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MME prorroga consulta pública sobre PLD horário para energia elétrica – MegaExpresso – edição das 15h

O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu hoje (30/05) prorrogar o prazo de consulta pública sobre a implementação de cálculo em base horária do preço spot da energia elétrica, conhecido como Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), atualmente definido semanalmente.

Contribuições de interessados no aprimoramento das propostas do governo poderão ser enviadas até 10 de junho. O prazo anterior era até o final de maio. A consulta, aberta em abril, disponibilizou documentos técnicos de um grupo de trabalho criado pelo MME para tratar da adoção operacional de um novo modelo computacional que irá calcular os preços, chamado Dessem. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters e outros canais de internet.

Leilão de energia para Boa Vista será amanhã

O site Ambiente Energia reforça a informação de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai realizar amanhã (31/05) o leilão de geração de energia para suprimento da cidade de Boa Vista (RR) e localidades conectadas. Roraima é o único estado não integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e depende do fornecimento de usinas termelétricas e da importação de energia elétrica da Venezuela.

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No total, 156 empreendimentos se cadastraram para participar do certame. Os projetos somam 6 gigawatts (GW) de capacidade instalada a partir de fontes renováveis, como hídrica, solar, eólica, biomassa, biogás, de fonte fóssil, ou ainda mediante o uso misto de fontes, contendo ou não tecnologia de armazenamento de energia. O início do suprimento está previsto para 28 de junho de 2021.

O leilão será realizado na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, a partir das 10h, por meio de sistema eletrônico. A notícia vem sendo amplamente divulgada pela imprensa.

TCU manda cortar desconto em tarifa de energia

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem (29/05) o fim de descontos nas contas de luz para agricultores e serviços de saneamento a partir de 2020. A Corte entendeu que esses subsídios extrapolam a política tarifária do setor, que deveria criar incentivos como o desenvolvimento de novas fontes de energia e a universalização do serviço de eletricidade.

De acordo com o relator do processo no TCU, ministro Aroldo Cedraz, “na prática, essa extrapolação vem fazendo com que os consumidores de energia elétrica sejam onerados cada vez mais ao longo do tempo”. Ele destacou que o custo total dos subsídios representa 9,5% da tarifa de energia elétrica. O Valor Econômico, um dos veículos que publicaram a notícia, destaca que a decisão do TCU pode colocar o governo em embate com os ruralistas, beneficiados pelos subsídios.

O Valor informa, ainda, que governo pode recorrer contra o fim dos subsídios, o que garante efeito suspensivo da decisão de ontem até novo julgamento do mérito pelo plenário do TCU. Além de suspender os descontos, o tribunal deu prazo de 120 dias para o governo justificar a manutenção de subsídios sociais. É o caso da Tarifa Social, oferecida à população de baixa renda.

Eletrobras não exerce opção para ter até 30% da Eletroacre

A Eletrobras decidiu não exercer uma opção de aumento de participação para ter até 30% do capital da distribuidora de energia Eletroacre, controlada pela Energisa. A concessionária fazia parte do grupo Eletrobras até ser adquirida pela Energisa em leilão de privatização realizado em agosto de 2018.

As regras da licitação, no entanto, previam a possibilidade de dívidas da distribuidora junto à Eletrobras serem convertidas em participação na empresa após a desestatização. As informações são da agência de notícias Reuters.

Precificação da CPFL

O Valor Econômico informa, em nota publicada na seção Destaques/Fianças, que a CPFL Energia começará o roadshow para a oferta subsequente de ações (follow-on) com uma faixa de preço de R$ 29,30 a R$ 35,30 por ação. Ontem, o papel da companhia fechou a R$ 29,75. A captação primária, estimada entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões, será usada para pagar a aquisição de ações da CPFL Renováveis.

Uso maior de renováveis exige armazenamento de energia

O Valor Econômico reproduziu hoje (30/06) matéria do jornal inglês Financial Times sobre providências tecnológicas a serem tomadas para tornar mais efetivo o aproveitamento da energia renovável. Entre elas, uma combinação de tecnologias térmicas solares, baterias de íon de lítio, hidrelétricas reversíveis e gestão da demanda (quando os consumidores aceitam não usar energia em horários de pico), segundo especialistas ouvidos pela reportagem.

O jornal informa que as baterias de íon de lítio vêm ficando mais baratas, graças aos avanços na tecnologia, e são de rápida instalação. Mas essas baterias precisam ser substituídas, pois duram de 14 a 18 anos, e são mais adequadas como soluções de armazenamento de curto prazo, por segundos, minutos ou poucas horas. Em contraste, as usinas hidrelétricas reversíveis oferecem capacidade maior de armazenamento por períodos muito mais longos, normalmente de até 70 anos, explica a reportagem.

Energia renovável já é a mais barata

De acordo com o último relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), esta é a fonte de eletricidade mais barata em muitas partes do mundo atualmente. Com os preços em queda, a vantagem de custo das renováveis se estenderá ainda mais, o que deverá solidificar o papel do setor como o motor da transformação global de energia.

Segundo o documento da Irena, o custo médio ponderado global da eletricidade proveniente de energia solar concentrada diminuiu 26%, a bioenergia 14%, a energia solar fotovoltaica e a energia eólica onshore 13%, a energia hidrelétrica 12% e a energia geotérmica e a eólica offshore 1%, respectivamente.

O site Paranoá Energia publicou matéria sobre o tema e destacou: “o relatório de hoje envia um sinal claro para a comunidade internacional: a energia renovável fornece aos países uma solução climática de baixo custo que permite a intensificação de ações (de combate ao aquecimento global)”.

Petroleira Total avança em renováveis no Brasil com investimento em parque eólico

A petroleira francesa Total planeja aumentar o seu portfólio de ativos renováveis no Brasil com a aquisição do seu primeiro projeto de geração eólica no país, um complexo no Rio Grande do Norte que terá capacidade instalada de aproximadamente 92 megawatts. O negócio será celebrado pela Total Eren, braço do grupo para investimentos em geração limpa, e envolve o complexo Terra Santa.

A Total Eren já contava com um portfólio no Brasil formado por três projetos solares que somam uma capacidade instalada de cerca de 140 megawatts. Procurada pela reportagem, a Total Eren não comentou detalhes sobre o empreendimento, que afirmou estar “ainda em desenvolvimento”. As informações são do site Ambiente Energia.

PANORAMA DA MÍDIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje (30/05) o processo que discute se privatizações de estatais precisam de prévio aval do Congresso Nacional ou passar por uma licitação. O tema foi incluído na pauta do STF no início desta semana. Matéria publicada pelo site da revista Veja lembra que a decisão do plenário deve afetar os planos de privatizações do governo.

Outra matéria em análise hoje, pelo Supremo, é a liminar concedida pelo ministro Edson Fachin, que suspendeu a venda pela Petrobras de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) para um grupo liderado pela elétrica francesa Engie por US$ 8,6 bilhões.

PIB – O Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) recuou 0,2% no primeiro trimestre de 2019, em relação ao último trimestre de 2018. Foi o primeiro resultado negativo nessa comparação desde o quarto trimestre de 2016, indicou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perante o mesmo período de 2018, a economia do país cresceu 0,5% e nos quatro trimestres encerrados em março, a economia registrou expansão de 0,9%. As informações foram publicadas pelo site do Valor Econômico.

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