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Gás de cozinha pode ficar mais caro com fracionamento – MegaExpresso – edição das 7h

A intenção do governo de permitir a venda fracionada de gás de cozinha, anunciada ontem (24/07), pode resultar em um combustível mais caro por metro cúbico do que na comercialização do tradicional botijão de 13 kg cheio com a perda de escala operacional, avaliam executivos do setor. Outra preocupação é a segurança da recarga.

De acordo com o jornal Extra, do grupo Globo, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, admite que o custo final poderá ser mais alto nessa modalidade, mas diz que o objetivo é dar mais flexibilidade ao consumidor na hora da compra. Segundo Oddone, a medida não deve sair do papel em menos de um ano, já que ainda são necessárias mudanças na regulação e a atração de empresas interessadas em atuar na recarga.

O preço final do gás seria mais alto porque a venda fracionada reduziria a escala de venda das distribuidoras sem reduzir o custo do carregamento do botijão na mesma proporção.

Petrobras vende polos por R$ 1,5 bilhão

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A Petrobrás vendeu ontem (24/07) mais dois campos produtores de petróleo e gás natural por US$ 1,5 bilhão. Foram vendidos os polos de Pampo e Enchova, na bacia de Campos, por US$ 851 milhões para a empresa norte-americana Trident e o campo de Baúna, na bacia de Santos, por US$ 665 milhões, para australiana Karoon. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo, na editoria de Negócios.

Nova gestão do BNDES preocupa setor elétrico

O Valor Econômico entrevistou especialistas e executivos do setor de energia elétrica sobre a nova gestão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob o comando de Gustavo Montezano. Segundo eles, a orientação para “abrir a caixa-preta” do banco, em referência à investigação de supostas irregularidades na concessão de financiamentos em gestões anteriores, poderá tirar o foco de um dos papéis históricos da instituição de fomentar a expansão da oferta de energia.

A reportagem ressalta que, de 2003 a 2018, o BNDES apoiou 635 projetos de geração, transmissão e distribuição de energia, além de eficiência energética, totalizando R$ 215 bilhões. O valor representa pouco mais de 58% do total investido nesses empreendimentos, R$ 368,9 bilhões.

Sunew lidera nova tecnologia em energia solar

Uma nova tecnologia de painéis solares vem ganhando adeptos entre grandes empresas no Brasil: os chamados filmes fotovoltaicos orgânicos (OPV, na sigla em inglês). São folhas de plástico leves, transparentes e flexíveis com células fotovoltaicas impressas. Em algumas aplicações, funcionam como um adesivo de energia solar. A capacidade de geração de eletricidade dos OPV ainda é bem menor que a dos painéis convencionais, mas a vantagem é que ele se amolda a janelas, paredes, latarias de carros e a outras superfícies onde seria inviável instalar as pesadas e rígidas placas feitas de silício.

O Valor Econômico traz hoje (15/07) uma reportagem sobre esse novo produto e informa que no Brasil, quem lidera as pesquisas e a produção de OPV é a Sunew, uma empresa que nasceu de um centro de pesquisas em energia solar, o CSEM Brasil, sediado em Belo Horizonte, e que agora dá seus primeiros passos fora do país, com uma unidade comercial em São Francisco, Vale Silício, nos EUA.

PANORAMA DA MÍDIA

Recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderão dar suporte a empréstimos bancários para o trabalhador. Este é destaque de hoje (25/07) do Valor Econômico, que explica como irão funcionar as novas regras do fundo, anunciadas ontem pelo governo federal. Entre as possibilidades de saque instituídas por medida provisória está a opção dada ao trabalhador de usar os recursos do FGTS que passarão a ser liberados pelo “saque-aniversário” como garantia de empréstimo bancário. Seria uma forma de antecipar o recebimento do dinheiro antes do mês de aniversário. Segundo o Ministério da Economia, as novas regras podem injetar R$ 63,2 bilhões na economia – R$ 40 bilhões seriam sacados do FGTS e R$ 23,2 bilhões, do PIS/Pasep.

A principal reportagem de hoje dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S. Paulo e Correio Braziliense é a Operação Spoofing, da Polícia Federal, que prendeu quatro hackers por suspeita de invasão de celulares de centenas de autoridades. A investigadores da operação, um dos suspeitos afirmou ter dado ao site The Intercept acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram, entre elas mensagens trocadas por procuradores da Lava Jato e o então juiz Sérgio Moro. As provas teriam sido encontradas em perícias, buscas e apreensões e baseadas em depoimentos dos presos.

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