O Valor Econômico informa que a empresa francesa Engie vai colocar à venda usinas de energia solar no Brasil. De acordo com a reportagem, a companhia contratou o grupo financeiro Goldman Sachs para realizar o negócio. O processo prevê a venda parcial ou integral dos complexos de Floresta, de 86 megawatts (MW) de capacidade, e de Assu V, de 30 MW, ambos instalados no Rio Grande do Norte.
O jornal destaca que existe também a possibilidade de venda do complexo solar de Paracatu, em Minas Gerais, de 133 MW. O objetivo da Engie, segundo o Valor, é buscar um sócio para administrar os projetos em parceria, ou se desfazer dos ativos, que já estão em operação. Procurados pela reportagem, Engie e Goldman Sachs não comentaram o assunto.
Etanol permanece vantajoso ante gasolina em quatro estados
Os preços médios do etanol seguem vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro estados brasileiros: São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, informa o site Brasil Agro.
Em Mato Grosso, o etanol é vendido em média por 58,98% do preço da gasolina, em Goiás a 65,04%, em Minas Gerais a 65,72%, e em São Paulo por 65,69%. Na média dos postos pesquisados no país pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a paridade é de 65,93% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina segue mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 92,87% para o preço do etanol.
PANORAMA DA MÍDIA
Segundo economistas, o efeito do corte de juros será limitado para reanimar a economia, destaca o jornal Valor Econômico na edição de hoje (21/05). A reportagem cita a opinião de economistas presentes no Seminário Anual de Política Monetária, realizado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Valor, no Rio de Janeiro. Entre eles, Affonso Celso Pastore, que reconheceu a existência de espaço para um corte de juros após a eventual aprovação da reforma da Previdência no Congresso. Ele ressaltou, porém, que seu impacto seria reduzido para reanimar a economia que está com fraca demanda.
Três assuntos chamam a atenção na primeira página do jornal O Globo desta terça-feira: as dificuldades de articulação política do governo com o Congresso, o decreto presidencial que liberou a venda de fuzil e a morte do piloto austríaco Niki Lauda, tricampeão de Fórmula 1. Niki Lauda morreu ontem, aos 70 anos, por complicações decorrentes de problemas renais.
O Globo destaca que, com dificuldades na articulação política que atrapalham a tramitação das reformas e a aprovação de medidas provisórias no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro deu sinais contraditórios ontem, de seu relacionamento com os parlamentares. Pela manhã, no Rio, afirmou que “o grande problema” do Brasil “é a nossa classe política”. À tarde, em Brasília, disse que “valorizamos, sim, o Parlamento”. O aceno ao Congresso foi feito no lançamento da segunda fase da campanha publicitária sobre a reforma da Previdência.
Sobre o decreto do presidente Bolsonaro que regulamenta a posse e o porte de armas, o Globo informa que o fuzil modelo T4, utilizado pelas forças militares e fabricado no Brasil, deixa de ser de uso restrito. Sua posse será liberada a civis e o porte permitido a 20 categorias profissionais.
Assim como o Globo, a Folha de S. Paulo também deu destaque aos acenos de aproximação feitos ontem pelo presidente Bolsonaro ao Congresso. Em uma segunda matéria relacionada ao tema, o jornal informa que políticos defendem a intervenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, para desfazer o impasse do relacionamento do presidente com os parlamentares e facilitar o avanço de reformas consideradas prioritárias pelo governo.
O destaque de hoje do jornal O Estado de S. Paulo é sobre as manifestações de rua marcadas para o próximo domingo (26/05) por apoiadores do presidente Bolsonaro. A convocação está sendo feita pelas redes sociais por diferentes movimentos. Entre eles, há os que defendem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. A reportagem informa que líderes ligados ao movimento evangélico e aos caminhoneiros endossam os atos em favor do presidente, mas evitam corroborar mensagens radicalizadas.