O Valor Econômico traz hoje (20/05) uma matéria sobre a oferta pública inicial de ações (IPO) da Neoenergia, que, segundo o jornal, deverá ocorrer dento de duas semanas. De acordo com a reportagem, bancos que assessoram o IPO da empresa começaram as conversas com os investidores com um valor patrimonial para a companhia estimado em R$ 18,4 bilhões, inferior ao pretendido pelo Banco do Brasil (BB), um dos acionistas vendedores.
O valor está mais próximo daquele que havia sido estipulado na primeira tentativa de IPO da empresa, em 2017, de R$ 18 bilhões. Participam da operação como coordenadores o Banco do Brasil, Bank of America, Citi, J.P. Morgan, Credit Suisse e HSBC. Os vendedores na oferta secundária serão o Banco do Brasil, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, e a Iberdrola, grupo espanhol controlador da Neoenergia.
O BB tem uma fatia de 9,34%, a Previ tem 38,21% e a Iberdrola detém 52,45%. A Neoenergia está presente em 18 estados brasileiros e é uma empresa integrada de energia, que atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização.
Fórum debate futuro da energia solar no Brasil
A discussão que está sendo feita no âmbito da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sobre mudanças nas regras da geração distribuída, motivou a realização do Fórum Estadual de Energia Solar e Eficiência Energética e do workshop “Comissionamento de Sistemas Fotovoltaicos”, em Bento Gonçalves (RS).
O evento, que acontecerá entre quarta (22/05) e sexta-feira (24/05), irá debater a revisão da Resolução Normativa nº 482/2012, que trata das regras para micro e minigeração distribuída. Outros objetivos do encontro são divulgar o segmento fotovoltaico e demonstrar as melhores práticas para os instaladores que estão entrando agora no mercado. As informações foram publicadas hoje (20/05), pelo Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul.
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico preparou, para a edição desta segunda-feira (20/05), uma reportagem sobre os resultados obtidos no primeiro trimestre do ano pelas empresas brasileiras de capital aberto. De acordo com analistas ouvidos pelo jornal, os balanços das companhias revelam resistência à crise econômica. “Os números vieram levemente acima do esperado. Cerca de 40% dos resultados foram positivos, 35% neutros e 25%, abaixo do esperado”, informa o Valor.
Foram analisados os balanços de 270 empresas de capital aberto e identificada queda de 7% no lucro líquido, quando comparado ao primeiro trimestre de 2018. O resultado, porém, foi distorcido pela adoção de uma nova norma contábil, que está em vigor. Excluído esse fator, o que se vê é um bom desempenho operacional, mesmo com a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB).
O destaque do jornal O Estado de S. Paulo é o clima político no Congresso para a votação da reforma da Previdência. De acordo com a reportagem, as articulações estão sendo feitas pelas lideranças dos partidos do chamado Centrão, em torno do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A disposição é para a apresentação de emendas à proposta original do governo. A reportagem informa que outro tema em discussão pelo grupo – que reúne cerca de 230 dos 513 deputados da Câmara – é a Medida Provisória da reforma administrativa.
O Correio Braziliense e o jornal O Globo também trazem como destaque as articulações políticas em torno da reforma da Previdência. De acordo com a reportagem do Globo, a equipe econômica do governo negocia um relatório alternativo para facilitar a aprovação da proposta. O jornal informa que, no fim de semana, técnicos se reuniram com o relator da proposta na comissão especial que analisa a matéria, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), para avaliar emendas de parlamentares e o impacto delas na economia esperada com a reforma. O objetivo é manter o patamar de R$ 1 trilhão em dez anos.
O Correio Braziliense informa que os deputados pretendem fazer alterações na proposta do governo, mas a essência do texto original deverá ser mantida.
A reportagem da primeira página da Folha de S. Paulo ressalta que o presidente Jair Bolsonaro “precisará reorganizar a frágil articulação com o Legislativo para garantir em menos de 15 dias a aprovação de 11 medidas provisórias prestes a expirar. A maioria delas tem relevante impacto econômico e na estrutura administrativa do governo”.