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Privatização da Eletrobras pode seguir modelo da BR Distribuidora – MegaExpresso – edição das 10h

O modelo da privatização da Eletrobras ainda não está definido, mas bancos de investimento já se reúnem com a companhia, que detém 51% das ações da companhia com direito a voto, informa o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, ainda há dúvida entre uma oferta primária, com emissão de novas ações, ou a abertura de capital de uma nova empresa, fruto da cisão de ativos.

Ainda de acordo com o jornal, a segunda opção é discutida porque algumas das empresas da Eletrobras devem permanecer públicas, como Itaipu e Eletronuclear. Bancos defendem o modelo da oferta da BR Distribuidora, cujo controle foi vendido em oferta subsequente ( follow on) e criou novo modelo de negócio, no qual a empresa tem capital pulverizado, com uma estatal como acionista minoritário. Procurada pela reportagem, a Eletrobras não comentou as informações.

Produção de petróleo em terra cai 50%

O jornal O Estado de S. Paulo informa que dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a produção de petróleo em terra do Brasil, o chamado onshore, caiu pela metade entre 2000 e 2019.

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A exploração da Petrobras nesse segmento é concentrada, sobretudo, no Nordeste, que abriga mais de 80% das reservas provadas do Brasil e 70% da produção. Segundo a ANP, a produção desse segmento caiu da média de 209,1 mil barris de petróleo por dia, no ano 2000, para 107,4 mil barris diários, em 2019 (média de 12 meses até maio).

Na direção oposta, alavancada pelo pré-sal, a produção total brasileira mais do que dobrou no mesmo período, de 1,2 milhão de barris para 2,6 milhões de barris por dia.

Pesquisa vai medir a qualidade no fornecimento de energia no Amapá

Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai avaliar a opinião do consumidor sobre o serviço oferecido pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) no estado, que em 2018 teve o pior desempenho do país, em levantamento de âmbito nacional.

O portal de notícias G1 informa que, para a edição deste ano, cinco municípios do Amapá foram sorteados e 300 moradores de domicílios serão entrevistados pela Aneel. A pesquisa vai questionar sobre o fornecimento de energia elétrica com o intuito de melhoria dos serviços. No Amapá, mais de 200 mil residências são atendidas.

Os questionários começaram a ser aplicados em 31 de julho e as visitas podem acontecer até 29 de outubro. As cidades sorteadas foram Macapá, Santana, Calçoene, Itaubal e Pracuúba, sendo a capital com o maior número de residências visitadas: 199. Os resultados farão parte da 20ª edição do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc), que elenca as concessionárias mais eficientes na visão da população.

Aneel amplia pressão sobre Enel Goiás

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá fiscalizar os serviços prestados pela Enel Distribuição Goiás, que tem sido alvo de críticas do governo local. A inspeção deve ocorrer entre os dias 23 e 27 de setembro. Em 2019, o número de reclamações de consumidores contra a distribuidora foi superior à registrada em todo o ano de 2016, antes da privatização da companhia. As informações são do jornal O Popular, de Goiás.

DESTAQUE DA MÍDIA

O destaque da edição deste domingo (04/08) da Folha de S. Paulo é sobre a intenção do governo federal de leiloar as frequências da telefonia de quinta geração (5G), até o primeiro semestre do próximo ano. De acordo com a reportagem, as teles resistem porque, com esse serviço, avaliam, estarão assinando o atestado de óbito da TV por assinatura. A capacidade de transmissão de dados muito maior do que a velocidade do 4G tornará desnecessário levar via cabo (coaxial ou fibra óptica) a conexão de internet às residências. O serviço de TV será possível de ser implementado pelas antenas de celular.

O Estado de S. Paulo informa que o governo federal prepara um mutirão para fechar acordos de conciliação com fazendeiros que questionam na Justiça a tomada de suas terras para a reforma agrária. São casos em que os proprietários defendem que o espaço é produtivo e não deveria ser desapropriado ou argumentam que receberam pouco pelos terrenos. O governo espera que as conciliações permitam, por exemplo, a devolução de uma terra desapropriada, ou parte dela, aos fazendeiros.

Mapeamento feito pelo jornal O Globo durante três meses em diários oficiais e com uso da Lei de Acesso à Informação sobre todos os assessores parlamentares da família Bolsonaro identificou 286 pessoas nomeadas nos gabinetes desde 1991. Foi nesse ano que o presidente Jair Bolsonaro assumiu seu primeiro mandato como deputado federal e deu início à trajetória da família na política. Do total de assessores contratados, após cruzamento de informações de bancos de dados públicos e redes sociais, a reportagem identificou que ao menos 102 têm algum parentesco ou relação familiar entre si, fazendo parte de 32 famílias diferentes. O número representa 35% do total dos funcionários indicados no período.

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