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Em retomada, setor elétrico volta a gerar lucros – MegaExpresso – edição das 15h

A versão digital da edição anual Melhores e Maiores, da revista Exame, está disponível para assinantes. A impressa chegará às bancas em agosto. O destaque é a retomada do setor elétrico, após anos de prejuízos no Brasil, em consequência de intervenções do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que desarranjaram o setor ao tentar baixar as tarifas elétricas por medida provisória, além da crise hídrica provocada pela escassez de chuvas e da recessão econômica.

A reportagem ressalta que em 2018, o panorama foi bem mais favorável para as concessionárias de energia. Elas tiveram o segundo maior volume de lucros no país, atrás apenas do setor bancário. De acordo com a consultoria Economatica, parceira no levantamento de dados de Melhores e Maiores 2019, 35 companhias abertas do setor elétrico somaram R$ 29,4 bilhões em lucros em 2018, quase quatro vezes o valor nominal registrado no ano anterior.

Contribuíram para o resultado o reajuste das tarifas, que têm subido acima da inflação, e a queda da taxa de juro, que reduz as despesas financeiras. “No primeiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido do setor atingiu 16%, maior taxa desde 2012. Isso pode indicar a consolidação de uma retomada”, diz Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da Economatica.

A revista informa que a recuperação das empresas de energia no ano passado foi puxada pela Eletrobras. A estatal teve lucro de R$ 13,3 bilhões em 2018, ante o prejuízo de R$ 1,7 bilhão no ano anterior.

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Plano Decenal de Energia apresentará diretrizes para a política de energia elétrica 

Dois planos voltados para o setor elétrico estão sendo desenvolvidos por órgãos do governo federal: o Plano Nacional de Energia e o Plano Decenal de Energia (PDE). O último PDE divulgado para até 2027 foi publicado em dezembro do ano passado, enquanto o mais recente estudo de longo prazo, o Plano Nacional de Energia 2030, foi lançado em 2007. A informação é da Agência Globo.

Transmissora da Alupar obtém licença para linhas de transmissão e subestações em MG

O Canal Energia informa que a Transmissora Caminho do Café (TCC), subsidiária da Alupar, recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) a licença de instalação das linhas de transmissão de 500 kV Governador Valadares 6 – Mutum e Mutum – Rio Novo do Sul e das subestações Mutum e Rio Novo do Sul, em Minas Gerais.

O prazo estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a entrada em operação da transmissora é fevereiro de 2022.

MME confirma caducidade de concessões da Chesf

O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou hoje (06/06) a decisão de março de 2019, quando declarou extintos quatro contratos de concessões de transmissão de energia que eram detidas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), na Bahia e em Pernambuco. A estatal recorreu da decisão, mas seu pedido foi negado pelo MME.  

O Canal Energia informa que os contratos da Chesf com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleciam o ano de 2015 para o início das operações desses projetos.

Iraque apoia prorrogação de cortes de produção por Opep e aliados

A agência Reuters informa que o Iraque apoia a prorrogação do atual acordo entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados para restringir a produção de petróleo.

De acordo com uma fonte da agência, o atual pacto para redução da oferta em 1,2 milhão de barris por dia, que termina neste mês, provou-se “parcialmente efetivo” na redução dos estoques de petróleo, ajudando a estabilizar o mercado.

PANORAMA DA MÍDIA

O Senado aprovou na manhã desta quinta-feira (06/06), em votação simbólica, um projeto que muda o modelo legal de exploração do saneamento básico. A proposta retoma os mesmos termos da Medida Provisória (MP) 868, que perdeu a validade na última segunda-feira sem ser votada pelo Congresso Nacional. Com isso, os estados terão respaldo da lei para fazerem a concessão dos serviços de água e esgoto para a iniciativa privada. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.

O Valor Econômico informa que a aprovação acelerada do projeto se deu por receio de que o Senado fosse atropelado, mais uma vez, pela Câmara dos Deputados, como tem acontecido no caso das medidas provisórias. Isso porque os deputados já apresentaram outras três propostas sobre o mesmo tema. Como a Casa propositora dá a última palavra, o Senado quer manter o protagonismo sobre o tema do saneamento.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegou a apelar aos senadores que aprovassem a medida o mais rápido possível e deixassem as discussões para quando o texto retornar da Câmara. A reportagem do Valor destaca que a proposta abre o setor de saneamento básico para maior exploração da iniciativa privada, por meio de contratos de concessão. Por pressão de alguns governadores, no entanto, o texto final foi alterado e não obriga os estados a abrirem o serviço às empresas privadas. Os municípios que quiserem prorrogar seus contratos com a empresa estatal de saneamento podem fazê-lo, mais uma vez, por até 30 anos.

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