Energia elétrica sobe 2,18% em maio e gera segundo maior impacto no IPCA – MegaExpresso – edição das 15h

A tarifa de energia elétrica teve alta de 2,18% em maio, segundo a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (07/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item deu a segunda maior contribuição para a inflação do mês, 0,08 ponto porcentual, atrás apenas da gasolina, que subiu 0,11 ponto porcentual. O IPCA chegou a 0,13% no período e ficou 0,44 ponto percentual abaixo da taxa de abril, de 0,57%.

“O IPCA teria sido de 0,05% se não tivesse energia elétrica”, informou Pedro Kislanov da Costa, analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE. Houve impacto de reajustes de tarifas em sete regiões pesquisadas: Rio de Janeiro, Campo Grande, Aracaju, Salvador, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte. A notícia foi publicada por diversos canais de internet, entre eles o portal UOL e o Canal Energia.

Eólicas lideram desembolsos do BNDES na área de energia, mas transmissão dá salto de 137%

A agência Infra informa que a geração eólica continua liderando os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na área de energia. No biênio 2017/18, os desembolsos chegaram a R$ 10,78 bilhões, alta de 13% ante os R$ 9,53 bilhões do período 2016/15.

O destaque, no entanto, é para o segmento de transmissão, que deu um salto de 137% no mesmo período, passando de R$ 4,28 bilhões para R$ 10,15 bilhões. Enquanto isso, os créditos para hidrelétricas despencaram 85%, de R$ 8,67 bilhões para R$ 1,26 bilhão no mesmo período. E os recursos destinados à distribuição caíram 37%, de R$ 5,92 bilhões para R$ 3,73 bilhões.

Ainda de acordo com a matéria da agência Infra, a expansão do mercado livre de energia é outro esforço da agenda do setor. No ano passado, foi lançado o preço de referência para o mercado livre estruturar financiamento de projetos de longo prazo. Hoje há 13 projetos em análise, com capacidade de 2,7 GW, sendo 818 MW de energia eólica e o restante de energia solar.

Governo avalia veto do TCU a subsídios

O Ministério de Minas e Energia (MME) começou a avaliar uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam excluídas, a partir de 2020, as cobranças feitas aos consumidores de energia, por meio das contas de luz, para custear os subsídios oferecidos ao agronegócio.

Uma primeira reunião sobre o tema foi realizada na última quarta-feira (05/06), com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Casa Civil, do Ministério da Economia e do Tesouro. O MME não deu detalhes sobre a decisão do TCU nem sobre a reunião.

No acórdão, do final de maio, o TCU determinou à Aneel que a partir de janeiro de 2020, exclua dos consumidores de energia o ônus relativo ao custeio de subsídios de qualquer natureza, que não estejam relacionados à política tarifária do setor, entre eles incentivos a atividades de irrigação e agricultura e para unidades localizadas em área rural, onde seja desenvolvida atividade agropecuária. As informações foram publicadas hoje (07/06) pelo site Brasil Agro.

Ibovespa Futuro sobe após decisão do STF. Dólar cai

O site InfoMoney informa que o Ibovespa Futuro abriu o dia de hoje (07/06) em alta, seguindo o desempenho positivo das bolsas internacionais diante de expectativas de que haja um acordo entre Estados Unidos e México no problema das tarifas.

Além disso, o mercado reagiu positivamente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir que subsidiárias de estatais sejam privatizadas sem necessidade de aval do Congresso ou licitação. Será necessário apenas um processo de concorrência que siga os princípios constitucionais que regem a iniciativa pública da moralidade e da impessoalidade.

Às 9h08 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para junho subia 0,64% a 97.525 pontos, enquanto o dólar futuro para julho tinha leve baixa (0,03%), cotado a R$ 3,8855. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 caiu cinco pontos-base a 6,34%, ao passo que o DI para janeiro de 2023 recuou quatro pontos-base, a 7,25%.

PANORAMA DA MÍDIA

A revista Exame, de circulação quinzenal, e a IstoÉ Dinheiro, semanal, escolheram pautas sobre negócios para as edições lançadas hoje (07/06). A Exame traz uma reportagem sobre a Natura, que comprou em maio a empresa norte-americana Avon, ambas do setor de cosméticos. Com a aquisição, a Natura está se transformando em um gigante global do setor.

A IstoÉ Dinheiro destaca que a possível fusão das empresas Marfrig (segunda maior produtora de carne bovina do mundo) e BRF (produtora de frangos e suínos) criará um conglomerado de vendas anuais de R$ 80 bilhões e capacidade de liderar o abastecimento de proteína animal em todo o mundo.

O que pensam os pais que optaram pela educação caseira dos filhos. Este é o tema da reportagem de capa da revista Época. Os defensores da proposta, entrevistados pela revista, acreditam que estudar longe da escola afasta as crianças da visão de mundo dos professores.

Já a revista Veja traz uma foto do jogador Neymar na capa, com a legenda: ‘Reputação em jogo’. No destaque, a revista diz: “Com uma série de problemas fora de campo, desta vez uma denúncia de estupro, Neymar perde patrocínios, mostra falta de equilíbrio na condução da vida pessoal e pode sofrer a maior derrota de sua carreira”.