para comprar 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras. O grupo vai pagar US$ 8,6 bilhões (R$ 33 bilhões) pelo gasoduto de 4,5 mil quilômetros nas regiões Norte e Nordeste. Trata-se da maior venda da Petrobras, cujas ações subiram 2% ontem (05/04).
O jornal O Estado de S. Paulo informa, em sua edição deste sábado, que a entrada do dinheiro no caixa da estatal deve ocorrer depois das aprovações pelos órgãos de governança da empresa e de defesa da concorrência. O Estado traz, ainda, uma entrevista com o presidente da Engie Brasil, Maurício Bähr. Ele afirma que empresa pretende trazer para o país tecnologias usadas na Europa e que, futuramente, pode entrar no mercado de distribuição de gás. Segundo Bahr, a compra de 90% da TAG faz parte dessa estratégia de negócios do grupo no Brasil.
PANORAMA DA MÍDIA
Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse ontem (05/04) que, se o sistema de capitalização proposto juntamente com a reforma da Previdência enfrentar reação negativa no Congresso, ele pode ser retirado do texto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, não compartilha da mesma opinião. Para ele, a capitalização poderá abrir caminho para a criação de “milhões de empregos rápidos”, por causa da desoneração dos encargos trabalhistas. As informações são destaque da edição deste sábado da Folha de S. Paulo. As declarações de Guedes foram feita durante evento realizado ontem, em Campos do Jordão (SP).
As manchetes de hoje dos jornais O Globo e Correio Braziliense são sobre declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro a respeito de possível exoneração do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. A afirmação foi feita pelo presidente durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.
O Estado de S. Paulo destaca que a Receita Federal pede que a Polícia Federal (PF) apure acesso a dados do presidente Jair Bolsonaro. A Receita identificou que dois servidores do órgão acessaram de maneira irregular dados fiscais do presidente e de integrantes de sua família. O órgão abriu sindicância para apurar o ocorrido e acionou a PF, que fez operação em escritórios da Receita em Cachoeiro do Itapemirim (ES) e em Campinas (SP).