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Na tentativa de superar crise fiscal, 17 estados preparam privatizações – MegaExpresso – edição das 10h

Dezessete estados brasileiros planejam vender empresas estatais, passar rodovias para a administração privada e formatar Parcerias Público-Privadas (PPPs) nos mais diversos setores, com o objetivo de gerar liquidez e tentar solucionar a crise fiscal que está comprometendo desde o pagamento de folha de pessoal até a manutenção dos serviços públicos básicos.

Levantamento feito pela Folha de S. Paulo aponta que os três estados da região Sul e São Paulo estão em processo mais avançado. No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) propôs a privatização das companhias de energia, gás e mineração e as operações foram aprovadas no dia 2 de julho pelos deputados. Apesar de não citar privatizações em seu plano, o governo catarinense está extinguindo ao menos quatro estatais ligadas às áreas de desenvolvimento, indústria, habitação e até uma corretora.

O governo do Paraná quer deixar com o setor privado a gestão de parques, presídios, hospitais e ferrovias. Está em fase de estudos a venda da empresa de fornecimento de gás natural (Compagas) e de internet (Copel Telecom), subsidiária da estatal de energia. No Rio de Janeiro, o governo planeja privatizar a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), que consta do Regime de Recuperação Fiscal celebrado com a União em 2017, quando a empresa foi colocada como garantia para a quitação de um empréstimo de R$ 2,9 bilhões com o banco BNP Paribas. A reportagem da Folha detalha os projetos de todos os estados que estão em busca de equilíbrio fiscal.

Petrobras abastece cargueiros iranianos

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A Petrobras começou a abastecer na madrugada de ontem (27/07) os dois cargueiros iranianos que estavam parados havia 50 dias no litoral do Paraná. O abastecimento foi autorizado após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anunciada na noite de quarta-feira. Os dois navios haviam ficado retidos porque a Petrobras se negava a fornecer o combustível temendo punições dos Estados Unidos, já que os cargueiros são alvo de sanções norte-americanas por causa do programa nuclear do Irã.

Na terça-feira, o Irã ameaçou cortar as importações do Brasil caso a Petrobras não reabastecesse os dois navios. O Irã é o quarto maior importador de produtos agrícolas brasileiros, respondendo por um terço de todos os embarques de milho do país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

As regiões Centro-Oeste e Sul recuperaram o nível de atividade econômica pré-crise, informa o jornal O Estado de S. Paulo. As duas regiões têm sido beneficiadas pelo agronegócio, que depende da demanda externa. É o que indica o índice Itaú para a atividade econômica que reúne empregos formais, comércio, indústria e agricultura. Já o Sudeste registra desempenho abaixo da média do país, por concentrar boa parte da indústria brasileira, o setor que mais sentiu os efeitos das dificuldades econômicas nos últimos cinco anos.

O jornal O Globo destaca que a Polícia Federal (PF) direcionou a investigação sobre os hackers que invadiram as contas do aplicativo Telegram de diversas autoridades, para os possíveis braços financeiros do grupo preso na última terça-feira (23/07). Para isso, a PF solicitou acesso às movimentações feitas com moedas criptografadas e aos sigilos bancários do hacker Walter Delgatti Neto para verificar, entre outras coisas, se a versão de que Delgatti não recebeu dinheiro para repassar as conversas dos procuradores da Lava-Jato ao site The Intercept Brasil é ou não verdadeira.

O destaque da edição de hoje (28/07) da Folha de S. Paulo é o trecho de entrevista do presidente Jair Bolsonaro, feita ontem, no Rio de Janeiro, em que ele declara que o jornalista americano e fundador do site The Intercept Brasil, Glenn Grenwald, “talvez pegue uma cana aqui no Brasil”. O site The Intercept Brasil tem publicado desde 9 de junho reportagens com base em diálogos vazados do ministro Sérgio Moro e de procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.

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