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Megaleilão de petróleo será mantido para 6 de novembro – MegaExpresso – edição das 7h

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O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, disse ontem (24/09) que o órgão regulador está preparado para realizar o megaleilão de petróleo da cessão onerosa no dia 6 de novembro. “Do ponto de vista regulatório, o leilão está resolvido. As regras estão postas”, disse, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

Oddone esclareceu que o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda precisa aprovar o edital, o que, eventualmente, pode obrigar o governo a fazer ajustes. O processo, no entanto, não está na pauta da sessão pública do TCU, a se realizar hoje (25/09). Além disso, a Câmara também precisa aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê o ressarcimento à Petrobras e que divide o bônus do leilão entre União, Estados e municípios – um valor de R$ 106,5 bilhões. As informações foram publicadas pelo jornal A Tarde, da Bahia, com conteúdo do Estadão.

Abertura do mercado de gás deixa Exxon otimista

A diretora comercial da Exxon Mobil no Brasil, Vania Carvalho, disse ontem (24/09) que a companhia está otimista com a abertura do mercado brasileiro de gás natural. Segundo ela, as mudanças regulatórias da indústria de gás, no país, estão “no caminho certo”, mas a abertura não será concluída no curto prazo.

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“O tempo para esse processo [de abertura] acontecer, de liberalização, não acontece muito rápido, é um processo muito demorado. Podemos mencionar o exemplo dos Estados Unidos, um mercado muito desenvolvido, mas onde esse processo começou há várias décadas até chegar ao ponto em que chegou. Na Europa, começou-se a se pensar na liberalização do mercado de gás no início dos anos 2000. E até hoje não está totalmente liberalizado. O governo vai ter que, nos próximos anos, manter um foco contínuo nesse processo. Teremos mudanças de governo nesse período, mas temos que continuar a manter o foco”, O comentário foi feito durante o FT Commodities Americas Summit 2019, realizado ontem no Rio de Janeiro. O encontro reuniu representantes da área econômica do governo e empresários, para discutir temas relacionados à sustentabilidade e desafios no mercado de commodities. A matéria é do jornal Valor Econômico.

Nova fiscalização da Enel será em outubro

O jornal O Popular, de Goiás, informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) programou para outubro nova fiscalização técnica em instalações da Enel Distribuição Goiás. Segundo a Aneel, o objetivo é fiscalizar possíveis inconsistências no serviço prestado pela concessionária no estado.

PANORAMA DA MÍDIA

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na sessão de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada ontem (24/09), em Nova York, é o destaque desta quarta-feira nos principais jornais do país.

“O presidente Jair Bolsonaro deixou de lado qualquer esforço de conciliação e fez discurso polêmico na abertura da Assembleia da ONU. Questionou a eficácia da entidade, atacou a França, citou o socialismo como ameaça a ser combatida, exaltou a ditadura militar no Brasil, fez referências religiosas e disse que questionamentos internacionais sobre a Amazônia ocultam interesses econômico.” (Valor Econômico)

Além do discurso do presidente Bolsonaro na ONU, o Valor Econômico também deu destaque ao predido de imoeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentado ontem pela deputada Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA. Ela acusa Trump de trair o juramento que fez ao assumir o cargo, atentar contra a segurança nacional e ferir a integridade da eleição de 2016.

O jornal O Estado de S. Paulo traz, no editorial da edição de hoje (25/09), críticas o pronunciamento do presidente Bolsonaro na ONU. Segundo o jornal, a expectativa era de um discurso conciliatório “para tentar desfazer os equívocos que ele e seus ministros mais radicais cometeram ao hostilizar diversos países e governos que vêm se mostrando preocupados com os incêndios e a devastação na Amazônia”. Na opinião do Estado, “Bolsonaro, assim (com o tom do discurso), erra em dobro: ao investir numa retórica antagonista, ameaça apartar o Brasil da sociedade das nações; e ao tratar de maneira leviana das questões ambientais, com as quais todos os que têm responsabilidade deveriam se preocupar, coloca em risco o futuro do país que governa. Tudo isso em nome de um ideário retrógrado e fantasioso”.

Entre as diversas matérias e análises sobre a estreia do presidente brasileiro na ONU, publicadas hoje pela Folha de S. Paulo, o jornal informa que Bolsonaro classificou o seu pronunciamento como “bastante objetivo e contundente”, mas “não agressivo”. “Eu estava buscando restabelecer a verdade das questões que estamos sendo acusados no Brasil.” A Folha publicou a íntegra do discurso.

Para a jornalista Miriam Leitão, do Globo, “o presidente Bolsonaro fez um discurso perdido no tempo e que foi uma perda de tempo. Um discurso na ONU é um momento precioso. Diante de uma plateia global, o que o governante deve se perguntar é como defender os interesses do país e nunca como fazer um acerto de contas individual. Mandar recados para o público interno é natural, mas não faz sentido falar apenas para um gueto ideológico. O agronegócio moderno, que cresceu com os investimentos em ciência e tecnologia, por exemplo, precisava de uma ajuda no esforço para evitar o fechamento dos mercados”.

Em entrevista ao Correio Braziliense, o presidente Jair Bolsonaro disse que, no discurso na ONU, teve de ”bater em vários pontos”, principalmente após semanas de ataques ao Brasil por causa da Amazônia. “Ele não mostra disposição para resolver rusgas com líder francês (Emmanuel Macron) e confirma que indicará filho à embaixada nos EUA”, informa o jornal.

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