A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um efeito negativo de 7,8% para a quinta revisão tarifária periódica da CPFL Piratininga. A distribuidora atende 27 municípios do interior de São Paulo, com 1,7 milhão de unidades consumidoras, das quais, 43% (6,2 TWh) correspondem a clientes do mercado livre de energia.
Os consumidores em baixa tensão terão uma redução de 11,28%, enquanto que os atendidos em alta tensão terão uma redução de 1,77%. A grande diferença acontece pelos encargos setoriais, como o pagamento antecipado da Conta-ACR, que não são estendidos aos consumidores de alta tensão.
A redução de 11,28% dos consumidores de baixa tensão é responsável por um salto da CPFL Piratininga para estar entre as distribuidoras com as menores tarifas de energia do país. A empresa saiu da 26ª posição para 4ª, com um valor de R$ 490,18 /MWh.
Para os indicadores de qualidade, a Aneel estabeleceu o limite de Duração Equivalente da Interrupção de Energia por Unidade Consumidora (DEC), de 6,4 para 2019 e 2020; de 6,2 para os dois anos seguintes, chegando a 6 em 2023. Para o FEC, que é a frequência dessa interrupção, a trajetória limite começa em 5,7 em 2020, e termina em 5 em 2023.
Já o referencial regulatório para as perdas técnicas (sobre a energia injetada) para o ciclo de 2020 a 2022, foi estabelecido em 4,75%, e o de perdas não técnicas (sobre o mercado de baixa tensão), será de 4,93% para o mesmo período.