O site Jornal da Cana publicou hoje (08/04) matéria sobre o leilão de energia nova, ou leilão A-4, que será realizado em 28 de junho e terá 19 projetos de geração de eletricidade a partir da biomassa. Os dados foram divulgados na sexta-feira (05/04) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), após encerrada a etapa de cadastramento de projetos. Também já houve repercussão na imprensa a respeito.
Os 19 projetos de biomassa totalizam oferta de 1.039 megawatts (MW). O Jornal da Cana compara esses dados com os do leilão A-4 de 2018, quando foram inscritos 28 projetos de biomassa, com oferta de 1.422 MW. Desse total, a fonte biomassa conseguiu comercializar dois projetos, correspondentes a 6% do total de energia transacionada.
Engie quer disputar A-6 com térmica no Sul
O Canal Energia destaca que a Engie Brasil Energia pretende disputar o próximo leilão A-6, que deverá ser realizado no fim do ano, com um projeto de térmica a gás natural liquefeito (GNL) localizado na região de Joinville, em Santa Catarina.
A informação é do diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Gustavo Labanca, que participou de teleconferência com analistas de mercado realizada hoje (08/04). Ele revelou que o projeto terá como parceira a Golar Power, que vai fornecer o suprimento. O projeto ainda precisa do aval de licenciamento do terminal.
Privatização da Cemig pode sair ainda em 2019
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou no último fim de semana, que espera conseguir a aprovação de um plano de privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) até o final de 2019. A expectativa é que o plano seja enviado para a Assembleia Legislativa até meados deste ano, embora os detalhes da estruturação da venda ainda não tenham sido definidos.
O portal de notícias da revista Exame destaca que o mercado reagiu positivamente às declarações de Zema. Na manhã desta segunda-feira (08/04), as ações da Cemig operavam em alta de 3,42%. Na B3, os papéis eram negociados na casa dos R$ 14.
ANP: gasolina sobre em 14 estados e DF, mas valor médio recua no país
O valor médio da gasolina vendida nos postos brasileiros avançou em 14 estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Houve recuo em 12 unidades da Federação.
No entanto, na média nacional os preços médios recuaram 0,09% na semana passada sobre a anterior, de R$ 4,362 para R$ 4,358. A informação foi divulgada pela Agência Estado.
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Mais estados obtêm liminar para venda direta de etanol
O site Brasil Agro informa que o movimento pela venda direta de etanol das unidades produtoras ao varejo aguarda que a agência reguladora ou a Câmara definam o fim da centralização das vendas nas distribuidoras de combustíveis. Algumas vitórias na Justiça já foram obtidas.
De acordo com a matéria, produtores do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí conseguiram sentença liminar favorável. A decisão do juiz Eduardo Rocha, da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, atende pedido do Sindicato da Indústria de Álcool dos três estados e exige que a ANP considere a “ilegalidade” dos artigos que regulam o sistema atual e que reservam ao distribuidor o direito da revenda. Cabe recurso da ANP e/ou da União.
Demanda por energia dispara em 2018 e emissões batem recorde
A demanda global por energia subiu 2,3% em 2018, mais do que o dobro da taxa de crescimento verificada desde o início da década. Isso elevou as emissões de gás carbônico por queima de combustíveis fósseis em 1,7%, fazendo-as atingir o novo recorde histórico de 33,1 bilhões de toneladas.
O Canal da Bioenergia, que publicou ampla matéria a respeito, informa que os dados são da Agência Internacional de Energia (AIE) e foram divulgados em março. À frente no ranking da matriz energética global, os fósseis responderam por mais de 70% do crescimento da demanda pelo segundo ano consecutivo. “E isso apesar do crescimento espetacular das energias limpas, que hoje respondem por 25% da geração de eletricidade”, destaca a reportagem.
PANORAMA DA MÍDIA
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou na manhã de hoje (08/04) a demissão de Ricardo Vélez Rodriguez como ministro da Educação. Ele será substituído por Abraham Weintraub, que integrou o governo de transição. O anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta no Twitter, logo após participar de reunião com Vélez na manhã de hoje. A notícia foi publicada no início da tarde pelos principais portais de internet, entre eles o UOL.
O site G1, portal do jornal O Globo, trouxe um histórico da crise no Ministério da Educação e Cultura (MEC) que culminou com a demissão de Vélez Rodriguez. O novo ministro é economista e professor universitário.
O site do Estado de S. Paulo informa, na seção BR18, que Abraham Weintraub e seu irmão, o cientista político e advogado Arthur Weintraub, atuam na equipe do presidente Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral, em que ajudaram na elaboração do programa de governo, passando pela transição. O novo ministro era secretário-executivo da Casa Civil e colaborou na formulação da reforma da Previdência.
