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Programa vai tornar venda do gás de cozinha mais flexível – MegaExpresso – edição das 7h

O presidente Jair Bolsonaro lançou, ontem (23/07), o programa do Novo Mercado de Gás ao assinar o decreto que institui o comitê de monitoramento das ações de estímulo à competição no setor. Na cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, o governo apresentou as propostas de flexibilizar a comercialização do gás de cozinha e reduzir o volume de produto reinjetado nas plataformas.

Como medida para estimular a redução do preço do gás de cozinha, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, disse que poderá ser aprovada a liberação do botijão sem marca. Além disso, a agência deverá permitir a venda fracionada do gás para que os consumidores possam levar o botijão aos pontos de enchimento do mesmo ou receber representantes da distribuidora na própria casa. Oddone lembrou que os consumidores perdem uma porção residual de gás que costuma ficar no botijão devolvido à distribuidora. A reportagem é do Valor Econômico.

Programa deve reduzir preço do gás em até 40%

O jornal O Estado de S. Paulo também deu destaque ao lançamento, ontem (23/07), do programa Novo Mercado de Gás, que visa a reduzir o preço do insumo em até 40% nos próximos dois anos. Com o plano, a União quer incentivar o aumento de investimentos, enfrentar monopólios e diversificar o número de empresas que atuam no segmento. A ideia é criar um ambiente de mercado e aproveitar o aumento da oferta do gás oriundo das áreas do pré-sal.

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Governo avaliará mudanças em leilões de energia por térmicas com gás do pré-sal

A agência de notícias Reuters informa que o governo federal tem avaliado possíveis mudanças em regras de leilões para contratação de novas usinas de energia a partir de 2020, com o objetivo de viabilizar o uso por termelétricas de gás proveniente da crescente exploração do pré-sal. Segundo o secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Reive Barros, a ideia é viabilizar a substituição de cerca de 5 mil megawatts em capacidade em usinas térmicas a óleo, cujos contratos vencerão até 2025, por novas unidades a gás, um combustível menos poluente e mais barato.

O governo também quer que sejam abastecidas com gás do pré-sal ou importado uma série de térmicas que hoje têm contratos de suprimento com a Petrobras fechados sob regras de um programa de incentivo criado nos anos 2000. O MME ainda pretende, em meio às mudanças de regras, buscar mecanismos para fechar contratos de longo prazo para térmicas da Petrobras que hoje vendem a produção no mercado spot, as chamadas “usinas merchant”, bem como contratar térmicas para atender à demanda nos horários de pico de demanda do sistema.

Engie e a eficiência energética

A empresa francesa Engie planeja fazer da eficiência energética uma frente de trabalho com tendência a se tornar sua maior área de negócios no mundo nos próximos anos. “Depois de energia verde e infraestrutura de gás, nosso terceiro negócio já é a eficiência”, diz Isabelle Kocher, presidente global da companhia, em entrevista exclusiva ao Estado de S. Paulo.

No Brasil, a área também vem ganhando espaço para a Engie. Para aumentar a área de eficiência energética no país, a companhia comprou seis empresas de atividades diferentes, como serviços, consultoria e geração solar distribuída. A ideia é oferecer soluções como monitoramento do consumo de energia elétrica.

Amazonas Energia será notificada para restabelecer energia em até 48 horas

O fornecimento de energia elétrica aos municípios de Iranduba e Manacapuru, no Amazonas, foi interrompido sexta-feira (19/07), e a empresa responsável pelo abastecimento, a Amazonas Energia, diz que a situação só deve ser regularizada no final desta semana. O portal de notícias da revista IstoÉ informa que um grupo formado por deputados estaduais, defensores públicos, promotores e fiscais do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) esteve na região para verificar os impactos da falta de energia elétrica.

Diante dos prejuízos, a Amazonas Energia será notificada pela força-tarefa, hoje (24/07), para que restabeleça o fornecimento de energia em no máximo 48 horas, sob pena de sofrer medidas judiciais. A falta de energia na região afeta diretamente cerca de 200 mil pessoas. Em nota, a Amazonas Energia informou que enviou cinco grupos de geradores para as duas cidades afetadas. Eles serão usados no sistema de água, nos hospitais e no Fórum de Justiça.

PANORAMA DA MÍDIA

A BR Distribuidora foi privatizada ontem (23/07) com a venda de ações que pertenciam à Petrobras em oferta na bolsa de valores de São Paulo. Os papéis foram vendidos a R$ 24,50, movimentando R$ 8,56 bilhões, incluído lote adicional. Excluído 1,65% de custos sobre o valor da operação, o restante seguirá direto para o caixa da estatal. Resta ainda um lote suplementar – cuja venda ficará a critério dos bancos coordenadores da oferta e tem prazo mais dilatado –, que poderá elevar o montante total a R$ 9,63 bilhões. Esse é o destaque de hoje do jornal Valor Econômico.

A notícia que ganhou manchete na Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Correio Braziliense foi a prisão, ontem, dos quatro suspeitos de terem invadido o celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro, do procurador Deltan Dallagnol e de juízes federais e delegados. Eles foram presos pela Polícia Federal na capital paulista, em Araraquara e em Ribeirão Preto, no âmbito da Operação Spoofing, deflagrada a partir do inquérito aberto pela corporação para investigar o acesso não autorizado aos aparelhos de integrantes do Executivo e do Judiciário. Os nomes de todos detidos serão divulgados a partir do meio-dia de hoje, quando o sigilo do caso será levantado pela Justiça de Brasília.

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