O consumo de energia elétrica no país cresceu 3,7% na primeira quinzena de setembro. É o que aponta a Câmara de Comercialização da Energia Elétrica (CCEE) em seu boletim InfoMercado Quinzenal Dinâmico, com base em dados preliminares de medição dos valores médios coletados entre os dias 1º e 15 de setembro.
No período, o consumo no Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 62.034 MW médios (MWmed), acima dos 59.815 MWmed observados no mesmo período do ano passado. Já a geração de energia alcançou 64.147 Mwmed, volume 3,6% maior em relação aos 61.930 MWmed anotados na primeira quinzena de setembro de 2018.
O Ambiente de Contratação Regulada (ACR) apresentou crescimento no consumo de 4,3% em relação ao período de 1º a 15 de setembro do ano passado. O dado inclui a saída de clientes para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Excluindo esse movimento, a expansão seria de 6,2%. Já no ACL, houve um crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado, influenciado pela migração de clientes cativos para esse ambiente. Ao excluir o impacto da chegada de novas cargas, o mercado livre registraria uma retração de 1,9%. As informações foram publicadas pelo site Paranoá Energia.
Joint venture BP Bunge Bioenergia recebe aprovação do Cade
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a criação da joint venture BP Bunge Bioenergia, que vai combinar as divisões de negócios de cultivo de cana-de-açúcar, produção de açúcar, etanol e cogeração de energia a partir do bagaço da cana, realizadas em onze usinas no Brasil. A fusão foi anunciada em julho e a análise do Cade foi concluída segunda-feira (23/09).
Após a conclusão, a BP Biocombustíveis e a Bunge Brasil deterão, cada uma, 50% do capital social total e votante da joint venture. A nova companhia terá capacidade de moagem de 32 milhões de toneladas por ano. As informações foram publicadas pelo site Nova Cana.
Edital da Petrobras para startups e empresas inovadoras recebe mais de 250 inscrições
A Agência Petrobras informa que mais de 250 projetos, de 21 estados, foram inscritos no primeiro edital do programa Petrobras Conexões para Inovação, promovido em parceria com o Sebrae. Startups e empresas inovadoras de todas as regiões do Brasil submeteram propostas.
Após a seleção das vinte melhores propostas, a segunda fase do processo definirá os 10 projetos vencedores, que receberão de R$ 500 mil a R$1,5 milhão cada um, em financiamento. A publicação do resultado final e a contratação dos projetos deve acontecer até o fim do ano.
Aumenta procura por energia solar pelos produtores rurais de Mato Grosso
Mato Grosso é o quatro estado brasileiro com maior uso da energia solar fotovoltaica em propriedades rurais, residências e comércios, segundo ranking divulgado pela Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
O site Portal Solar, que publicou a informação, explica que a procura por sistemas fotovoltaicos na região está ligada ao aumento que a energia elétrica na zona rural terá no estado a partir do ano que vem, após a aprovação de mudanças para as alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Desse modo, muitos produtores estão investindo em usinas para a geração da própria energia nas propriedades, com o objetivo de redução de custos.
Campinas terá uma das maiores usinas do país para GD solar
O Canal Energia informa que a primeira usina fotovoltaica da TMW Energy, empresa de energia renovável e sustentável do Grupo Royal FIC, está sendo construída na Estância Jatobá, em Campinas (SP). A unidade terá capacidade de potência prevista para 4,75 MWp e com projeção para gerar 7.318.000 kWh de energia por ano, o que poderia abastecer aproximadamente 4 mil residências pelo período.
De acordo com a reportagem, o empreendimento, considerado um dos cinco maiores do Brasil em geração distribuída (GD), irá possibilitar dois modelos de negócio e distribuição: a geração compartilhada e o autoconsumo remoto.
No primeiro caso, duas ou mais empresas localizadas na área de concessão da distribuidora CPFL Paulista poderão se unir para compartilhar os créditos gerados pela usina da TMW para sua matriz ou filiais. Nesse caso, cada empresa contratante tem sua cota e seu contrato com a companhia. Já na modalidade autoconsumo remoto, uma única empresa é que poderá consumir os créditos de energia da usina, podendo repassá-los para sua matriz e filiais, ou seja, nesse modelo não há divisão dos créditos com outras empresas ou contratos.
PANORAMA DA MÍDIA
A Arábia Saudita restaurou a sua capacidade de produção de petróleo para 11,3 milhões de barris por dia – uma recuperação mais rápida do que o esperado, após os ataques de 14 de setembro às instalações petrolíferas da Saudi Aramco. A agência de notícias Reuters, que publicou a informação hoje (25/09), ressalta que os ataques inicialmente elevaram os preços do petróleo em 20%, apesar de terem caído logo depois, quando o país se comprometeu a recuperar rapidamente a produção.