A Petrobras deu início à fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em quatro concessões de exploração e produção terrestres, localizadas no estado da Bahia, denominadas Polo Tucano Sul. Os habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento.
O Polo Tucano Sul compreende quatro concessões terrestres: campos de Fazenda Matinha, Conceição, Quererá e Fazenda Santa Rosa, que estão localizados no estado da Bahia, na Bacia do Tucano (localizada entre as Bacias Jatobá e Recôncavo), próximos aos municípios de Biritingas e Sátiro Dias. A Petrobras é operadora com 100% de participação nesses campos, que, em 2018, tiveram uma produção total média de cerca de 29,2 mil m3/dia de gás. Fonte: Agência Petrobras.
Petrobras olha oportunidades para se tornar exportadora de gás
O diretor de relacionamento institucional da Petrobras, Roberto Ardenghy, afirmou que a empresa vê potencial para se tornar um exportador de gás natural liquefeito (GNL), no futuro. Hoje, o Brasil é importador desse produto. O executivo destacou que a estatal espera por um aumento “muito grande” da produção, nos próximos anos, e que é preciso “pensar o que fazer com esse óleo e gás no futuro”.
“Estamos olhando o mercado de gás. Haverá um excedente de gás a ser comercializado [nos próximos anos], tanto no mercado brasileiro, mas também olhando o mercado internacional como um player, eventualmente como supridor de GNL”, afirmou, durante participação no Fórum Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) de Óleo e Gás. Fonte: Valor Econômico.
Neoenergia aprova construção de projeto eólico entre Bahia e Piauí
O Canal Energia informa que o Conselho de Administração da Neoenergia aprovou a construção da totalidade do Complexo Eólico de Oitis, composto por 12 parques eólicos entre a Bahia e o Piauí. O projeto terá 566,5 MW de capacidade instalada e desenvolvido pela Força Eólica do Brasil, sociedade controlada da holding.
Dois parques (Oitis 1 e Oitis 8) tiveram 30% da produção vendida no Leilão A-4/2019 e estão em fase de viabilização, enquanto os demais 10 parques (Oitis 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 21 e 22) terão a energia vendida no mercado livre, com fator de capacidade médio de 50%. Os novos parques vão demandar investimentos de cerca de R$ 1,9 bilhão e iniciarão operação comercial em meados de 2022.
Congresso prepara o terceiro projeto de lei sobre o novo modelo do setor elétrico
O relator da Comissão Especial do Código Brasileiro de Energia Elétrica, deputado Lafayette Andrada (PRB-MG), informou que o colegiado vai elaborar um novo projeto de lei tratando de uma reforma do setor elétrico brasileiro. Este seria o terceiro texto no Congresso Nacional sobre o assunto. Andrada explicou à Agência Infra que toda a legislação do setor será englobada no projeto a ser elaborado. “O que se pretende é fazer um projeto de lei, mas que será o código brasileiro de energia elétrica. É a reforma do setor elétrico no Brasil”, disse o deputado.
Reestruturação da Eletrobras em debate
O Jornal do Senado informa que a Comissão de Infraestrutura (CI) vai se reunir na próxima quinta-feira (26/09), em audiência pública, para discutir a reestruturação societária entre as subsidiárias Eletrosul Elétricas S.A e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). O objetivo da audiência é que sejam expostos os fundamentos técnicos, jurídicos, econômicos, trabalhistas e tributários que motivam a decisão da Eletrobras e os riscos fiscais para a operação de incorporações da Eletrosul pela CGTEE.
Hidrelétrica perde espaço e Brasil busca prever vento e sol para operar rede
Após décadas de domínio, as hidrelétricas caminham para perder o protagonismo na matriz elétrica do Brasil. A acelerada expansão das usinas eólicas e da geração solar fotovoltaica deverá levar a mudanças importantes na operação do sistema elétrico ao longo dos próximos anos. Este é o tema de reportagem produzida e distribuída hoje (20/09) pela agência de notícias Reuters.
Em meio a essa nova realidade, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem buscado ferramentas para lidar com a incerteza associada à produção dessas novas fontes renováveis. A agência de notícias informa que o ONS desenvolveu um aplicativo que utiliza dados de previsões de vento fornecidos por instituições especializadas para projetar a geração das usinas eólicas, e um sistema semelhante está sendo criado para permitir previsões também sobre a produção dos parques solares, que começam a ganhar espaço no país.
PANORAMA DA MÍDIA
A revista Época traz, como reportagem de capa da edição que chegou hoje (20/09) às bancas, os riscos que correm as famílias que optaram por não vacinar seus filhos. Doenças como o sarampo estão voltando e matando. Em relatório anual sobre os dez maiores riscos à saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu em 2019 a “hesitação em se vacinar”, que figura na lista ao lado de vírus como os de ebola, HIV, dengue e influenza, porque ameaça reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis por meio de vacinação.
Outro relatório recente da OMS indica que os casos de sarampo no mundo triplicaram neste ano. O número de casos globais notificados nos primeiros sete meses de 2019, mais de 360 mil, já é quase três vezes maior que o registrado no mesmo período de 2018. No Brasil, os dados mais recentes, divulgados em 13 de setembro e referentes aos 90 dias anteriores, somam 3.339 casos confirmados de sarampo em 16 estados. O surto maior é no estado de São Paulo, onde já foram registradas pelo menos três mortes em decorrência da doença.
O tema de destaque na última edição da revista Veja é o embate entre frentes que apoiaram, no ano passado, a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da República. “Bolsonaristas x Lavajatistas” é o título da reportagem. Como pano de fundo estão, segundo a revista, as eleições de 2022. Depois de oito meses de governo surgiram atritos, desconfiança e disputas pelo controle de cargos estratégicos. De acordo com a reportagem, Bolsonaro acha que ele e Moro juntos são imbatíveis nas urnas, mas teme que o ministro, mais popular que o presidente, lance candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2022.
A nova crise do petróleo, provocada pelos ataques do último sábado (14/09) à Aramco, na Arábia Saudita, é o principal destaque da IstoÉ Dinheiro. A reportagem coloca em foco os possíveis desdobramentos, no Brasil, da alta na cotação do barril do petróleo – como evitar o risco de nova greve dos caminhoneiros e, ao mesmo tempo, manter a autonomia da Petrobras na questão dos preços. A IstoÉ publica, como reportagem de capa, a chamada “CPI da Lava Toga”, que senadores pretendem instalar na Casa para investigar magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Valor Econômico traz hoje (20/09), no caderno “Eu & Fim de Semana”, uma entrevista com a atriz Fernanda Montenegro, que completa 90 anos no dia 16 de outubro e está lançando a biografia em que narra sua trajetória no teatro. O jornal destaca que a atriz pertence a uma geração que não apenas construiu uma trajetória no teatro, mas ajudou a criar o próprio teatro moderno brasileiro. Para Fernanda Montenegro, “a arte é o que determina o país, o que dá sentido de nação, é o batimento de um país, de um povo. Senão você é apenas um território, um país sem caráter”.