A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou, em notícia publicada em seu site, que está implantando um novo sistema dedicado aos processamentos do Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE), que terão as próximas negociações oficiais marcadas para os dias 24 e 25 de junho. Ainda de acordo com a CCEE, a plataforma tecnológica está disponível desde as 14 horas desta sexta-feira (14/06), para realização de uma rodada simulada do mecanismo.
O objetivo é permitir que os usuários se familiarizem previamente com sistema, e também ajudar a CCEE a refinar os seus procedimentos internos para os dias das negociações oficiais. O acesso ao sistema MVE é restrito aos agentes da CCEE: distribuidoras, que podem participar como vendedores de energia, e os comercializadores, consumidores livres, consumidores especiais, geradores, autoprodutores e produtores independentes, que podem participar na posição de compradores de energia.
Os interessados em conhecer mais sobre os conceitos e regramentos do MVE podem acessar vídeo de capacitação específico sobre o tema que já está disponível no Portal de Aprendizado da CCEE.
Engie conclui aquisição da TAG
A Engie concluiu ontem (13/06) a aquisição de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras, por aproximadamente R$ 31,5 bilhões. A Petrobras permanece com uma participação de 10% na companhia.
A TAG foi adquirida por um consórcio formado pela Engie, que ficará com 58,5% de participação no ativo, sendo 29,25% por meio da sua subsidiária local Engie Brasil Energia, e o fundo de pensão canadense CDPQ, com 31,5%. As informações foram publicadas pelo site Tn Petróleo.
Petrobras tem estudos preliminares para termelétrica no Comperj
O jornal O Estado de S. Paulo informa, por meio do serviço de notícias Broadcast, que a Petrobras comunicou à bolsa de valores brasileira, B3, e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que uma das opções de negócio no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) seria o desenvolvimento de um projeto termelétrico. A estatal esclareceu, ainda, que os estudos são preliminares e que não há decisão sobre o tema.
De acordo com o comunicado da Petrobras, tais estudos não alteram o projeto de construção de uma Unidade de Processamento de Gás Natural, nem o acordo celebrado com a chinesa CNPC para a viabilidade de conclusão da refinaria no Comperj.
Mercado de geração renovável pulsa no Brasil
O aquecimento do mercado de geração renovável no Brasil faz com que fabricantes de turbinas eólicas tragam ao país equipamentos cada vez maiores, entre 4 e 6 megawatts (MW) e com rotor de até 170 metros de diâmetro. Hoje, a venda de turbogeradores é concentrada em ferramentas com capacidade entre 2 e 3 MW.
Este é o tema de reportagem publicada na nova edição da revista IstoÉ Dinheiro, que começou a circular hoje (14/06). A matéria destaca que as características dos ventos no Nordeste, constantes durante boa parte do ano, viabilizam o investimento. Segundo números da Comerc Energia, citados pela reportagem, o consumo de energia a partir de fontes como eólicas, solares, biomassa e hidrelétricas, impediram que 3,5 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) chegassem à atmosfera entre 2009 a 2018, o que equivale ao plantio de 24,5 milhões de árvores.
PANORAMA DA MÍDIA
As possíveis mensagens trocadas, no período de 2015 a 2018, entre o ministro da Justiça Sérgio Moro, quando era juiz em Curitiba, e procuradores da Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercep Brasil no último domingo (09/06), são citadas pelas reportagens de capa das principais revistas semanais que começam a circular hoje.
Com o título ‘O futuro da Lava-Jato’, a revista Época aborda possíveis mudanças na força-tarefa em consequência do que vem sendo divulgado (ainda não comprovado) pelo The Intercept Brasil. A reportagem ouviu algumas das principais autoridades da República, entre elas ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A revista Veja focou na figura do ministro Sérgio Moro, que conquistou notoriedade quando foi juiz em Curitiba, por causa da Lava Jato. Em destaque, a revista classificou as mensagens trocadas por aplicativo de celular de ‘diálogos comprometedores com claras transgressões à lei’ e considerou a ‘desconstrução da imagem de Moro’.
A IstoÉ seguiu a mesma abordagem, mas ressaltou a opinião de juristas, para quem ‘tudo não passa de uma tempestade de copo d’água para atender a interesses de corruptos’. Já a IstoÉ Dinheiro traz as criptomoedas como principal reportagem de sua nova edição.
