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ANP marca 6ª rodada de partilha do pré-sal – MegaExpresso – edição das 7h

No dia 7 de novembro será realizada a 6ª rodada de licitações de partilha para a exploração de petróleo no pré-sal. A área total dos cinco blocos nas bacias de Campos e de Santos que serão leiloados é de 8.640 km². O pré-edital foi publicado ontem (15/04), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é de que os contratos de concessão resultantes da rodada sejam assinados até março de 2020.

A ANP informou que nas rodadas no regime de partilha, os bônus de assinatura são fixos e as empresas ou consórcios vencedores são os que oferecem maior percentual de excedente em óleo à União, a partir do mínimo definido em edital. Para a próxima rodada, os bônus de assinatura variam entre R$ 500 milhões e R$ 5,05 bilhões e o percentual mínimo de excedente em óleo, entre 22,87% e 36,98%.

O pré-edital estará em consulta pública até o dia 6 de maio e a audiência pública está prevista para acontecer em 10 de maio, no escritório central da ANP, no Rio de Janeiro. As informações estão no portal da revista Exame.

Presidente da Petrobras nega interferência e diz que estatal é ‘livre e tem vida própria’

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O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou ontem (15/04) que a Petrobrás é ‘livre’ e ‘tem vida própria’, ao negar intervencionismo do presidente Jair Bolsonaro na decisão de recuo no reajuste do preço do óleo diesel, tomada na semana passada.

Segundo Castello Branco, a empresa irá “decidir o quanto vai ser reajustado ou não”, frisando que essa é uma decisão empresarial, “diferente do governo, que é de políticas públicas”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasil será o maior do mundo em geração solar distribuída, prevê Mitsui

A trading japonesa Mitsui tornou-se sócia minoritária da empresa de geração solar distribuída Órigo, na semana passada. “Achamos que o mercado de geração solar distribuída do Brasil pode ser o maior do mundo”, disse, em entrevista ao Valor Econômico, Noriaki Watanabe, diretor do segmento de infraestrutura da companhia na América do Sul. A trading japonesa ficou com 17% da Órigo. “O investimento é pequeno, mas é um marco importante da nossa entrada nesse mercado, para que possamos capturar o crescimento futuro”, disse Watanabe.

O Valor informa que a Mitsui já tem um investimento relevante em energia no Brasil, que é a participação de 20% na usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO). No segmento de geração solar distribuída, a expectativa é de crescimento acelerado nos próximos anos, e o posicionamento na Órigo faz parte da estratégia da Mitsui de ter protagonismo nessa área.

Eletronuclear pode converter dívida para construção de Angra 3

O Valor Econômico informa que a Eletronuclear pode converter a dívida que possui com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de Angra 3 em participação em uma futura sociedade de propósito específico (SPE) a ser formada para a conclusão da usina, incluindo um sócio estrangeiro estratégico.

De acordo com a reportagem, a alternativa é um dos cenários estudados e apresentados pela estatal aos potenciais parceiros para a conclusão da terceira usina nuclear brasileira. A Eletronuclear possui um financiamento de R$ 6,15 bilhões com o BNDES. Desse total, foram sacados R$ 2,8 bilhões. As liberações de crédito foram suspensas em junho de 2015, três meses antes da interrupção das obras por falta de pagamento a fornecedores.

Oferta nacional de gás deve ter aumento de 70%

O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que a oferta nacional de gás natural aumentará em 70% até 2027 (no ano passado, a oferta foi de 55,1 milhões de metros cúbicos diários, para uma demanda total de 78,7 milhões de metros cúbicos diários, que é suprida também por importações).

De acordo com reportagem do Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, as projeções do governo indicam que esse setor deve absorver mais de R$ 50 bilhões em investimentos até 2030. Os números foram apresentados ontem (15/04), durante o workshop “Gás natural: preços competitivos e disponibilidade”, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

PANORAMA DA MÍDIA

O incêndio que destruiu parte da catedral Notre Dame, em Paris, na tarde de ontem (15/04), é o destaque nos principais jornais do país nesta terça-feira. O Estado de S. Paulo, por exemplo, traz uma série de reportagens sobre o incêndio e a história de Notre Dame, desde o início de sua construção, no século 12, e que hoje recebe cerca de 13 milhões de visitantes por ano.

Mais de 400 bombeiros trabalharam para apagar o incêndio, impedindo o colapso total da igreja. Uma investigação preliminar indica que o fogo começou de maneira acidental na parte da catedral que estava em obras de manutenção. A Folha de S. Paulo informa que parte do acervo de arte da catedral foi salva, mas a extensão dos danos é desconhecida.

Outros temas também estão em destaque nos jornais de hoje. O jornal O Globo informa que o governo anunciará um pacote de medidas para tentar evitar greve dos caminhoneiros por causa do preço do óleo diesel. As ações incluem, entre outras coisas, aumento da fiscalização do cumprimento da tabela do frete, construção de locais de repouso nas rodovias com pedágio, lançamento de uma linha de crédito do BNDES e a conclusão de obras de infraestrutura nas principais rodovias nacionais, como a BR-163, que liga o Pará ao Rio Grande do Sul, e a BR-142, da Bahia ao Mato Grosso.

Uma das reportagens de capa do Valor Econômico é sobre as primeiras previsões econômicas feitas pelo Ministério da Economia, por meio do projeto de lei do Orçamento. Elas indicam que o déficit primário de 2020 será de R$ 124,1 bilhões, acima dos R$ 110 bilhões previstos um ano atrás. A receita da União, em 2020, é estimada em R$ 1,643 trilhão. A reportagem ressalta que, segundo o governo, as contas públicas devem ficar no vermelho ao menos até 2022 – na campanha eleitoral, o ministro Paulo Guedes prometeu zerar o déficit já em 2019. O governo prevê avanço do PIB de 2,2% em 2019 e de 2,7% em 2020. Para o salário mínimo, a previsão é de R$ 1.040 em 2020, sem aumento real.

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