A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disponibilizou hoje (19/06) uma nova base de dados interativa, que contempla os resultados dos leilões de expansão da geração de energia elétrica no período de 2005 a 2019 no país. De acordo com matéria publicada no site da agência, a base de dados revela que, nesse período, o volume de investimentos do Brasil em geração superou a marca dos R$ 312 bilhões nos leilões promovidos pela Aneel, com o acréscimo de 86 gigawatts de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A agência informa que a ferramenta é de fácil acesso e consulta, com relatórios e painéis interativos, por meio da qual é possível realizar pesquisas detalhadas de acordo com fonte, status do empreendimento, empregos estimados, além de outros dados. A plataforma permite ainda a busca de empreendimentos por meio de geolocalização.
Aneel lança consulta pública sobre regras para usinas híbridas
Esta aberta, desde hoje (19/06), a consulta pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que tem por objetivo colher informações para subsidiar a elaboração de proposta de norma sobre o estabelecimento de usinas híbridas (combinação de duas ou mais fontes, as quais se complementam para a produção de energia elétrica de forma mais confiável e constante).
Segundo a Aneel, a sinergia das usinas híbridas permite a ocupação permanente da rede, o que pode resultar na redução no custo final da energia. Por exemplo, em algumas situações a fonte solar pode complementar os momentos de baixa geração eólica, e é pensando nessa complementaridade que aparece a oportunidade do uso mais inteligente da capacidade das linhas de transmissão e distribuição: as usinas híbridas.
As contribuições podem ser enviadas para o e-mail cp014_2019@aneel.gov.br até o dia 3 de agosto, ou por correspondência para o endereço Aneel – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Prbotocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília/DF.
Audiência presencial sobre limites de PLD é realizada na Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou hoje (19/06), em Brasília, a reunião presencial da Audiência Pública nº 22/2019 referente ao aprimoramento da metodologia de definição dos limites máximo e mínimo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). A sessão contou com a presença de cerca de 60 participantes, entre associações do setor, representantes de conselhos de consumidores e do mercado de energia elétrica.
A primeira etapa da audiência segue aberta para sugestões até o próximo dia 28. A segunda vai de 3 a 18 de julho, quando serão recebidos comentários, análises e sugestões sobre as contribuições da primeira fase. As informações foram publicadas no site da Aneel.
CNPE marca reunião para discutir novo mercado de gás
O site E&P Brasil informa que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) irá se reunir na próxima segunda-feira (24/06) para tratar do novo mercado de gás. A expectativa é de aprovação das diretrizes para abertura e entrada de novos agentes no setor, com redução do papel da Petrobras. O CNPE irá atuar como mediador de interesses e propostas enviadas por meio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dos ministérios da Economia e de Minas e Energia e de empresas do setor.
PANORAMA DA MÍDIA
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, fala agora, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, sobre mensagens que teria trocado, quando era juiz, por meio de aplicativo de celular, com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava-Jato em Curitiba. O debate está sendo transmitido ao vivo pelos principais portais de internet, como o Globo e o UOL.
O ministro declarou ao Senado que pode ter sido autor de algumas das mensagens publicadas pelo site The Intercept Brasil, mas não esclareceu quais seriam. Segundo Moro, seria impossível confirmar a autenticidade dos diálogos porque ele excluiu o aplicativo Telegram (utilizado para comunicação digital) de seu aparelho em 2017 e não teria guardado o histórico de conversas.
O site The Intercept Brasil revelou diálogos que indicam colaboração de ex-juiz com a força-tarefa da Lava-Jato. O ministro aponta ‘ataque’ a ações da operação.