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Plano da Eletrobras deve ficar para julho – MegaExpresso – edição das 7h

O Valor Econômico apurou que o governo federal deve adiar para o próximo mês a divulgação das linhas gerais do plano de capitalização da Eletrobras, mas a meta oficial do Ministério de Minas e Energia (MME) ainda é lançar o projeto em junho. Até o momento não se sabe qual será o modelo que o governo adotará para a capitalização da Eletrobras, nem se está certo que o processo resultará na privatização da companhia.

A reportagem enfatiza que a versão inicial do plano de capitalização da Eletrobras, elaborada ainda durante o governo de Michel Temer, previa uma oferta subsequente de ações (follow-on), na proporção necessária para levantar recursos para o pagamento de bônus de outorga pela concessão de usinas que hoje operam em regime de cotas. Ao mesmo tempo, a operação permitiria a desestatização do controle da elétrica.

No fim de maio, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse, durante evento em São Paulo, que a pasta está trabalhando no plano de capitalização da Eletrobras junto com o Ministério da Economia, com a Advocacia-Geral da União (AGU) e com a própria estatal. O próximo passo será encaminhar o projeto ao Congresso, para que possa ser discutido e aprovado. A expectativa do ministério é fazer a capitalização ainda neste ano.

Governo vai lançar em breve o plano do gás mais barato

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O jornal O Estado de S. Paulo voltou hoje (21/06) à pauta do plano do governo para reduzir o preço do gás, batizado de ‘Novo Mercado de Gás’. De acordo com a reportagem, o programa deve ser lançado nos próximos dias. A ideia é criar um ambiente de mercado com mais concorrentes e aproveitar o aumento da oferta do gás das áreas do pré-sal para tentar reindustrializar o país.

O jornal enfatiza que o governo tem a Petrobras como aliada, já que a companhia quer concentrar seus investimentos em produção e exploração em águas profundas e reduzir suas participações em dutos, distribuidoras e refinarias. Para agilizar esse processo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve anunciar um acordo com a Petrobrás na próxima quarta-feira (26/06).

De acordo com a reportagem, a companhia deve assinar um termo de compromisso em que aceita vender transportadoras e distribuidoras e abrir mão da exclusividade no uso da capacidade dos dutos. A Petrobras também deverá dar acesso a dutos de escoamento, unidades de processamento e terminais de gás natural liquefeito (GNL). Está em negociação, também, exigência de desinvestimentos na área de produção.

Energia solar pode gerar arrecadação de R$ 25 bi até 2027

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) elaborou um relatório em que aponta a possibilidade de o setor gerar arrecadação de R$ 25 bilhões para os governos federal e estaduais até 2027. O levantamento considera a arrecadação que será obtida a partir da geração de empregos na manutenção dos equipamentos, nos investimentos dos projetos e na liberação de renda dos consumidores que terão economia com projetos de geração distribuída fotovoltaica e terão mais recursos para utilizar em outras atividades.

O relatório da Absolar faz parte das contribuições apresentadas no âmbito da audiência pública aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir aperfeiçoamentos na Resolução 482/2012, relativa à geração distribuída no Brasil e que é considerada um dos principais motivos para o crescimento do setor nos últimos anos.

No relatório de 158 páginas, a Absolar ainda indica benefícios líquidos de R$ 13,3 bilhões para todos os consumidores do setor elétrico até 2035, caso as regras permaneçam como estão. Estes benefícios incluem principalmente ganhos pela energia evitada de novas grandes usinas e diminuição de perdas de transmissão e distribuição. A associação projeta ainda a geração de mais de 672 mil empregos no segmento até 2035. A reportagem é do Valor Econômico.

Preço do petróleo em alta com temor de conflito entre Irã e EUA

Os preços do petróleo tiveram forte alta ontem (20/06) no mercado internacional e encerraram o dia no maior valor de fechamento do mês de junho. O motivo foram as tensões acirradas no Oriente Médio, após o Irã ter abatido um drone militar dos EUA no Estreito de Ormuz, que elevam as preocupações sobre um conflito armado em uma das principais regiões produtoras de petróleo do mundo. Os contratos futuros do Brent para agosto encerraram a sessão em alta de 4,31%, negociados a US$ 64,45 o barril, na ICE, em Londres. Já os preços do WTI para julho subiram 5,37%, na maior valorização diária de 2018, para US$ 56,65 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). A informação foi postada no fim da tarde ontem pelo site do Valor Econômico.

PANORAMA DA MÍDIA

Estudo elaborado pelo Ministério da Economia mostra que os estados que conseguiram controlar as despesas com pessoal, incluindo funcionários ativos e inativos, desde o início da crise econômica, mantém hoje um nível de investimento por habitante mais de quatro vezes maior que as unidades da federação em grave situação fiscal e que não implementaram programas de ajuste.

O levantamento da Secretaria Especial da Fazenda observou dados de investimento, receita e gasto com pessoal entre 2006 e 2018. Os estados do Espírito Santo, Alagoas e Ceará são vistos como ‘bons exemplos de gestão fiscal’. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são as unidades da federação em pior situação fiscal. Se forem excluídos da reforma da Previdência, como prevê o parecer do relator apresentado na semana passada, será ainda mais difícil para esses estados equilibrar as contas públicas. Este é o destaque da edição de hoje (21/06) do jornal O Globo.

O Valor Econômico informa que o governo federal planeja reduzir o salário inicial do servidor público. Nesse sentido, está sendo preparado para o segundo semestre uma proposta de reforma das carreiras do funcionalismo.

O destaque do Correio Braziliense é para a troca de generais em altos postos do governo federal. De acordo com a reportagem, apesar de as Forças Armadas terem ampliado a participação no governo, as mudanças feitas recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro “abrem ferida na cúpula militar”.

A manchete de hoje da Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo são declarações feitas ontem pelo presidente Bolsonaro. Entre elas, a de que não descarta a possibilidade de se candidatar à reeleição em 2022.

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