O leilão para compra de energia elétrica de novos empreendimentos, denominada de A-6, foi marcada para o dia 26 de setembro. A portaria do Ministério de Minas e Energia (MME), que estabelece as diretrizes para o certame foi publicada hoje (08/05) no Diário Oficial da União, informa o portal de notícias da revista IstoÉ.
Os interessados deverão requerer o cadastramento e a habilitação técnica dos projetos à Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O prazo para a entrega da documentação está marcado para 17 de maio. O início do suprimento de energia elétrica de novos empreendimentos ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2025.
Queda na produção de óleo e gás faz lucro da Petrobras cair 42% no 1º trimestre
O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (08/05) uma análise do balanço da Petrobras no primeiro trimestre deste ano e informa que a estatal fechou o período com lucro de R$ 4 bilhões, resultado 42% menor do que o obtido em 2018. A queda na produção de petróleo e gás e adaptações a regras contábeis internacionais foram os motivos da diminuição do resultado, explica o jornal. De acordo com a reportagem, sem o ajuste contábil, o lucro teria sido de R$ 5,1 bilhões. O resultado da companhia também foi influenciado por uma provisão de R$ 1,4 bilhão envolvendo a empresa de sondas Sete Brasil.
O mercado financeiro trabalhava com números mais fracos para a petroleira, mas o lucro veio ainda mais tímido do que o previsto. A projeção era de ganho de R$ 5,6 bilhões, considerando a média das previsões de seis instituições financeiras consultadas pelo Estadão/Broadcast. O jornal O Globo também traz matéria sobre os resultados da Petrobras no primeiro trimestre do ano.
BR vai avaliar possibilidade de compra de refinarias
O Valor Econômico informa que a BR Distribuidora vai avaliar a possibilidade de adquirir refinarias colocadas à venda pela sua controladora Petrobras. Segundo o presidente da companhia, Rafael Grisolia, a empresa estará atenta aos desdobramentos do programa de venda de refinarias da estatal. “Temos o dever, como distribuidora, de olhar isso pelos diferentes ângulos”, afirmou ontem (07/05) o executivo, durante teleconferência com investidores sobre o resultado da empresa no primeiro trimestre do ano.
PANORAMA DA MÍDIA
Para garantir aprovação da medida provisória da reforma administrativa, que altera a estrutura do Executivo, o Planalto deu ontem (07/05) aval ao Congresso para reativar os ministérios das Cidades e da Integração Nacional, que haviam sido unificados na pasta do Desenvolvimento Regional. Aliados do governo na Câmara poderão indicar os titulares das duas novas pastas.
Esse é o destaque de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem ressalta que dos dois ministérios, o mais cobiçado pelos políticos é o das Cidades, “que historicamente teve vultoso orçamento e relação direta com os municípios, importante em um ano que antecede eleições municipais”. O texto deverá ser votado hoje em uma comissão especial do Congresso.
A manchete do jornal O Globo é sobre a assinatura, pelo presidente Bolsonaro, também ontem, do decreto que amplia a liberdade de uso de armas de fogo no país. Anunciado inicialmente como projeto voltado a colecionadores, atiradores e caçadores, o decreto “representa um amplo passo para a liberação de armas de fogo no Brasil”, ressalta a reportagem. O texto das novas regras será divulgado hoje.
Em uma segunda reportagem sobre o tema, o Globo ouviu pesquisadores, para quem a flexibilização no acesso a armas e munições para atiradores poderá aumentar a violência no país.
A principal reportagem da edição de hoje da Folha de S. Paulo é sobre o parecer do deputado Paulo Martins (PSC-PR), relator da medida provisória do pente-fino no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), favorável a que não sejam mais consideradas acidente de trabalho as eventualidades que ocorrerem no percurso de casa para a empresa ou no trajeto de volta para a residência, que poderiam garantir benefícios e auxílios.
Segundo Martins, já que a reforma trabalhista, aprovada em 2017, não considera como jornada de trabalho o tempo de deslocamento do empregado, a legislação previdenciária deve se adaptar às novas regras.
O Valor Econômico informa que o corte feito pelo governo nos orçamentos das universidades federais foi diferente para cada instituição, variando de 12,79%, no caso da Federal do Amapá, a 52,47% na do Sul da Bahia. Dados da Secretaria de Orçamento Federal mostram que o bloqueio de verbas totalizou R$ 2,051 bilhões, 28,46% dos R$ 7,208 bilhões anteriormente previstos na lei orçamentária deste ano.
O Correio Braziliense também destaca os cortes feitos nos orçamentos das universidades federais. A principal reportagem do jornal na edição de hoje é sobre rumos da educação no país.