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Sobradinho vence seca após 20 meses e recupera economia no São Francisco – MegaExpresso – edição das 7h

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O volume útil do reservatório de Sobradinho (BA), o maior do rio São Francisco, passou de 1,8% no auge da seca, em novembro de 2017, para 42,7% na última quinta-feira (08/08).  Pouco menos de 20 meses depois dessa baixa recorde, quando o lago atingiu o seu nível mais baixo da história, Sobradinho volta ao nível de 2013, ano em que a seca começou a fustigar o semiárido do Nordeste.

Apesar do avanço, o volume ainda está longe de atingir o nível pré-seca. Em fevereiro de 2012, Sobradinho chegou a ter 88% de sua capacidade, que é de 34 milhões de metros cúbicos de água. A reportagem, publicada hoje (12/08) pelo jornal Folha de S. Paulo, destaca que a recuperação da barragem dá estabilidade à produção de energia pelas usinas hidrelétricas instaladas ao longo do São Francisco e abre perspectivas para a retomada econômica da região, que tem a fruticultura irrigada e piscicultura como carros-chefes.

Além de Sobradinho, a retomada do volume de água também avança nos demais reservatórios do Sistema Hídrico do Rio São Francisco. Em Três Marias (MG), o volume de água chegou a 72,7%. Em Itaparica, a barragem chegou a 37,8% do volume útil.

Novas regras de conexão impactam expansão do setor fotovoltaico

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O Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, traz hoje (12/08) uma reportagem sobre desafios enfrentados pelo setor de energia solar fotovoltaica para o seu desenvolvimento. Os desafios seriam a discussão sobre mudanças do aproveitamento dos créditos dos produtores de eletricidade por geração distribuída para abater da conta de luz e uma série de novas exigências feitas por distribuidoras de energia, por mais medidas e equipamentos de segurança para a conexão dos sistemas de geração distribuída na rede elétrica, o que tem encarecido o processo (às vezes chegando mais que triplicar o custo).

O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, ouvido pela reportagem, confirma que muitas concessionárias estão fazendo pedidos de novos equipamentos de proteção, muitas vezes redundantes, solicitando fotos de micro inversores e seus respectivos números (nesse caso, cada placa tem um micro inversor e a tarefa de fotografar cada um torna-se gigantesca), comprovação na Receita Federal de que o local é um estabelecimento comercial, exigência de versões impressas do projeto, inventário do poste de conexão, entre outras.

Presidente do Paraguai fala a Ministério Público sobre caso Itaipu

A Folha de S. Paulo informa que o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, recebeu ontem (11/08) um grupo de promotores em Assunção para responder questões relacionadas ao acordo assinado entre o país e o Brasil sobre Itaipu, que quase levou a seu impeachment. 

O Ministério Público paraguaio investiga possíveis irregularidades contidas no acordo, que permitiria a Assunção negociar com empresas privadas brasileiras parte de sua energia excedente. O acordo entre Brasil e Paraguai foi assinado em maio e chegou ao conhecimento da opinião pública em julho, provocando protestos pela imprensa e no Congresso do país vizinho. O documento acabou sendo cancelado pelo Paraguai no início de agosto.

BBCE prevê aval para operar com derivativos de energia elétrica

A plataforma eletrônica de negociação de contratos de energia elétrica BBCE espera obter até outubro o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como operadora de mercado de balcão organizado, o que permitirá oferecer a clientes negociações com derivativos de energia. A informação é do presidente da empresa, Carlos Ratto, e foi publicada hoje pelo portal do DCI – Diário do Comércio, Indústria e Serviços.

A reportagem explica que operações com derivativos de energia, em que investidores podem realizar apostas na evolução dos preços ou buscar proteção contra sua variação, já são realizadas entre agentes e registradas na bolsa B3, mas a ideia é oferecer negociações em tela desses contratos. A diferença entre essas operações e os negócios tradicionais de compra e venda de energia, registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), é que elas são puramente financeiras, e não envolvem a entrega física de eletricidade ao comprador.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico traz hoje (12/08), em destaque, uma entrevista com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o engenheiro Gustavo Montezano, que definiu um novo desenho para o BNDES, separando as áreas de negócios daquelas de apoio e de controle interno. Montezano espera transformar a instituição de fomento no “banco mais transparente do mundo” até o fim do ano. Sob sua gestão, banco deverá assumir mais risco em crédito e liquidez.

O jornal O Globo informa que o governo quer o fim do monopólio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na cobertura dos chamados benefícios de risco não programados (como auxílio-doença, acidente de trabalho e salário-maternidade) e já prepara um projeto de lei para abrir esse mercado ao setor privado. O volume que o INSS gasta com esse tipo de benefício chega a R$ 130 bilhões por ano, o equivalente a 22% da despesa anual do instituto.

O Estado de S. Paulo destaca que o ministro da Economia, Paulo Guedes, age para evitar que a divida judicial de estados chegue à União. Em situação de fragilidade fiscal, Estados e municípios devem R$ 113,5 bilhões em precatórios â valores devidos a pessoas físicas ou jurídicas após sentença definitiva na Justiça. A fatura pode chegar aos cofres da União, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) amplie decisão recente de obrigar o Tesouro Nacional a disponibilizar, de forma imediata, uma linha de crédito subsidiada para que os governos regionais quitem esse passivo. Segundo a reportagem, o tema foi abordado em conversa recente entre Paulo Guedes e o presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

A Folha de S. Paulo informa que o STF “arquivou todos os pedidos de impedimento ou suspeição feitos e analisados contra seus ministros em mais de três décadas, além de ter violado seu regimento em ações sobre imparcialidade, segundo pesquisa da FGV Direito SP”. De acordo com a reportagem, pesquisadores do Supremo em Pauta, projeto da Fundação Getulio Vargas, analisaram durante dois anos as chamadas arguições de impedimento ou suspeição – processos que levantam dúvidas sobre a isenção de um magistrado.

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