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Petrobras negocia venda dos campos de gás natural em Sergipe – MegaExpresso – edição das 7h

O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (18/06) um editorial sobre negociações da Petrobras com investidores privados para a venda de participação na exploração dos seis campos de gás natural encontrados recentemente em Sergipe. Juntos, os campos de Barra, Cumbe, Farfan, Poço Verde, Muriú e Moita Bonita, a 80 km da costa de Aracaju, têm capacidade para produzir cerca de 20 milhões de m³ de gás natural por dia, o equivalente a um terço da produção nacional.

Na opinião do jornal, “tanto a descoberta como os planos da empresa para a exploração do combustível na região são bastante alvissareiros. Para o Brasil, e para Sergipe e a região Nordeste em particular, a grande produção de gás natural nos seis campos encontrados contribuirá muito para baratear o custo de energia e aquecer a atividade econômica”.

Diz, ainda, o editorial: “A Petrobras acerta ao manter-se fiel a seu planejamento estratégico, com foco na exploração do pré-sal na região Sudeste, e negociar a venda de participação nos negócios em Sergipe. O alto investimento na exploração do gás natural poderia pôr em risco a saúde financeira da empresa…. A participação de empresas privadas levará a uma saudável competição que só tem a beneficiar os consumidores de gás natural, principalmente as indústrias”.

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A Odebrecht protocolou ontem (17/06) um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo – o maior pedido já realizado no Brasil. Foi a opção encontrada pelo grupo depois que a Caixa Econômica Federal começou a executar garantias de dívidas contraídas pela empresa. O jornal O Estado de S. Paulo informa que o objetivo da Caixa era conseguir ações da Braskem, a petroquímica do grupo, para reduzir sua exposição à dívida da organização, o que não foi possível por diversos motivos.

Foram incluídas no pedido de recuperação judicial 21 empresas do conglomerado. Entre as que ficaram de fora está a Braskem. A Odebrecht, que já foi a segunda maior empresa do país em faturamento, atrás apenas da Petrobras, viu seus negócios ruírem quando a Operação Lava-Jato revelou o esquema de corrupção montado por executivos do grupo.

O Valor Econômico enfatiza que o pedido, se der certo, representa uma tentativa de recomeço. O valor total das dívidas listadas superou estimativas anteriores e atingiu R$ 98,5 bilhões. Do total, R$ 65,5 bilhões podem ser cobrados do grupo. Outros R$ 33 bilhões são empréstimos feitos entre as companhias e que precisam ser listados ao juiz. Ainda segundo o Valor, “a percepção no comando da companhia é a de que não lhe foi dada uma segunda chance, apesar de ter assumido compromissos com autoridades de três países (Brasil, EUA e Suíça), pelos malfeitos revelados pela Lava-Jato”.

O jornal O Globo informa que há quatro anos, a holding criada a partir da empreiteira baiana tinha participação em negócios em áreas variadas, como energia, petroquímica e até a construção de submarinos nucleares. Chegou a ter receita bruta anual de R$ 132,5 bilhões. O grupo tem hoje 48 mil funcionários pelo mundo. Em 2013, empregava um contingente de 193 mil pessoas.

A Folha de S. Paulo volta, em sua edição desta terça-feira, a um tema que foi pauta para diversas reportagens do jornal na época da campanha eleitoral de 2018: a contratação, por empresas brasileiras, de uma agência para fazer, pelo Whatsapp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com a reportagem, a empresa contratada é a espanhola Enviawhatsapps. O proprietário negou saber que se tratava de mensagens de campanha.

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