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Brasil pode estar em meio a um período crítico para a geração elétrica, diz ONS – MegaExpresso – edição das 10h

Estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indica que o sistema brasileiro pode estar atravessando o que seria um período crítico para a produção das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do país, com os reservatórios das usinas mostrando dificuldades para se recuperar. O estudo levanta dúvidas sobre os eventuais efeitos da mudança climática global sobre a indústria de energia do Brasil.

“Desde 2012, tivemos uma redução muito forte nas precipitações na região Nordeste, e de 2013, 2014 para cá, também no Sudeste/Centro-Oeste… então essa é uma provocação que estamos lançando”, disse o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. A conclusão preliminar do estudo leva em conta o fato de que os reservatórios hidrelétricos não conseguiram recuperar seus níveis desde meados de 2012.

“Tudo indica que o Sistema Interligado Nacional (SIN) estaria em um novo período crítico face ao longo horizonte de meses (79) a partir do qual saiu do armazenamento máximo e não houve mais reenchimento pleno”, apontou o ONS no chamado Plano da Operação Energética 2019-2023 (PEN), divulgado nesta semana.

Entre as décadas de 1940 e 1950, o sistema ficou 89 meses sem atingir essa recuperação. O diretor-geral do ONS disse que ainda é preciso maior interação com meteorologistas para entender o cenário. A reportagem é da agência de notícias Reuters e foi reproduzida por diversos veículos, entre eles o Diário do Comércio, de Minas Gerais.

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Cresce o peso do Brasil no mercado do petróleo

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a produção brasileira de petróleo aumentou em maio e atingiu recorde graças à maior rapidez dos trabalhos de manutenção nas plataformas marítimas e à entrada em atividade de novas unidades produtivas. Com isso, o Brasil ganha importância no mercado global de petróleo, segundo o último relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). A produção brasileira aumentou 135 mil barris/dia (b/d) em maio e atingiu o recorde de 2,83 milhões b/d.

Entre maio de 2018 e maio de 2019, a produção nos campos localizados na Bacia de Santos cresceu 240 mil b/d. Desse aumento, o Campo de Búzios participou com 195 mil b/d e terá papel-chave na alta da produção em 2019 e em 2020. Mas também vem ocorrendo uma recuperação da produção na Bacia de Campos, com destaque para o Campo de Jubarte.

De acordo com a reportagem, a posição do Brasil no mercado do óleo tende a continuar melhorando, graças à política da Petrobrás voltada para o aumento da eficiência, redução do endividamento e prioridade nas atividades básicas (exploração e produção).

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo informa, na edição deste sábado (20/07), que com a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados e a previsão de que o texto passe em segundo turno sem dificuldades, a percepção de risco do investidor internacional sobre o Brasil caiu para o menor patamar em quase cinco anos.

Segundo o jornal, o Credit Default Swap (CDS) de cinco anos, espécie de termômetro do risco país, era negociado ontem em 128 pontos, patamar que não era registrado desde setembro de 2014, quando o Brasil era classificado como grau de investimento pelas agências de rating.

O jornal O Globo destaca que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, pretende levar ao plenário da Corte antes do previsto o julgamento da ação relativa ao compartilhamento de dados entre órgãos de controle e de investigação. Pelo cronograma já divulgado, a questão seria apreciada em novembro, mas, como o tema tem suscitado polêmica, Toffoli vai conversar depois do recesso de julho com ministros da Corte sobre a possível antecipação. De acordo com a reportagem, ainda não está definido se o caso entraria em pauta já em agosto.

Já a Folha de S. Paulo deu destaque a afirmações feitas ontem (19/07) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que geraram polêmicas. Em entrevista à imprensa internacional, o presidente afirmou que não existe fome no Brasil e criticou a multa de 40% do FGTS em caso de demissão sem justa causa. A divulgação de dados oficiais sobre desmatamento, que Bolsonaro colocou em dúvida, e críticas feitas à Agência Nacional do Cinema (Ancine) também foram alvos do presidente.

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