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Novo modelo de leilão da ANP tem oferta permanente – MegaExpresso – edição das 7h

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) inaugura hoje (10/09) uma nova modalidade de leilão – a cessão pública de oferta permanente – que funcionará como uma espécie de licitação sob demanda de áreas de óleo e gás para petroleiras, . O primeiro teste desse modelo oferecerá 273 blocos de exploração e 14 campos inativos, com acumulações marginais. Ao todo, 47 pequenas, médias e grandes empresas do setor estão inscritas para participar da rodada.

Em reportagem sobre o tema, o Valor Econômico explica que a oferta permanente é um mecanismo pelo qual o órgão regulador coloca à disposição do mercado, permanentemente, um pacote de ativos para compra sob demanda. São campos de baixa produtividade, devolvidos à União pelos antigos detentores da concessão, ou blocos exploratórios ofertados em leilões anteriores, mas não arrematados.

Pelo novo mecanismo, esses ativos ficam disponíveis para que as empresas, a qualquer momento, manifestem o interesse em adquirir as áreas ofertadas. Se confirmado, a ANP chama, então, uma sessão pública de ofertas, para que outras empresas possam competir pelas áreas. Nesse caso, o órgão regulador coloca em oferta não só os ativos que tenham despertado interesse das companhias, mas todas as áreas que estão dentro do mesmo setor, ou seja, das regiões que concentram os blocos atrativos.

Aposta em energia solar mira cidades isoladas da Amazônia

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A região amazônica ainda concentra a maior parte dos chamados sistemas isolados, que são regiões não conectadas à rede de transmissão e distribuição de energia do Brasil, dependentes de geradores caros e poluentes a diesel e óleo combustível. Segundo reportagem publicada hoje (10/09) pelo Valor Econômico, uma iniciativa privada pretende fomentar na região a geração de energia solar fotovoltaica, com ganhos também no desenvolvimento da indústria local e na geração de empregos.

A iniciativa partiu da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), em parceria com a Fundação Charles Stewart Mott. O objetivo é estimular políticas públicas voltadas à implementação de energia solar, principalmente no estado do Amazonas. O projeto prevê reuniões com prefeitos de 62 municípios que têm regiões isoladas no Amazonas, com apresentação e discussão de propostas para geração de energia menos poluente. A ABGD tem parceria com o Senai para formação de mão de obra qualificada no estado.

O Valor informa, ainda, que o Amazonas tem instalados 267 sistemas de geração distribuída, todos utilizando a fonte solar fotovoltaica, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa da ABGD é que o projeto possa no mínimo dobrar o número de instalações na região.

Metas e planos da Petrobras

Em sua coluna de hoje (10/09) no jornal O Globo, a jornalista Míriam Leitão analisa os planos da Petrobras para redução da dívida corporativa dos atuais US$ 100 bilhões para US$ 60 bilhões em dois anos. Segundo ela, a meta é considerada agressiva no setor e a intenção é que seja atingida com a venda de partes da companhia. Os valores arrecadados serão usados para pagamento antecipado de débitos. Já o dinheiro que virá da União, no programa de cessão onerosa, será usado para investir no próprio pré-sal.

De acordo com a análise, “a estatal tem que manter três bolas no ar: reduzir o endividamento, aumentar o investimento e enxugar custos. Ela tem uma dívida alta e precisa continuar ampliando a produção. Para manter a produção, precisa investir no mínimo US$ 3 bilhões por ano. O custo dos juros da dívida é de US$ 7 bilhões anuais”.

Petroleiras estimam demanda de mais de 1,2 mil poços até 2023

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que os planos de investimentos das operadoras com blocos exploratórios e campos de produção contratados no Brasil preveem a perfuração de 818 poços em terra e 393 poços marítimos entre 2019 e 2023.

De acordo com o portal E&P Brasil, que publicou a notícia, o levantamento da agência leva em conta os programas de investimento plurianual enviados, obrigatoriamente, pelas petroleiras e os compromissos firmados nos contratos de exploração. As estimativas, portanto, estão sujeitas a alterações. Para 2019, a previsão é que sejam perfurados 169 poços em terra e 78 no mar. Até a primeira semana de setembro, contudo, foram perfurados apenas 80 onshore e 24 offshore.

Um novo curto-circuito em Itaipu

O site BrasilAgro traz informações sobre as negociações em torno do novo acordo de Itaipu, que começará a ser negociado a partir desta semana com a vinda ao Brasil do presidente da estatal paraguaia ANDE, Luis Alberto Villordo Recalde.

O objetivo do governo paraguaio seria assegurar o direito de comercializar diretamente no Brasil o excedente da cota que lhe cabe da energia produzida pela usina binacional. O governo brasileiro, no entanto, tem demonstrado firme disposição de barrar a inclusão dessa cláusula no novo acordo.

A resistência do governo brasileiro representa o interesse das grandes empresas de geração que atuam no Brasil – da Eletrobras a grandes grupos privados. A fonte original das informações é a newsletter Relatório Reservado, especializada em economia.

Unidade de gestão de geradores da Comerc Energia cresceu 61% em dois anos

A unidade de Gestão de Geradores da Comerc Energia registrou um crescimento no portfólio de clientes de 61% nos últimos dois anos de atuação. Os destaques no período foram os setores fotovoltaico e hidrelétrico. De acordo com Marcelo Ávila, vice-presidente da empresa, as usinas termelétricas ainda representam a maior fatia do negócio, mas os projetos eólicos ganharam impulso. Segundo ele, a gestão de usinas fotovoltaicas e hidrelétricas ganharam e estão ganhando espaço rapidamente o negócio. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.

PANORAMA DA MÍDIA

A equipe econômica do governo espera obter R$ 200 bilhões com ‘nova CPMF’ (contribuição provisória sobre movimentação financeira), informa o jornal O Globo. De acordo com a reportagem, esse é o valor total que o governo terá que arrecadar para desonerar completamente a folha de pagamentos das empresas, principal objetivo da equipe econômica com a criação do imposto. Segundo o balanço mais recente da Receita Federal, foi esse o valor que as contribuições sobre salários pagas por empregadores renderam à União em 2017.

O principal destaque do jornal O Estado de S. Paulo é a articulação na esfera do Congresso para a volta de foro especial a políticos. De acordo com a reportagem, com aval do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEMRJ), um grupo de parlamentares liderados pelo deputado e jurista Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) quer impedir que juízes de primeira instância determinem medidas drásticas contra políticos, como prisão, quebra de sigilos bancário e telefônico, além de busca e apreensão. A intenção é blindar deputados, senadores, governadores, prefeitos, ministros e outros agentes públicos de investigações e julgamentos chamados no Congresso de “ativismo judicial”. A intenção é incluir a mudança na proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz o foro privilegiado no país a apenas cinco autoridades â presidente da República, vice, presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Valor Econômico destaca, na edição de hoje (10/09), que a regulamentação da venda de terras a estrangeiros divide os produtores rurais, mas ganhou impulso no Congresso Nacional graças a articulações da bancada ruralista, apoiada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Entidades do setor estimam que a abertura do mercado possa gerar investimentos de R$ 50 bilhões por ano.

A Folha de S. Paulo traz hoje uma matéria sobre a chamada ‘pauta de costumes’ defendida pela campanha do presidente Jair Bolsonaro, em 2018. De acordo com a reportagem, a expectativa de que temas da esfera do comportamento humano e social chegariam com força ao Congresso não se confirmou até agora e não deve sair do papel tão cedo. A reportagem destaca que a análise dos dez temas que estão no topo da lista de bandeiras ideológicas do presidente da República mostra que projetos como o da chamada Escola sem Partido e os que endurecem as proibições ao aborto, estão parados.

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