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5G: gastos com energia tendem a aumentar – MegaExpresso – edição das 7h

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O Valor Econômico traz hoje (27/09) um caderno especial sobre a tecnologia 5G e a preocupação que desperta quanto a impactos na energia usada por operadoras e centros de dados. Segundo estudo da fornecedora de tecnologia Vertiv, o novo padrão poderá aumentar entre 150% e 170% o consumo total de energia elétrica pelas redes até 2026. Rafael Garrido, diretor-geral da Vertiv Brasil, explica que a 5G vai mudar a infraestrutura de telecomunicações, entre outras coisas, por possibilitar a computação de borda, ou edge computing.

O modelo prevê processamento de dados mais perto de onde eles são gerados, ou seja, perto do usuário. Para isso, pequenos e médios datacenters deverão ser instalados no país inteiro. Somada à alta velocidade inerente à 5G, a edge reduz muito a latência, que é o tempo que um sinal de comunicação leva para ir de um ponto a outro. Isso deverá deslanchar aplicações sensíveis a esse parâmetro, como carros autônomos. Por outro lado, significa mais processamento e mais energia gasta.

Um câncer chamado populismo tarifário

Claudio Sales e Eduardo Müller Monteiro, presidente e diretor executivo do Instituto Acende Brasil, respectivamente, escreveram um artigo para a edição de hoje (27/09) do Valor Econômico, em que criticam o que chamam de populismo tarifário no setor elétrico: “as ações de políticos que tentam impor um discurso ideológico para a definição de tarifa de eletricidade, uma disciplina eminentemente técnica”.

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Eles argumentam que “essa prática vinga com força em solo brasileiro, sem distinção entre regiões ou partidos políticos, mas o mais preocupante é que alguns membros do Congresso Nacional, que deveriam prezar pelo respeito aos papéis de cada uma das instituições nacionais, começaram a abusar de um tipo de iniciativa que até no nome carrega um tom pouco republicano: os Projetos de Decreto Legislativo para sustar reajustes tarifários que passaram por meticulosos cálculos da Aneel, agência reguladora do setor elétrico”.

Óleo em mar do Nordeste não é brasileiro, diz Ibama

A revista Veja destaca, em seu portal de notícias, que a Marinha e a Petrobras constataram, após análises, que a substância que atingiu nas últimas semanas praias de diversos estados do Nordeste é petróleo, produzido no exterior, mas de origem ainda não identificada. A informação é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

De acordo com a reportagem, uma série de ações estão sendo realizadas desde 2 de setembro entre Ibama, Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Marinha e a petroleira estatal, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo no meio ambiente. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ressaltou que está acompanhando o caso e que não foi identificado nenhum vazamento em atividades de produção e exploração de petróleo que possa explicar o óleo nas praias.

Crescimento de geração distribuída gera embate entre distribuidoras e investidores

O Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, traz hoje (27/09) uma reportagem sobre divergências entre distribuidoras de energia elétrica e investidores do setor de geração distribuída, em razão do forte crescimento do número de instalações desses sistemas no país. O jornal informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou um expressivo aumento de reclamações de instaladores relativas a dificuldades no relacionamento com distribuidoras

Segundo dados da agência, de janeiro a agosto deste ano, foram registradas 3.727 reclamações sobre dificuldades no processo de conexão de microgeração, ante 2.044 registros contabilizados ao longo dos 12 meses de 2018. As reclamações abrangem questões como perda de prazos, dificuldade de obter parecer de acesso, exigências das distribuidoras consideradas descabidas.

PANORAMA DA MÍDIA

A manchete de hoje (27/09) nos principais jornais do país é sobre a decisão de ontem do Supremo Tribunal Federal (STF), por 7 votos a 3, a favor de que delatados tenham o direito de apresentar suas alegações finais depois dos delatores, quando ambos são réus em uma mesma ação penal. O argumento dos ministros é o de que a manifestação simultânea – delatores e delatados – viola o direito ao contraditório e ao direito de defesa.

Os jornais explicam que o resultado abre brecha para a anulação de diversas sentenças da Operação Lava-Jato. Apesar de a maioria dos ministros já ter se manifestado favorável à tese de que delatados precisam se manifestar por último, o STF ainda não anunciou oficialmente o resultado. A decisão final foi adiada para a próxima quarta-feira, quando o tema voltará a ser discutido. (Valor Econômico, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense)

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