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Migrações para o mercado livre de energia crescem 53% no primeiro semestre – MegaExpresso – edição das 7h

A revista Veja informa, em seu portal de notícias, que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) contabiliza 629 adesões de consumidores no mercado livre de energia no primeiro semestre de 2019. Com média mensal de 104 migrações no período, a instituição registra um crescimento de 53% em relação ao fluxo do ano passado, quando foram 68 migrações em média.

De acordo com a reportagem, o número de adesões é similar ao alcançado em 2017, quando foram 105 migrações por mês. Entre as empresas que migraram para o mercado livre, 95% (596) são pequenos consumidores que estão no perfil de consumidor especial, sendo que apenas 5% (33) das adesões são de consumidores com demanda acima de 3MW.

Privatização da Eletrobras não passará fácil, alertam líderes

O projeto de lei para a privatização da Eletrobras, que o Executivo pretende encaminhar à Câmara dos Deputados não será facilmente aprovado e exigirá muita negociação por envolver interesses regionais e de corporações. O alerta é do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de parlamentares favoráveis à proposta, informa hoje (22/07) o jornal Valor Econômico.

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A ideia do governo, já divulgada anteriormente e ainda não formalizada, é reduzir a participação da União no controle acionário da Eletrobras de 60% para menos de 50% e, com isso, repassar à iniciativa privada a gestão da empresa com o objetivo de melhorar a sua governança e ampliar os investimentos. A perda de controle ocorreria num processo de capitalização da estatal, em que o governo federal não compraria as ações lançadas na bolsa e deixaria que investidores privados assumissem mais de 50% do capital votante. No futuro, com a possível valorização da empresa, o governo poderia se desfazer das demais ações e lucrar mais.

Celg busca parceiros para investir em novos projetos

A Companhia Energética de Goiás Geração e Transmissão (Celg GT) lançou este mês chamada pública para formar parcerias para desenvolver novos projetos ou adquirir ativos já existentes no setor elétrico. O objetivo da companhia, que está sendo preparada para a privatização, é criar valor e aumentar a rentabilidade, tornando-se mais atrativa para o investidor privado.

As privatizações da Celg e da Saneamento de Goiás (Saneago) são condições precedentes para a adesão do estado ao plano de socorro financeiro do governo federal. Com apenas 33,77 megawatt (MW) de capacidade instalada de geração, atualmente a Celg GT tem atuação mais forte no segmento de transmissão, em que possui 755,5 km de linhas em 230 quiloVolts (kV) e 12 subestações.

A chamada pública busca encontrar parceiros para empreendimentos de concessão de geração e transmissão, seja por meio dos novos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou por aquisição de participações originadas por leilões anteriores. A empresa está se preparando para o leilão de linhas de transmissão da Aneel previsto para ocorrer no fim do ano. As informações são do Valor Econômico.

Geradora paulista Emae ficou fora do programa de desestatização

O presidente da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), Ronaldo Camargo, disse ao Valor Econômico que a empresa não faz parte do programa de privatizações ou governo de São Paulo, o maior acionista da Emae, com 97,6% das ações ordinárias.

Segundo o executivo, o governador pediu para manter “o nível de rentabilidade da Emae”. No primeiro trimestre, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 20,8 milhões, um aumento de 30% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2018. A receita líquida no período foi de R$ 106,7 milhões, maior 91,3%.

Apesar de a privatização não estar na pauta, a Emae foi orientada pelo governo do Estado a buscar parcerias para realizar novos projetos.

PANORAMA DA MÍDIA

O Correio Braziliense traz como principal destaque na edição de hoje (22/07) uma matéria sobre finanças. O jornal informa que crescem as apostas de que o Banco Central irá iniciar cortes na taxa de juros básicos (Selic), o que tornará as aplicações em poupança mais atrativas. De acordo com analistas ouvidos pela reportagem, a poupança ganha, inclusive, de alguns títulos do Tesouro Direto, o Tesouro Selic, para aplicações em até seis meses. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, será realizada nos dias 30 e 31 deste mês.

O Valor Econômico destaca, na edição desta segunda-feira, que os investidores globais de dívida estão aceitando prêmios cada vez menores nas negociações de ativos locais no exterior. Isso acabou reduzindo o custo de captação das companhias brasileiras no mercado internacional para os níveis de 2014, quando o país ainda mantinha o selo de bom pagador.

A manchete do Estado de S. Paulo é sobre negócios. Previsto para março de 2020, o leilão de frequências para a quinta geração da telefonia celular (5G) deve movimentar cerca R$ 20 bilhões, segundo o conselheiro da Anatel Vicente Aquino, relator do edital no órgão regulador. Desse total, R$ 10 bilhões devem ir para o caixa do governo.

Levantamento feito pelo jornal O Globo, com base em dados enviados pelo Ministério da Economia, mostra que, proporcionalmente, o gasto da União com a elite do funcionalismo é quase o triplo da despesa com os outros servidores públicos. Só no Poder Executivo, a folha dos funcionários na ativa custará aos cofres públicos cerca de R$ 108 bilhões neste ano, segundo a pasta. Desse montante, R$ 5,9 bilhões (5,46%) são destinados a pagar vencimentos e benefícios das cinco carreiras mais bem remuneradas, que reúnem 13,8 mil trabalhadores. Os dados fazem parte de um diagnóstico da equipe econômica, que se prepara para enviar ao Congresso uma reforma administrativa – revisão das carreiras no serviço público.

A Folha de S. Paulo informa que, segundo dados do Ministério da Saúde, mulheres brasileiras expostas à violência física, sexual ou mental têm risco de mortalidade que equivale a oito vezes o da população feminina em geral. A pesquisa analisou cerca de 800 mil notificações de violência contra mulheres feitas por serviços de saúde e 16,5 mil mortes associadas a elas no período de 2011 a 2016.

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