O Canal Energia informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritário e enquadrou junto ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) os últimos quatro projetos de transmissão de energia elétrica licitados no leilão nº 04/2018 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo é permitir a emissão de debêntures incentivadas de infraestrutura aos titulares das obras, que possuem prazo de execução até março de 2023. Apenas um dos lotes licitados tem prazo até 2024.
De acordo com a reportagem, o maior aporte de recursos, no caso de R$ 704,9 milhões sem a incidência de impostos como PIS/PASEP e Confins, destina-se ao lote 13, que pertence à Pampa Transmissão de Energia, subsidiária da Sterlite Brazil Participações, e compreende a implementação das linhas de transmissão na região Sul e obras para conexões de unidades de transformação, entradas de linha, interligações de barramentos , entre outras, nos municípios de Viamão, Capivari do Sul, Guaíba e Gravataí, no Rio Grande do Sul.
Aneel aprova reajustes para Copei e Energisa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira (18/06) o reajuste tarifário da estatal paranaense Copei Distribuição e das subsidiárias da Energisa em Minas Gerais e em Nova Friburgo (RJ). No caso da Copei, o aumento médio será de 3,41% e entra em vigor no próximo dia 24. Já os consumidores da Energisa terão tratamentos diferenciados. Os fluminenses pagarão 9,26%, a mais. Os mineiros, 6,73%. Ambos os reajustes valem a partir de hoje (21/06). As informações foram publicadas nesta sexta-feira pela revista IstoÉ Dinheiro.
Distribuidoras devem ter nova rodada de privatizações
O Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, aborda hoje (21/06) o tema da privatização das distribuidoras de energia elétrica, já tratado recentemente por outros veículos de comunicação. De acordo com analistas do setor citados pela matéria, as exigências cada vez mais rígidas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a crise financeira dos estados tendem a empurrar as empresas para a privatização, com o objetivo de evitar a perda da concessão.
Essa seria a terceira onda de privatizações no setor, que começou na década de 1990, quando diversas distribuidoras foram privatizadas pelos estados em troca da renegociação de suas dívidas com o mercado pela União. No ano passado, seis distribuidoras do Norte e Nordeste eram estaduais e foram transferidas para a Eletrobras, antes de serem vendidas. A privatização de estatais é uma das alternativas propostas pelo governo para estados que precisarem de socorro da União.
PANORAMA DA MÍDIA
‘O calendário Maia’ é o título da matéria de capa da nova edição da revista Veja, que começa a circular hoje (21/06). De acordo com a reportagem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prepara um pacote de medidas para aprovar em 2019. Entre elas, mudanças no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), autonomia do Banco Central, simplificação de impostos e redução dos juros bancários.
A revista Época entrevistou o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido recentemente da Secretaria de Governo da Presidência da República pelo presidente Jair Bolsonaro. À revista, o general criticou o governo por “perder tempo com bobagens” quando deveria priorizar questões relevantes para o país.
A revista IstoÉ informa que a Polícia Federal já tem as pistas que levam aos hackers que violaram as conversas do ministro da Justiça, Sérgio Moro, quando era juiz em Curitiba, com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava-Jato no estado. De acordo com a revista, há possíveis conexões na Rússia e em Dubai, além de suspeitas envolvendo uma quadrilha em Santa Catarina.
A reportagem de capa da nova edição da IstoÉ Dinheiro é com o empresário Michael Klein, que é novamente o maior acionista das Casas Bahia, uma década depois de ter transferido o controle da rede de varejo para o grupo Pão de Açúcar.
A revista Exame, que circula quinzenalmente, traz uma entrevista com o empresário japonês Masayoshi Son, considerado o maior investidor do mundo. Ele acredita que a inteligência artificial seja a mais relevante revolução da história e já investiu quase US$ 100 bilhões em negócios fundamentados nessa tese.
