O Ministério de Minas e Energia (MME) irá propor mudança nos formatos dos próximos leilões de geração de energia, dividindo em até três produtos diferentes o que hoje é feito em uma única contratação. Inicialmente, a ideia é separar o lastro (capacidade total de produzir eletricidade, em MW) do produto energia (quantidade física que os equipamentos produzem). O lastro, por sua vez, seria dividido em outros dois subprodutos: lastro de capacidade e lastro de produção.
O objetivo é realizar leilões separados para cada produto com a sua precificação, mas todos seriam contratados ao mesmo tempo. A consulta pública sobre as novas regras será aberta pelo MME nos próximos dias para acatar as sugestões do mercado.
A informação foi publicada hoje (28/08) pela Agência Infra, mas já foi pauta em outros veículos na semana passada, a propósito do workshop “Lastro e Energia”, realizado em parceria entre o (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), como parte das discussões sobre a modernização do setor elétrico.
Geração de energia distribuída terá novas regras até o 1º semestre de 2020
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende definir até o primeiro semestre de 2020 novas regras para projetos de geração distribuída de energia, disse hoje (28/08) o diretor-geral do órgão regulador, André Pepitone, durante evento do setor elétrico, no Rio de Janeiro.
A nova regulamentação da geração distribuída, que envolve instalação de sistemas de geração por consumidores em telhados ou terrenos, por exemplo, já está em discussão na agência, em consulta pública que terá nova fase aberta em setembro ou outubro. Segundo Pepitone, o objetivo das mudanças em avaliação é distribuir melhor os custos gerados pela tecnologia que hoje são cobertos por subsídios como forma de incentivar as instalações, e as regras serão aplicadas apenas para novos projetos. A reportagem é da agência de notícias Reuters.
Modelo de capitalização da Eletrobras deve sair em breve, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (28/08), em evento do setor elétrico no Rio de Janeiro, que as articulações com o Congresso sobre a tramitação do projeto de capitalização da Eletrobras já foram iniciadas. “Muito em breve, será possível apresentar ao mercado um modelo robusto de capitalização da Eletrobras”, afirmou. O ministro disse ainda que irá se reunir com líderes dos partidos no Senado para discutir o futuro da estatal, sem informar, contudo, a data prevista para o encontro. A notícia foi publicada pelo Valor Investe, site de investimentos do Valor Econômico, e por outros canais de internet.
Aneel autoriza funcionamento de termelétrica no interior do Amazonas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o funcionamento da usina termelétrica (UTE) de Maués, no Amazonas, que está em período de teste desde segunda-feira (26/08). O conjunto de unidades geradoras da UTE deve fornecer capacidade instalada de 30.388 kW. A usina, que pertence ao grupo Oliveira Energia Geração e Serviços. amplia o fornecimento de energia elétrica ao município de Maués, localizado a quase 300 km de Manaus. As informações foram publicadas pelo site Portal do Holanda.
Voltalia mira geração distribuída no Brasil, além de leilões de energia
A agência de notícias Reuters informa que a empresa francesa Voltalia pretende investir em um novo negócio no Brasil, voltado a projetos de geração distribuída de energia e eficiência energética, além de continuar atenta a oportunidades em leilões do governo para novas usinas de geração renovável.
A informação é do presidente da empresa no país, Robert Klein. Segundo ele, a ideia é ter uma unidade no Brasil da Helexia, que atua no setor de serviços energéticos e foi adquirida recentemente pela Voltalia. A Helexia tem ampla experiência na instalação de painéis solares em telhados na Europa. “Como acreditamos muito nesse mercado no Brasil, decidimos implantar a Helexia para atuar nesse segmento e, justamente, para completar nossa gama de produtos”, afirmou Robert Klein.
Energia limpa impulsiona fusões e aquisições no Brasil, diz KPMG
As fusões e aquisições no setor de energia do Brasil podem bater recorde este ano, com a compra de ativos de energia renovável por investidores chineses e grandes petroleiras europeias, segundo a empresa de auditoria KPMG.
Dos 29 negócios do setor no primeiro semestre – um salto de 71% na comparação com o mesmo período do ano passado –, 17 ou 18 estavam associados a projetos de energia renovável, segundo Paulo Coimbra, sócio da KPMG no Brasil. As informações são da agência Bloomberg e foram publicadas pelo portal UOL.
Setor de biodiesel prevê estímulo aos investimentos
O jornal O Estado de S. Paulo informa que o setor de biodiesel prevê estímulo aos investimentos. O cronograma de aumento gradual da mistura do biocombustível ao diesel deve trazer R$ 6 bilhões em aportes até 2023. A partir de 1º de setembro, aumenta de 10% para 11% o percentual obrigatório de biodiesel misturado ao diesel comum. Segundo a Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), o volume adicional demandará cerca de 600 milhões de litros do biocombustível no período de um ano, ou seja, 3 milhões de toneladas de soja a mais para esta finalidade (o link da matéria não estava disponível até a publicação desta edição do MegaExpresso).
PANORAMA DA MÍDIA
O portal de notícias UOL informa que os governadores dos estados que compõem o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal defenderam hoje (28/08), em reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), que parte dos recursos do fundo da Lava Jato seja destinada às administrações estaduais para ações de preservação da floresta Amazônica. Eles querem R$ 400 milhões dos R$ 2,5 bilhões do fundo.
O portal G1 destaca que a primeira morte por sarampo desde 1997 foi confirmada hoje (28/08) em São Paulo. Vítima tinha 42 anos e não havia sido imunizada, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Até a semana passada, a secretaria registou 2.457 casos da doença, sendo 66% na capital.
