O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje (16/10) as diretrizes para a realização de leilões de energia existente com participação de energia nova. A entrega dos projetos é para 2024 e 2025, com prazo de fornecimento de 15 anos.
A informação foi divulgada pelo site do MME, segundo o qual, a iniciativa, inédita, prevê a substituição das usinas termelétricas a diesel por usinas a gás natural na geração de energia elétrica, que são consideradas mais baratas e menos poluentes.
O MME informa, ainda, que os leilões têm como objetivo recompor os contratos das distribuidoras provenientes dos leilões de energia nova realizados em 2005, 2006 e 2007, bem como contratos remanescentes do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Entre esses, há uma quantidade considerável de contratos na modalidade disponibilidade de fontes termelétricas com elevados Custos Variáveis Unitários (CVUs).
Segundo o Ministério, “com a implementação do Novo Mercado de Gás e com os avanços tecnológicos, teremos usinas a gás natural com menores CVUs, mais eficientes e que apresentam maior competitividade quando comparadas com as usinas atualmente existentes”
Renova Energia entra com pedido de recuperação judicial com dívida de R$ 3,1 bilhões
A Renova Energia, empresa de geração limpa de energia elétrica que tem entre seus controladores a estatal mineira Cemig, entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (16/10), segundo comunicado da companhia.
O pedido de recuperação judicial contempla obrigações totais de R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 834 milhões correspondentes a débitos “intercompany” e R$ 980 milhões a débitos com os atuais acionistas.
A agência Reuters, que divulgou a notícia no início da manhã de hoje, esclarece que o movimento acontece após o fracasso neste mês de uma tentativa da Renova de vender à AES Tietê seu parque eólico Alto Sertão III, que está paralisado por falta de recursos após 90% das obras concluídas.
O empreendimento ainda tem uma dívida de quase R$ 1 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Criada em 2001, a Renova chegou a ser vista como uma das mais promissoras empresas do setor de energia limpa do Brasil.
Eneva quer investir em energia solar e gás natural no Piauí
O site TN Petróleo informa que o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), reuniu-se com o diretor de relações institucionais da empresa Eneva, Damian Popolo, e com sua equipe técnica, na última segunda-feira (14/10). De acordo com a informação, a Eneva, maior operadora privada de gás do Brasil, demonstrou interesse em investir na área de energia solar e também na extração de gás natural, no Piauí. A empresa já investe no Maranhão, no setor de gás e petróleo.
Segundo o governador, ficou acertado que um Grupo de Trabalho do estado irá acompanhar a empresa com todas as informações necessárias. “Eles vão analisar e dialogar com o Ministério de Minas e Energia e com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Naatural e Biocombustíveis (ANP), a viabilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP)”, afirmou Dias.
Energia em debate, dia 21, na Fiesp
A Federação das Indústrias do Estado de S. Paulo (Fiesp) irá realizar, na próxima segunda-feira (21/10), o workshop “Encontro com o Futuro”, que tratará dos futuros cenários dos setores de telecomunicações e transportes. Como parte da programação, será realizado, também, o painel Futuro da Energia, a partir das 14h30, com a participação de especialistas do setor, que irão debater os impactos das transformações do setor de energia elétrica na infraestrutura brasileira. A informação foi publicada pelo site TN Petróleo.
Análise de imagens de satélite do Ibama não localiza manchas de petróleo na superfície do oceano
O portal de notícias G1 informa que o monitoramento de imagens de satélite da costa brasileira para investigar a origem das manchas de óleo no Nordeste não mostra indícios da substância na superfície marinha. O resultado da análise reforça a teoria de que o óleo, que já contamina 166 localidades, não veio boiando pelo oceano até atingir as praias, mas que estava submerso, o que dificulta a localização da origem do vazamento.
A informação foi obtida pelo portal em entrevistas com servidores do setor de emergências ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em nota, o instituto confirmou apenas que “monitora as áreas atingidas utilizando imagens de satélite disponíveis e com sobrevoos” e que “não foram detectadas manchas de óleo visíveis.”
A Agência Petrobras, por sua vez, informa que, desde o dia 12 de setembro, a empresa já coletou mais de 200 toneladas de resíduos oleosos (mistura e óleo e areia) em praias do Nordeste.
Energia com preço menor no DF
O Correio Braziliense informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, redução de 6,79% nas tarifas da Companhia Energética de Brasília (CEB Distribuição). Para clientes atendidos na baixa tensão, a redução média será de 6,91%, e para os consumidores residenciais a queda chegará a 7,05%. Para as contas dos consumidores atendidos na alta-tensão, a redução média será de 6,52%. As novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de outubro de 2019 e atingem 1,1 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal. O link da matéria não está disponível na internet.
PANORAMA DA MÍDIA
Os portais de notícias do Estado de S. Paulo e do Valor Econômico informam que a Medida Provisória (MP) do Contribuinte Legal, assinada hoje (16/10) pelo presidente Jair Bolsonaro, poderá auxiliar na regularização de até 1,9 milhão de devedores, cujos débitos com a União na dívida ativa superam R$ 1,4 trilhão.
Em outra frente, o Ministério da Economia quer encerrar centenas de milhares de processos que ultrapassam R$ 600 bilhões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O governo afirma que o programa será alternativa à concessão reiterada de parcelamentos especiais (Refis).
A Folha de S. Paulo informa, em seu site, que morreu nesta quarta-feira, aos 93 anos, o ex-presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão, que estava internado em um hospital de São Paulo, para recuperação de cirurgia.
Brandão deixou a presidência do conselho de administração do Bradesco em 2017, aos 91 anos. O banqueiro esteve à frente da instituição por 76 anos.